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Mudanças climáticas exigem adaptações, mas ainda não são prioridade

Heitor Shimizu, de Michigan | Agência FAPESP – As mudanças climáticas globais impõem riscos às cidades e levam à necessidade de desenvolver planos de adaptação. Mas de que modo cidades como São Paulo, que contam com tantos outros problemas de infraestrutura e desenvolvimento, podem desenvolver uma capacidade adaptativa que permita responder eficientemente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas?

Encontrar respostas para essa pergunta é um dos objetivos de uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da University of Michigan (UM), com financiamento da universidade norte-americana em conjunto com a FAPESP.

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Hormonoterapia será oferecida em unidades de saúde de SP

O serviço facilitará o acesso à forma correta de fazer o tratamento hormonal e evitará a automedicação, que é um risco para a saúde

Um novo serviço será oferecido à população transexual na cidade de São Paulo. Além do acompanhamento psicológico e endocrinológico, as nove unidades básicas de Saúde (UBS) do centro da capital paulista passarão a prestar gratuitamente o serviço de terapia hormonal.

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Pesquisadores da FSP/USP revelam condições de saúde bucal de crianças e adolescentes do extremo sul de São Paulo.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo, em parceria técnico-científica com o CECOL/USP – Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal, que reúne pesquisadores das Faculdades de Saúde Pública (FSP) e de Odontologia (FO) da USP, divulga os principais resultados da pesquisa denominada “Relação entre Qualidade de Vida e Condições de Saúde Bucal”, em atividade na FOUSP, em 29/5/15.

Os dados foram coletados em 2013 e se referem a crianças e adolescentes, de 5 e 12 anos de idade respectivamente, residentes nos distritos administrativos de Parelheiros e de Engenheiro Marsilac, localizados no extremo sul da capital paulista.

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São Paulo abriga os quatro sorotipos do vírus da dengue

Atualmente, na região macropolitana de São Paulo, circulam os quatro sorotipos do vírus da dengue. Isto indica que há hiperendemicidade da doença no Estado de São Paulo. Além disso, já há casos de infecção por dois destes sorotipos ao mesmo tempo, o que pode estar envolvido em manifestações graves da doença. Com esta situação, semelhante ao que acontece na Ásia, o risco de infecção em crianças aumenta. As constatações são de uma pesquisa feita no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em parceria com a Faculdade de Medicina de Jundiaí, Prefeitura Municipal de Jundiaí, Prefeitura Municipal do Guarujá e um laboratório particular da região.

“É a primeira vez que uma cidade do tamanho de São Paulo enfrenta este tipo de situação. A maior cidade do hemisfério sul agora tem os quatro sorotipos da dengue. Isso não é uma boa notícia”, explica Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia do ICB e um dos coordenadores da pesquisa. O estado de hiperendemicidade ocorre quando existe a cocirculação de todos os sorotipos do vírus em alta prevalência infectando pessoas em uma área. No caso da dengue, hoje cocirculam na região paulista todos os tipos encontrados no País: o DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Esta situação é mais grave quando se dá em áreas populosas, como é o caso de São Paulo.

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Fluoretação da água apresenta níveis adequados em SP

Na cidade de São Paulo, 54% das amostras de água fluoretada apresentaram benefício máximo contra a cárie dentária e 99% têm risco mínimo para a ocorrência de fluorose dentária. Os dados são apresentados em pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizada pelo cirurgião dentista Carlos César Soares, especialista em saúde coletiva. O pesquisador defende a necessidade de que os dados estejam a disposição de todos os cidadãos, em cumprimento à legislação de acesso à informação.

A pesquisa, orientada pelo professor Paulo Capel Narvai, da FSP, apresenta dados produzidos pelo sistema de vigilância da fluoretação da água no município de São Paulo, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, entre 1990 e 2011. “Por ser pioneira nessa política de vigilância, a cidade de São Paulo possui o banco de dados mais extenso sobre a fluoretação no Brasil”, afirma Soares.  “O estudo utilizou critérios estabelecidos em um seminário realizado na FSP, em 2011, para avaliar os níveis de proteção contra cárie dentária proporcionados pela fluoretação das águas de abastecimento público, bem como os riscos de ocorrência de fluorose dentária, doença associada a ingestão de níveis elevados de flúor”.

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Conduta do parceiro influencia decisão de realizar aborto

A decisão feminina de interromper uma gestação está relacionada ao conhecimento da gravidez pelo parceiro e à reação que este esboçou no momento da descoberta. Tal afirmativa é resultado da pesquisa de mestrado da psicóloga Daniele Nonnenmacher, que também constatou que o abortamento, mais conhecido como aborto, frequentemente se associa à depressão, independente de ser provocado ou espontâneo. A pesquisa, realizada na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), comparou resultados obtidos em São Paulo (SP) e Natal (RN), e concluiu que a participação masculina está associada à decisão de abortar.

“Embora avanços sociais tenham ocorrido, seguem enraizados na identidade feminina princípios culturais e sociais que, diante da situação de abortamento, despertam na mulher conflitos e ambivalências”, explica Daniele. Na capital paulista, as reações negativas e a falta de participação do parceiro contribuíram à decisão de provocar o aborto. Já em Natal, a ausência deste no momento em que a gravidez se confirmou foi associada a seu interrompimento.

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