No Brasil, somente 50% das empresas líderes no mercado de alimentos embalados produzem relatórios sociais corporativos específicos para o País. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, as demais utilizam os documentos globais como referência para ações estratégicas locais. “Quando se fala em relatórios sociais corporativos nos referimos tanto aos resultados das empresas, quanto aos compromissos que estas corporações assumem em relação à sustentabilidade e promoção da saúde da população, por exemplo, incluindo a própria produção do alimento, as iniciativas de educação nutricional e adoção de códigos de conduta voluntários”, descreve Maria Fernanda Elias.
A pesquisadora é autora da tese de doutorado Promoção da saúde: ações das indústrias de alimentos no Brasil. O estudo foi realizado entre 2010 e 2014, sob orientação da professora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da FSP, e verificou se os relatórios sociais corporativos das empresas estariam compatíveis com a realidade brasileira.
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