Tag Archives: Sarampo

Cidade do Rio vacina trabalhadores do turismo contra sarampo: Santos Dumont será um dos primeiros locais a receber a campanha

O município do Rio de Janeiro iniciou, nesta terça-feira (5), uma mobilização para atualizar a vacinação de trabalhadores do setor de turismo contra o sarampo. Além dos postos de saúde e super centros de vacinação, o imunizante estará disponível em locais de concentração desses profissionais.

O Aeroporto Santos Dumont será um dos primeiros locais a receber a campanha. O Rio de Janeiro é um dos principais turísticos do país e sediará a reunião de cúpula do G20, além de eventos paralelos ao fórum de líderes, como o G20 Social, nas próximas semanas.

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Cobertura vacinal contra sarampo no DF alcança 73,7% em 2023. Organização Mundial de Saúde recomenda 95%

O Distrito Federal alcançou 73,7% de cobertura vacinal contra o sarampo ao longo de 2023. O índice está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 95%.

Em fevereiro, a entidade voltou a alertar sobre o aumento de casos de sarampo no mundo. “Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo”, avaliou a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Natasha também citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

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OMS alerta para aumento de casos de sarampo no mundo. Mais de 300 mil casos da doença foram registrados em 2023

A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar para o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. “Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo”, avaliou a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Em coletiva de imprensa em Genebra, ela citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

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Sarampo: por que Brasil não tem casos enquanto mortes aumentam no mundo?

O Brasil vive uma certa calmaria quando o assunto é sarampo.

Segundo o Ministério da Saúde, não foram registrados novos casos da doença desde 2022, e a cobertura vacinal subiu mais de 10% nos últimos dois anos.

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Sarampo matava mais de 2,6 milhões por ano no mundo antes de vacinas. No Brasil, imunização contra a doença teve início em 1967

Integrante da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações do Estado de São Paulo, Guido Levi conta que no início dos anos 2000 foi chamado por um grupo de residentes em uma enfermaria de doenças infecciosas em São Paulo. Os jovens médicos estavam intrigados que nenhum exame proposto havia detectado a causa de erupções cutâneas e febre alta que haviam levado uma criança à internação.

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Multivacinação no Acre começa neste sábado. Ministério prevê busca ativa de não vacinados em todo o estado

A campanha de multivacinação no Acre começa no próximo sábado (27). A proposta é ampliar as coberturas de vacinas do calendário da criança e do adolescente, classificadas pelo Ministério da Saúde como fundamentais para evitar o retorno e o agravamento de doenças já eliminadas no país, como a poliomielite e o sarampo.  

A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação e prevê ainda o monitoramento ativo de registros de paralisia flácida aguda – que pode indicar casos de pólio, também conhecida como paralisia infantil. A pasta pretende ampliar a busca ativa de não vacinados em todo o estado.

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Por que é essencial se proteger do sarampo, doença que causa amnésia imunológica

O sarampo é perigoso por seus efeitos diretos e também pelo dano ao sistema de defesa 

Era tarde da noite, em 15 de novembro de 2019, na ilha de Upolu, em Samoa — uma minúscula mancha verde no Oceano Pacífico, em algum lugar entre o Havaí e a Nova Zelândia. Autoridades do governo corriam para participar de uma reunião na região do porto, na capital, a fim de debater uma questão de saúde pública urgente. Ao final da noite, eles haviam declarado estado de emergência, com início imediato.

Três meses antes, um morador local havia desenvolvido uma erupção cutânea com manchas marrons-avermelhadas, depois de desembarcar de um voo vindo da Nova Zelândia, onde havia uma epidemia de sarampo. A pessoa foi rapidamente diagnosticada como um caso “suspeito”, mas nenhuma medida adicional foi tomada.

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Toxoplasmose e rubéola são temas do Boletim Eletrônico da Biblioteca de Manguinhos

A 132ª edição do Boletim Eletrônico da Biblioteca de Manguinhos traz artigos sobre propriedade intelectual, toxoplasmose e rubéola. A iniciativa visa ampliar o acesso à informação científica em saúde, principalmente em relação a doenças infecciosas e parasitárias.

No boletim, o leitor terá acesso às revistas científicas ao clicar nos títulos, a todo o conteúdo dos artigos no link “leia” e a fontes de informação qualificadas sobre temáticas específicas selecionadas por profissionais de informação do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz, em edições mensais.

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Fiocruz pra Você vacinará crianças neste sábado (19/10)

A Fiocruz realizará neste sábado (19/10), no Rio de Janeiro, o Fiocruz pra Você. Na 26ª edição, será oferecida gratuitamente a vacina para tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). O evento contará com um ato em favor da vacinação – colaboradores, gestores, autoridades e moradores das comunidades vizinhas se reunirão para uma foto aérea às 11h. A ideia é formar uma grande gota simbólica, que será registrada por um drone. A ação faz parte da programação dos 120 anos da Fundação.

O evento, que reforça anualmente a campanha nacional de vacinação, também oferecerá ao público dezenas de atividades culturais, de divulgação científica e promoção da saúde. Crianças maiores de 6 meses e até 4 anos, 11 meses e 29 dias poderão ser vacinadas nos campi de Manguinhos, Farmanguinhos, em Jacarepaguá, e no Palácio Itaboraí, em Petrópolis, das 8 às 17 horas.

A importância da campanha de vacinação e da ação promovida pela Fiocruz destaca-se mais ainda pelo fato de que nos últimos dois anos os índices de cobertura vacinal das principais vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado queda. Doenças como poliomielite, sarampo e outras já consideradas eliminadas ou erradicadas no país são ameaças se a população não compreender o alerta para os riscos da não vacinação.

Com dois palcos — perto do Castelo Mourisco e no Parque da Ciência, do Museu da Vida —, o campus de Manguinhos contará com apresentações de música, teatro e dança, e a presença de especialistas para falar sobre a importância da vacinação. Além das oficinas de pipas, pintura facial e desenho, o campus também receberá exposições interativas e rodas de conversa. Serão dois postos de vacinação dentro do campus, localizados na Biblioteca de Manguinhos e na Clínica da Família Victor Valla. Veja a programação completa em Manguinhos.

O Fiocruz pra Você teve início em 1993 e, desde então, a instituição procura associar o Dia Nacional de Vacinação a um dia de luta por uma vida saudável e digna para todos. Durante o evento, são realizadas diversas ações de conscientização sobre temas atuais, disseminação de conhecimento da área da saúde, além de atividades culturais, artísticas e de promoção à saúde.

Destaques

A programação ainda prevê apresentações do coletivo Na Favela Tem Talento, do Coral Flor do Mangue e grupo de Tambores e da Escola de Música de Manguinhos, no palco do Parque da Ciência, no Museu da Vida. Ao longo do dia também haverá distribuição de picolés, algodão doce, pipoca e maçã do amor. Na área externa da Biblioteca de Manguinhos, os presentes poderão participar também de uma Roda de Capoeira e do Laboratório Culinário de Manguinhos. Na Cavalariça, a instalação O Muro permitirá a interação com registros fotográficos produzidos por crianças e jovens da comunidade do Jacaré, e alude à ideia da desconstrução de muros sociais, segundo o idealizador Hélio Rodrigues.

Farmanguinhos / CTM

No Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), na unidade da Fiocruz em Jacarepaguá, a programação do Fiocruz pra Você terá serviços de cidadania para a população que for ao evento mediante a distribuição de senhas, como emissão de primeira e segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito, 1ª e 2º via de identidade, cadastro e desbloqueio do programa Bolsa Família e matrícula nas redes de ensino. Será ofertada, mediante a distribuição de senhas, a vacina de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) das 9h às 17h, para crianças maiores de 6 meses e menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias. Confira a programação completa da unidade aqui.

Fiocruz Petrópolis

O Fiocruz Pra Você em Petrópolis será no Palácio Itaboraí, e tem em sua programação atividades como show de mágica e circo, oficinas de plantio e saúde bucal, feira agroecológica, e brinquedos para as crianças presentes. Será ofertada a vacina do sarampo para crianças maiores de 6 meses e menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias. A vacinação será feita de 8h às 17h. Confira também a programação completa.

Veja também o Especial Vacinação da Agência Fiocruz de Notícias.

A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir contra doenças

Olhar seu filho levar aquela picadinha nos primeiros dias de vida é uma cena nada agradável de assistir. Apesar do desconforto, mesmo em adultos, é importante entendermos que a “picadinha” deve ser parte da nossa rotina, sendo fundamental para evitar doenças graves. Receber a vacina é uma das formas mais seguras para evitar doenças. Esta proteção, tão importante em diversas fases da vida, está disponível gratuitamente nos serviços públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Há mais de 100 anos, em 1904, aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. Porém, as ações de imunização eram caracterizadas pela descontinuidade e pela baixa área de cobertura.

Para mudar essa realidade, foi criado, em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.  O Programa transformou o Brasil em um dos países que oferece o maior número de vacinas do mundo .

Ainda assim, muitas pessoas deixam de atualizar a caderneta de vacinação por inúmeros motivos que vão desde ao esquecimento até por decisões ideológicas, incluindo a dúvida da efetividade e segurança das vacinas. As vacinas feitas no Brasil, além de serem produzidas com alta tecnologia, atendem a todo o processo de qualidade de produção exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As vacinas são seguras, evitam o agravamento de doenças, internações e até mesmo óbitos.  Um exemplo disso é que estudos demonstram que a imunização da gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe.

As vacinas são produzidas a partir de organismos enfraquecidos, mortos ou alguns derivados, podendo ser administradas por meio de injeção ou por via oral. Quando a pessoa é vacinada, o corpo detecta a substância e produz uma defesa: os anticorpos, que permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro.

O Programa Nacional de Imunizações tem como missão o controle, a eliminação e a erradicação de doenças. É responsável por definir o Calendário Nacional de Vacinação, de acordo com critérios epidemiológicos e o risco de adoecimento da população.

Como o programa vem sendo desenvolvido há algum tempo, a oferta das vacinas no Brasil já colhe resultados importantes para o país como a erradicação da varíola, eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, e a interrupção da transmissão da poliomielite.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que a vacina é somente para crianças, é importante atualizar a vacinação em todas as idades para evitar o retorno de doenças já erradicadas ou eliminadas.

Atualmente, são oferecidas à população brasileira 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.  São mais de 300 milhões de doses, por ano, todas adquiridas pelo Ministério da Saúde e distribuidas aos estados e municípios visando à imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Elas são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país, gratuitamente, para combater mais de 20 doenças. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como pessoas que vivem com HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Fique atento ao calendário de vacinação e mantenha sua carteira sempre atualizada! Acesse o Calendário Nacional de Vacinação aqui!

Conheça algumas doenças que podem ser evitadas graças às vacinas disponíveis no SUS:

  • Poliomelite é uma doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados. Vacina poliomielite inativada -VIP e vacina oral poliomielite – VOP
  • tétano é uma infecção, causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Vacinas: Penta/DTP, Dupla adulto
  • coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. Vacinas: Penta/DTP
  • sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. Vacinas: Tríplice viral e tetra viral e tetra viral Vacina: Penta/DTP
  • rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. Vacinas: Tríplice viral e tetra viral
  • caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula. O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Vacinas: Tríplice viral e tetra viral
  • febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte. Vacina: febre amarela
  • difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. Vacinas: Penta/DTP, Dupla adulto e DTPadTpa
  • Hepatite B é uma doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado. Vacina: Hepatite B
  • tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. O principal sintoma é a tosse (seca ou produtiva). Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse por três semanas ou mais) seja investigado para a tuberculose. Há outros sinais e sintomas, além da tosse que podem estar presentes, tais como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. Vacina: BCG
  • hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”. Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Geralmente, não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
  • O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano –  HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Vacina: HPV
  • Meningite C – Meningites são inflamações nas membranas que recobrem o sistema nervoso central (as meninges). Podem ser causadas por vários microorganismos como bactérias, fungos, vírus e parasitas, além de alguns agentes não infecciosos. A bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) é um dos agentes mais importantes, por apresentar incidência e letalidade consideráveis, além de ser capaz de produzir surtos. A infecção pelo meningococo (doença meningocócica) pode manifestar-se de várias formas, com ou sem acometimento das meninges, e pode ou não determinar sequelas. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, prostração, convulsões e sinais de irritação meníngea, estes muitas vezes ausentes em lactentes. A Introdução da vacina meningocócica C con¬jugada, no Calendário Nacional de Vacinação representou um enorme avanço no controle da doença meningocócica causada pelo sorogrupo C.
  • Pneumonias, meningintes, otites e até sinusites. Vacina: Pneumocócia 10v. As infecção por Streptococcus pneumoniae é uma importante causa de da pneumonia e mortes pela doença  em todo o mundo. A vacinação da criança com  a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada), em todo o território nacional tem contribuído para a redução da doença.
  • Gripe – A influenza (gripe) é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção.  Grupos prioritários para a vacinação contra influenza: indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Também forão incluídos para a vacinação, neste ano, os professores das escolas públicas e privadas.
  1. World Health Organization. Media centre. Influenza (seasonal). Fact sheet. November 2016 [Internet]. 2016 [atualizado 2016 Nov; citado 2017 Fev 06]. Disponível em:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/
  2. FIORE, A.E.; SHAY, D.K.; HABER, P.; ISKANDER, J.K.; UYEKI, T.M.; MOOTREY, G.; BRESEE, J.S.; COX, N.J. Prevention and control of influenza. Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), 2007. Morbidity and Mortality Weekly Report, Atlanta, n. 56 (RR06), p. 1-54, 2007.
  3. MICHIELS, B.; GOVAERTS, F.; REMMEN, R.; VERMEIRE, E.; COENEN, S. A systematic review of the evidence on the effectiveness and risks of inactivated influenza vaccines in different target groups. Vaccine, Amsterdam , v.29, n.49, p.9159-9170, 2011.
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