Entre os testes disponíveis para diagnóstico da doença de Chagas crônica, o ELISA é um dos mais utilizados por seu custo benefício. Porém, com frequência, apresentam resultados inconsistentes que podem ser atribuídos a várias causas, dentre elas os antígenos escolhidos para captura de anticorpos específicos. Por esse motivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização de dois testes sorológicos diferentes, sendo uma das alternativas futuras a utilização de proteínas quiméricas, que possuem vários antígenos (epítopos) diferentes do Trypanosoma cruzi em uma única molécula.
Um grupo de especialistas da Fiocruz Bahia, conduzido pelo pesquisador Fred Luciano Neves Santos, analisou o desempenho de quatro proteínas quiméricas de T. cruzi, denominadas IBMP-8.1, IBMP-8.2, IBMP-8.3 e IBMP-8.4 (Instituto de Biologia Molecular do Paraná – IBMP), sob condições adversas de armazenamento e manuseio. Os resultados desta análise funcional, de termoestabilidade e de estabilidade de longo prazo foram publicados no periódico Biosensors.
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