Tag Archives: SARS-CoV-2

Site da Rede Genômica implementa recurso de acessibilidade

A Rede Genômica Fiocruz anunciou a implementação de um recurso de acessibilidade, o chamado texto alternativo, que torna o material de divulgação científica produzido para o seu site mais acessível a pessoas com deficiência visual. Esta ação visa melhorar a acessibilidade e a inclusão de pessoas com baixa visão ou cegueira. Os textos explicativos do site da Rede costumam vir acompanhados de imagens esquemáticas e infográficos, que ilustram processos como a entrada do vírus nas células, o efeito de mutações na possibilidade de reinfecção e alguns dos métodos de laboratório utilizados pelos grupos de pesquisa para estudar o genoma do Sars-CoV-2.

O problema de acessibilidade que estas informações trazem é que, ao contrário do conteúdo em texto, estes esquemas em formato de imagem não são compatíveis com os chamados “leitores de tela”, aplicativos utilizados para auxiliar pessoas com deficiência visual a navegar em computadores. Mesmo leitores de tela que conseguem interpretar texto embutido em imagens não têm a capacidade de interpretar e descrever os elementos pictográficos destes esquemas, o que resulta em exclusão, uma vez que esta informação não estaria disponível a quem usa leitores de tela.

Leia Mais

InfoGripe: SRAG por Covid-19 continua crescendo no Brasil

Divulgado nesta terça-feira (29/11), o novo Boletim InfoGripe Fiocruz continua mantendo o alerta para o crescimento claro dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em estados de todas as regiões do país. Essa tendência, que já se observa em 20 de 27 unidades da federação, está presente especialmente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos.

aumento nas tendências de curto (últimas três semanas) e longo prazo (últimas seis semanas) e é compatível com os números de Covid-19. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 47, período de 20 a 26 de novembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 28 de novembro.

Leia Mais
Foto destacada: divulgação

Vacina brasileira contra a COVID-19 começa a ser testada em humanos

Denominado SpiN-Tec, o imunizante foi desenvolvido por grupos da UFMG, Fiocruz e USP com o objetivo de estimular a imunidade celular contra o vírus SARS-CoV-2. As duas primeiras fases do estudo clínico serão realizadas em Belo Horizonte e mais de mil voluntários já se inscreveram.

Os primeiros testes em humanos da SpiN-Tec, vacina contra a COVID-19 desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais e financiada por instituições brasileiras, começaram na sexta-feira (25/11), na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG).

Leia Mais
Foto destacada: Amanda Passos e Flávio Protasio Veras

Infecção de células da gordura visceral pode contribuir para o agravamento da COVID-19, sugere estudo

Cultura de adipócitos diferenciados: em vermelho os lipídeos; em verde a proteína ACE-2, que serve de receptor para o SARS-CoV-2; em azul o núcleo celular.

Experimentos conduzidos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade de São Paulo (USP) indicam que a gordura visceral – aquela que envolve os órgãos vitais e é considerada um fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão – contribui mais para o agravamento da COVID-19 do que a gordura existente abaixo da pele, que dá forma aos infames “pneuzinhos”.

Leia Mais
Foto destacada: divulgação

Descoberto novo mecanismo associado ao agravamento da COVID-19

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a forma grave da COVID-19 está associada ao desequilíbrio em uma importante via de sinalização do sistema imune. Além de ajudar a explicar em nível molecular por que parte dos infectados pelo SARS-CoV-2 desenvolve uma inflamação sistêmica potencialmente fatal, o achado abre caminho para o desenvolvimento de terapias mais específicas.

No estudo – financiado pela FAPESP e publicado na revista Frontiers in Immunology – foi identificada a ocorrência de uma desregulação no sistema de sinalização da resposta imune mediada por moléculas de ATP (trifosfato de adenosina), uma das principais fontes de energia para a realização dos processos celulares. Além de apresentarem maior quantidade de ATP no sangue, pacientes com a forma grave da doença tinham menor quantidade de adenosina, molécula gerada a partir da degradação do ATP.

Leia Mais
Foto destacada: Gerd Altmann/Pixabay

Estudo desvenda mecanismo imune responsável por parte dos casos fatais de COVID-19

Enquanto alguns pacientes morrem com alta carga viral e pouca inflamação, outros são vitimados por complicações inflamatórias que surgem após a eliminação do vírus do organismo. Os casos deste segundo grupo, segundo cientistas da USP, têm relação com a permanente ativação de um mecanismo inflamatório chamado inflamassoma. Achados podem orientar abordagens terapêuticas personalizadas

Estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) ajuda a entender, em nível molecular, por que parte dos infectados pelo SARS-CoV-2 desenvolve uma inflamação sistêmica potencialmente fatal mesmo após eliminar o vírus do organismo. Esses pacientes geralmente passam dias internados em terapia intensiva, com necessidade de ventilação mecânica, e apresentam complicações como fibrose pulmonar e trombose.

Leia Mais

Covid: por que tosse persiste após doença e o que fazer contra ela

A tosse é um sintoma socialmente estranho, principalmente desde que a pandemia de covid-19 começou.

O problema é que a tosse pode persistir por semanas ou meses após a infecção ter desaparecido. Cerca de 2,5% das pessoas continuam tossindo um ano após serem infectadas com a covid.

Leia Mais

Testes para covid: o que explica teste negativo em tantos infectados

Nos últimos meses, uma cena tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e no mundo: a pessoa começa a apresentar sintomas típicos de covid (tosse, coriza, febre…), faz o teste rápido de antígeno e o resultado dá negativo.

Ela continua a ter os incômodos e, um ou dois dias depois, repete o exame que, aí sim, confirma a infecção pelo coronavírus.

Leia Mais

Testes rápidos para covid são confiáveis? O que revelam pesquisas nos EUA

Desde maio de 2022, os Estados Unidos estão vivendo outro aumento no número de casos de covid-19.

Altas taxas de infecção na Europa e na Ásia, junto ao surgimento contínuo de novas subvariantes, como a ômicron BA.4 e BA.5, levantam preocupações de que outro surto possa estar a caminho.

Leia Mais

Sars-CoV-2: Rede detecta linhagens com potencial de maior transmissibilidade

A Rede Genômica Fiocruz divulgou, nesta segunda-feira (13/6), novos dados a respeito das linhagens e variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil. Os dados são computados semanalmente na plataforma da Rede com a obtenção de dados da plataforma EpiCoV da Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), uma plataforma internacional para compartilhamento de dados genômicos dos vírus de influenza e Sars-CoV-2. Os dados se referem ao período de 20 de maio a 2 de junho. A atualização da Rede Genômica Fiocruz informa a caracterização genômica de sete casos confirmados por RT-PCR de coinfecção pelos vírus Sars-CoV-2 e influenza e ainda 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção pela Ômicron. Os novos dados também destacam a substituição da linhagem BA.1 pela linhagem BA.2 e o aumento na detecção entre os meses de maio e junho das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral.

Até o fechamento desta atualização, a Rede Genômica Fiocruz já produziu e enviou, para as vigilâncias e laboratórios estaduais, um total de 709 relatórios, que continham 45.657 genomas. A produção de genomas foi realizada por 6 das 8 unidades da Fiocruz habilitadas para esta função. Destes genomas, 43.197 foram depositados na base de dados EpiCoV do Gisaid pelas oito unidades de sequenciamento. Esse trabalho é feito pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros sete estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Pernambuco). Esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados e ao Distrito Federal.

Leia Mais