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A melhor opção é escolher não exagerar no sal

São tantas as opções atualmente e tantas informações sobre benefícios e malefícios do sal que fica até difícil saber o que levar para casa. Tem gente que usa o sal rosa do Himalaia. Há ainda quem diga que prefere o sal light e sal rosa juntos, afirmando que o light tem menor teor de sódio e o rosa, mais minerais.

Para a costureira Kaline Burlamaque, de 32 anos, o sal refinado é a melhor opção já que, segundo ela, cabe no orçamento da família. Já a nutricionista Leiliane Xavier, de 32 anos, usa a mesma opção de compra, mas escolheu uma alternativa para deixar as preparações em casa mais saborosas e saudáveis. “Eu uso sal de ervas caseiro! Mais saudável já que reduz o teor de cloreto de sódio para temperar e dar sabor aos alimentos”,  defende.

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Orégano ajuda hipertensos a consumirem menos sal

Pessoas que sofrem de hipertensão arterial apresentam maior avidez pelo consumo de alimentos com mais sal, quando comparados aos normotensos, mostra estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Os testes foram aplicados em idosos e jovens hipertensos e normotensos que degustaram pães com três teores de sal. A boa notícia é que a adição de orégano à massa modificou essa preferência, levando os participantes a preferirem os pães menos salgados. Os dados foram comprovados pela nutricionista Patrícia Teixeira Meirelles Villela em sua tese de doutorado.

“Nós conseguimos comprovar cientificamente uma recomendação culinária comum que ouvimos no dia a dia: a de substituir o sal por temperos como orégano ou ervas finas”, comenta a nutricionista. A constatação pode ajudar os hipertensos a diminuírem a quantidade de sal que adicionam na comida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária máxima de até 5 gramas de sal. No Brasil, o consumo diário pode chegar a 12 gramas.

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Nutrição – Alimentos ricos em sal e gordura podem prejudicar desenvolvimento das crianças

O filho da funcionária pública, Amine Dias, tem apenas um ano de idade e já come alimentos ricos em sal e gordura. Amine conta que só oferece esses produtos ao bebê quando a família está fora de casa. “A gente sempre foge um pouco da lista da pediatra porque criança come de tudo e, principalmente, ele, tudo que der pra ele, ele come, comida rápida, fast food, que é batata frita, essas coisas quando a gente vai ao restaurante, ele sempre pede, ele sempre come uma batata, refrigerante de vez em quando. Mas em casa, a alimentação dele é a balanceada mesmo, é a sopinha, a fruta”, conta Amine Dias.

A nutricionista da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lorena Melo, alerta que o consumo excessivo de gordura, sal e açúcar nos primeiros anos de vida pode prejudicar bastante o desenvolvimento da criança.”Esses alimentos têm altos valores calóricos e o excesso realmente desses nutrientes, de açúcares, gorduras pode trazer prejuízos para a saúde no futuro. Então o acúmulo de sal no corpo, de açúcar que podem levar a algumas doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, no futuro, além do risco de sobrepeso e obesidade”, explica.

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Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

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