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Fiocruz recebe delegação da UNFPA e debate cooperação na América Latina e no Caribe

Somar esforços para reduzir os índices de mortalidade materno, infantil e fetal na região o mais rápido possível. Esse foi um dos motes da reunião (14/7) entre a diretora regional do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para a América Latina e o Caribe, Susana Sottoli, a delegação da UNFPA no Brasil, a chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, Zélia Profeta, e outros representantes da Fundação. Sottoli esteve na Fiocruz para conhecer as linhas de cooperação com o Fundo e mapear novas áreas de parcerias, como a proposta para um curso de vigilância do óbito materno, infantil e fetal, ofertado pelo Campus Virtual Fiocruz, que é parte da Vice-Presidência de Educação, Informação e Educação. O encontro teve como objetivo debater a parceria estratégica entre a UNFPA e a Fiocruz, com foco na cooperação sul-sul, com possibilidade de ampliação para América Latina e Caribe, visando ampliar acesso a ações de formação e educação.

O Campus Virtual se mostrou um instrumento com grande potencial para a cooperação por reunir cursos gratuitos, de livre acesso em qualquer parte do mundo. A plataforma foi apresentada durante a reunião, assim como o curso de vigilância do óbito materno, que está na sétima edição e tem alunos em mais de 500 municípios brasileiros. O Portal de Boas Práticas do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) também foi apresentado à delegação da UNFPA como forma de compartilhamento de conhecimento e capacitação.

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ONU registra aumento da expectativa de vida no Brasil

A expectativa de vida no Brasil aumentou 17,9% entre 1980 e 2013, passando de 62,7 para 73,9 anos, um aumento real de 11,2 anos. O avanço foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2014 divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD). Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o crescimento foi possível em razão das medidas de combate à desnutrição, redução da mortalidade materna e infantil, ampliação do acesso a vacinas e medicamentos gratuitos, melhoria do atendimento às mães e bebês, enfrentamento das doenças crônico-degenerativas e das chamadas mortes violentas, entre outras ações na área de atenção básica e urgência e emergência.

O ministro comentou a diferença na melhoria de indicadores de saúde, educação e renda. “Partimos de um cenário de muita desigualdade. Se olharmos, por exemplo, a mortalidade infantil, fizemos uma redução de 70% entre 1980 e 2012. No entanto, ela não reduziu igual. A queda foi maior no Norte e no Nordeste, onde era muito mais acentuada. E isso acaba acontecendo em praticamente todas as situações. Se tivéssemos partido de um patamar mais homogêneo do país, talvez a capacidade de resposta das políticas públicas pudesse também acompanhar um ritmo mais homogêneo”, avaliou.

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