Aids
A profilaxia pós-exposição (PEP) do HIV unificada no Sistema Único de Saúde (SUS) passa a valer na rede pública ainda este mês. Isso significa que o tratamento está mais simplificado, o que vai facilitar o acesso nos serviços de saúde, assim como o procedimento para o profissional de saúde na hora do atendimento. O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para Infecção pelo HIV – publicado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União – integra os três tipos de PEP existentes: acidente ocupacional, violência sexual e relação sexual consentida. O documento recomenda também a redução do tempo de acompanhamento do tratamento de seis para três meses.
O protocolo recomenda que os medicamentos utilizados para o tratamento sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir + ritonavir). Em 2014, foram ofertados 22 mil tratamentos em todo o País. A rede de assistência conta, atualmente, com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 777 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM).
Leia MaisDificuldades marcam acesso de pacientes à rede hospitalar
O acesso dos pacientes com obstrução biliopancreática à rede pública de saúde está muito além do estipulado pelos protocolos clínicos, mostra estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Em média, o tempo de espera entre a procura por uma unidade de saúde e o início do tratamento hospitalar pode ser de três a quatro meses. O tempo recomendado é de, no máximo, 15 dias.
A pesquisa identificou as diferentes formas de acesso ao diagnóstico e tratamento de pacientes com colelitíase (pedra na vesícula), litíase na via biliar (pedra no canal da vesícula) e neoplasia ampolar e periampolar (câncer de pâncreas), encaminhados ao Hospital das Clínicas da FMRP. São três doenças distintas, com sintomas parecidos e que causam a obstrução biliopancreática, mas o tratamento para cada uma é diferente.
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