Publicado em fevereiro 16, 2016 por sandra
Em resposta à emergência de saúde pública provocada pela disseminação do vírus zika e pelos casos de microcefalia, a solidariedade científica tem sido um elemento chave. Mais um passo neste enfrentamento solidário foi dado com o lançamento de seis redes de pesquisa envolvendo instituições do Estado do Rio de Janeiro, a partir do edital Programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Alinhado às contribuições científicas no conhecimento do vírus, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) lidera duas das redes de pesquisa. O lançamento oficial aconteceu em evento no dia 4/2, na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
A chamada Rede 4 (‘Microcefalia associada à infecção pelo vírus zika: uma abordagem transdisciplinar’) será coordenada pelo pesquisador Wilson Savino, diretor do IOC/Fiocruz e membro do Gabinete de Enfrentamento à Emergência Sanitária de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin/Fiocruz), enquanto a Rede 2 (‘Aquisição de conhecimentos fundamentais, tecnologias e informação para subsidiar a prevenção e o controle da transmissão vetorial de zika, dengue e chikungunya’) fica sob a coordenação de Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC/Fiocruz. No total, 379 pesquisadores farão parte das seis redes, cujos recursos alocados para financiamento serão da ordem de R$ 12 milhões.
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