Tag Archives: Revistas científicas

Estudo internacional analisa perda de saúde global

O grupo de estudo internacional Global Burden of Diseases (Carga Global das Doenças), que tem na equipe o pesquisador da Fiocruz Pernambuco Rafael Moreira, publicou mais um artigo na revista científica britânica The Lancet. Trata-se de uma pesquisa abrangente sobre a perda de saúde global, a partir da análise de dados de 371 doenças e lesões em 204 países e territórios. O grupo verificou informações relativas ao período entre 2010 e 2021, para destacar tendências na carga de doenças ao longo da última década e durante os primeiros dois anos da pandemia de Covid-19(2020 e 2021).

A partir do cruzamento das informações, foi possível relatar prevalência, incidência, anos vividos com incapacidade (quantificando a perda de saúde não fatal), anos de vida perdidos (quantificando a perda de saúde fatal), anos de vida ajustados por incapacidade (quantificando ambos os anos perdidos para mortalidade prematura e anos vividos com incapacidade) e esperança de vida saudável (quantificação dos anos de vida esperados vividos com boa saúde). A análise traz estratificação por idade, sexo, localização e grupos sociodemográficos.

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Reciis aborda os diversos sentidos e práticas em saúde digital

Ampliar a discussão multidisciplinar e integrada sobre saúde digital. Este é um dos objetivos do terceiro número da Reciis de 2023 que conta com um dossiê sobre este tema. O número aborda também a pesquisa das ciências humanas no âmbito de comitê de ética em estudos com seres humanos e na reivindicação de uma agenda racial nas pesquisas em informação e comunicação em saúde. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Conforme os editores convidados do dossiê saúde digital, Raquel Brandini de Boni, Matheus Zuliane Falcão e Rodrigo Murtinho, o conceito “saúde digital”, especialmente no campo da informação e comunicação, se caracteriza por ser polissêmico, complexo e ainda em construção. No entanto, o conhecimento e suas práticas que envolvem inovações tecnológicas e digitais são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma importante estratégia para ampliar o acesso à saúde e melhorar as condições de vida das populações. Por isso, se faz necessário discutir o tema considerando também as implicações no ambiente digital que vão contra o direito à saúde garantida pelo Estado à sociedade.

Na coletânea, o artigo de Amaral et al. discute a premissa de transferência adequada de informações entre sistemas na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. Ainda sobre a articulação da informação e otimização das ações de saúde, o trabalho de Scavuzzi et al. demonstra a importância do conceito de translação do conhecimento de saúde numa prática mediada por uma plataforma tecnológica, envolvendo diferentes atores sociais. Já Pinto et al. abordam alguns desafios de utilização de instrumentos jurídico para encomenda tecnológica de um órgão da administração pública, a partir de um estudo de caso na Bahia. Ainda sobre as práticas de saúde na Rede, Nichiata e Passaro abordam a presença digital no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de aplicativos de dispositivos móveis e Justa et al. demonstram a usabilidade de uma plataforma voltada a cuidadores de pessoas idosas dependentes. Por fim, o dossiê traz para o debate científico a polissemia de conceitos em relação à desinformação por meio do artigo de Andrade et al. no qual analisam diferentes categorias associadas a notícias falsas nos ambientes digitais durante a pandemia de Covid-19.

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Publicação debate saúde e doença na primeira infância

Muitos são os temas relativos à primeira infância tratados no número temático de julho da revista Ciência & Saúde Coletiva, que está disponível on-line, como: leve aumento dos partos prematuros, abuso das cesarianas, ocorrência do nascimento de pré-termos tardios, questões relativas à mortalidade infantil, às desigualdades ao nascer, à qualidade do sistema de notificação dos nascidos vivos, à assistência pré-natal e ao parto segundo as orientações da OMS, à amamentação e à alimentação complementar e muitos outros, incluindo-se também texto relativo à saúde das crianças até cinco anos de idade. A publicação, que tem como uma das editoras-chefes a pesquisadora da ENSP Maria Cecília Minayo, conta com diversos artigos produzidos por profissionais da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Confira.

No editorial, redigido pela neonatologista e pesquisadora do IFF/Fiocruz Maria Elisabeth Lopes Moreira, é abordada a questão do Pré-termos tardios: um grupo “quase” esquecido de recém-nascidos. “Pré-termo tardio” é o nome que se dá a recém-nascidos que nascem entre 34 e 36 semanas de idade gestacional.

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Nova edição do Cadernos de Saúde Pública no ar

O volume 30, número 1 da revista Cadernos de Saúde Pública já está disponível para leitura, on-line, no Portal ENSP. Essa edição traz, em seu editorial, uma análise do pagamento por desempenho na atenção primária no Reino Unido, redigido pela pesquisadora da ENSP Margareth Portela. “O esquema de pagamento por desempenho britânico tem sido submetido a muitas mudanças e ainda é um ‘trabalho em progresso’ que, certamente, sendo acompanhado, proverá lições sobre o pagamento por desempenho na atenção primária”, ressalta Margareth. A publicação conta ainda diversos artigos de pesquisadores da Escola.

O artigo Discursos sobre o papel e a representatividade de conferências municipais de saúde, de autoria de Julio Strubing Müller Neto (UFMT) e Elizabeth Artmann (ENSP/Fiocruz), apresenta os resultados de um estudo realizado em cinco municípios de Mato Grosso, entre 2009 e 2010, com 30 atores sociais, entre conselheiros e gestores de saúde, planejadores, vereadores e representantes do Ministério Público. Os discursos encontrados refletem um consenso sobre a importância da conferência municipal de saúde, mesmo no caso daqueles que questionam a efetividade de suas decisões no planejamento e na gestão.

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Transformando a comunicação científica

Tornar os resultados das pesquisas realizadas acessíveis ao maior número de pessoas – no menor tempo possível – e deixar a comunidade científica julgar a relevância do artigo após sua publicação. Essa ideia inovadora norteou a criação da revista PLoS One, em 2006, e vem transformando a comunicação científica em todo o mundo.

A avaliação foi feita por Eric Martens, editor sênior do periódico, durante conferência apresentada na 28ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em Caxambu (MG) entre os dias 21 e 24 de agosto.

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