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IFF/Fiocruz lança cartilhas sobre desenvolvimento infantil

A Área de Atenção Clínica ao Recém-Nascido do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com as responsabilidades técnicas de fonoaudiologia e terapia ocupacional, lança duas cartilhas com foco no desenvolvimento e comportamento do lactente e infantil. Os informativos apresentam orientações de profissionais do Ambulatório de Follow-Up, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia do Instituto com dicas de interações e brincadeiras indicadas para cada faixa etária.

Na cartilha O bebê nasceu, e agora? Vamos brincar!, as profissionais informam que o desenvolvimento dos sentidos se inicia dentro do útero e continuam após o nascimento. É brincando que o bebê e a criança adquirem habilidades motoras, cognitivas, sociais e emocionais. Os estímulos oferecidos, ou até mesmo a falta de estimulação, influenciam diretamente na aquisição dessas habilidades.

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Apojadura: mães aprendem a lidar com a descida do leite

Quem vê a mulher amamentando tranquilamente seu bebê não imagina que oferecer o seio ao filho pode causar certos desconfortos, que geram dor e ansiedade. A apojadura, que é o preparo da mama para o início da produção do leite, é um desses desconfortos e nem sempre é fácil. Ela geralmente acontece até cinco dias após o parto. “Neste período, as mamas ficam maiores e bem cheias e algumas vezes quentes. É normal haver um pequeno fluxo de leite, começando a descer em forma de gotinhas, que é suficiente para o bebê ficar satisfeito”, esclarece Maíra Domingues Bernardes Silva, enfermeira pediátrica do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Esse primeiro leite que sai, pós apojadura, é chamado de colostro e tem o papel principal de proteção do recém-nascido, pois contêm vários anticorpos, sendo conhecido como a primeira vacina. Essas características permanecem até o 7º dia pós-parto. “Já no quarto, a equipe de saúde pode ajudar a mãe a interpretar os sinais de fome do bebê (colocar as mãos na boca, abrir a boca em busca da mama, fazer movimentos de sucção e o choro), e se ele mostrar interesse em mamar, a equipe de saúde deve auxiliar a mãe a adotar uma posição confortável, para que o bebê possa fazer uma pega eficaz. São nessas primeiras 24-48 horas que a mãe pode ter algumas dificuldades em colocar o bebê para mamar, por isso é importante a ajuda da equipe de saúde nesse momento”, completou Maíra Domingues.

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Malformação neurológica: estimulação precoce em crianças é fundamental

Os casos de malformação neurológica aumentaram no Brasil por conta do surto do vírus zika. Diante desse cenário, assim que nascem, essas crianças iniciam uma rotina de exames para determinar que tipo de malformação elas têm, qual o nível de comprometimento do cérebro, da visão, da audição, entre outros. Além disso, os bebês diagnosticados ou com suspeita de microcefalia são submetidos desde os primeiros meses de vida a intervenções de várias áreas, como fisioterapia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas crianças, especialistas avaliam que a estimulação precoce na janela de até três anos de idade é importante para reduzir o nível de comprometimento causado pela malformação.

“Estimulação precoce é um termo que abrange uma variedade de estímulos para auxiliar o desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes e crianças e pode ser definido como um programa de acompanhamento e tratamento multiprofissional para recém-nascidos de risco ou com alguma deficiência. A maior parte dos programas de estimulação precoce objetiva o atendimento de crianças de zero a três anos de idade, envolvendo tipicamente terapias tradicionais como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia”, explicou a coordenadora técnica da Fisioterapia Motora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Carla Trevisan.

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Bebê nascido com zika teve vírus detectado até os dois meses de vida

O caso acompanhado por pesquisadores da USP e da Santa Casa de São Paulo é publicado pela revista “New England Journal of Medicine” 

Médicos da Santa Casa de Misericórdia e pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP acompanharam o caso de um bebê que nasceu com o vírus zika em janeiro de 2016 e permaneceu infectado por ele até dois meses e uma semana de vida. Esse é o primeiro caso reportado de infecção prolongada por zika em recém-nascido. O bebê nasceu com 3 kg de peso, 48 cm de comprimento e perímetro da cabeça de 32,5 cm, pouco menor que os 33 cm recomendados pela OMS. A princípio, os médicos não detectaram sinais de qualquer anormalidade neurológica: a análise do fluido cerebroespinhal e os exames de olhos e ouvidos mostraram resultados normais. Já imagens obtidas por ressonância magnética mostraram o cérebro do bebê menor do que o esperado, com alguns focos de calcificação e dilatação anormal. Esses resultados e o fato de os sintomas de zika na mãe terem aparecido no sétimo mês de gravidez – quando se supõe que os danos ao feto sejam menores do que quando a infecção ocorre no início da gestação –, levaram a um diagnóstico de microcefalia leve.

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Estudo liga amamentação a QI, salário e escolaridade mais altos

Um estudo científico identificou uma possível ligação entre a amamentação e a inteligência.A pesquisa foi realizada no Brasil e acompanhou o crescimento de 3.500 bebês. Ela constatou que aqueles que foram amamentados por mais tempo tiveram desempenhos melhores em testes de QI na idade adulta.

Especialistas disseram que os resultados, apesar de não conclusivos, podem dar suporte à atual recomendação de que bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno por pelo menos seis meses.

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Lançada campanha para incentivar doação de leite materno

O ministro da saúde, Arthur Chioro, lançou nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro, a campanha nacional de doação de leite humano 2014. Com o slogan “Quando você doa leite materno, doa vida para o bebê e força para a mãe”, a campanha deste ano tem como meta aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil, ampliando o número de bebês beneficiados. Em 2013, o total coletado foi de 174.493 litros.

No último ano, houve redução no número de mulheres que doaram seu leite. Em 2013, foram 159.592 voluntárias contra 179.113 no ano anterior. Durante a solenidade desta quinta-feira, o ministro ressaltou que a expectativa do governo e das instituições empenhadas nesta campanha é aumentar o número de mães doadoras. Segundo ele, embora tenha ocorrido um crescimento nos últimos anos de 27% no número de doadoras, de 2012 para 2013, foi registrado redução no número de voluntárias. “Faço um apelo às mulheres que passam pela experiência da maternidade e produzam leite, que procurarem um dos postos de coleta. Esta voluntária está fazendo um gesto de amor e solidariedade em benefício a outras mães que, infelizmente, não conseguem amamentar”, afirmou o Chioro.

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Premature Baby in Incubator

Mãe e pai poderão acompanhar seus bebês por 24h no hospital

Portaria assinada pelo ministro Arthur Chioro nesta quinta-feira (22) garante acesso livre dentro dos hospitais aos pais de recém-nascidos, inclusive à UTI Neonatal

Mães e pais poderão permanecer perto de seus bebês 24h por dia durante todo o período que a criança estiver na maternidade. Portaria assinada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro, garante que todos os recém-nascidos possam ter acompanhantes em qualquer área do hospital, inclusive na UTI Neonatal.

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Cientistas italianos criam roupa que monitora funções vitais de recém-nascidos

A luta pela vida de um bebê prematuro numa incubadora e coberto por eletrodos é uma experiência difícil para seus pais.

Normalmente, eles têm poucos minutos por dia para estar ao lado da criança e vivem uma rotina desgastante, de grande preocupação com a saúde do recém-nascido.

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Especialista tira dúvidas sobre teste da linguinha em recém-nascidos

A obrigatoriedade do teste da linguinha em recém-nascidos, usado para diagnosticar a chamada língua presa, tem dividido a opinião de especialistas. A proposta de lei já passou na Câmara e está no Senado. De acordo com ela, o exame, que verifica se há uma alteração no frênulo (membrana que conecta a língua ao assoalho da boca), deve ser realizado por profissionais de saúde em todas as maternidades no país.

O projeto de lei foi criado em decorrência do atendimento de crianças mais velhas com problemas de fala por falta de diagnóstico precoce. Porém, para alguns especialistas, a obrigatoriedade do teste pode levar a despesas desnecessárias, uma vez que ele já faz parte da rotina de pediatras. Ainda segundo esses profissionais, a correção na membrana pode ser feita mais tarde, pois são raros os casos de problemas na amamentação decorrentes da língua presa.

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