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SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial

Novo imunizante foi aprovado pelo Conitec

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec.

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Veja a linha do tempo do Programa Nacional de Imunizações. PNI completa 50 anos nesta segunda-feira (18)

A criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) partiu de estratégias bem-sucedidas que eliminaram a varíola do Brasil dois anos antes, em 1971. Seu fortalecimento com campanhas de grande porte, na década de 1980, também venceu a poliomielite, em 1989. Mas a robustez e a capilaridade conquistadas pelo programa, que hoje tem quase 40 mil salas de vacina, vieram principalmente com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a redemocratização do Brasil e a Constituição de 1988.

O coordenador do PNI, Éder Gatti, conta que foi o direito universal à saúde estabelecido pelo SUS que levou a vacinação de rotina a todos os brasileiros, permitindo um controle ainda mais amplo de doenças infecciosas.

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PNI oferece vacinação segura para gestantes e bebês. Grávidas imunizadas transmitem anticorpos aos bebês

Doenças infecciosas são capazes de causar malformações e deixar sequelas nos bebês, se acometerem as mães durante a gestação. Essas infecções também podem ocorrer logo após o parto, antes de ser possível imunizar os recém-nascidos. O Programa Nacional de Imunização (PNI) responde a esses riscos com um calendário específico da gestante, um dos responsáveis pela eliminação do tétano neonatal do país em 2012. Em 2023, o PNI completa 50 anos.

Já presentes no calendário do adulto, as vacinas contra a hepatite B e difteria e tétano (dT) precisam ter os cumprimentos de seus esquemas vacinais checados durante a gestação. Quando a mãe está imunizada contra essas doenças, ela transmite os anticorpos ao bebê, protegendo-o até que chegue o momento de ele ser imunizado, segundo seu próprio calendário vacinal.

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Covid-19: novo mapa global de riscos deve ter Brasil em ‘zona vermelha’, dizem cientistas

Conforme os programas de vacinação contra covid-19 avançam em partes do mundo, principalmente nos países ricos, o mundo deve se dividir até o final do ano em zonas de risco — e o Brasil tende a ficar na vermelha, dizem cientistas britânicos ouvidos pela BBC News Brasil.

Segundo o virologista Julian Tang, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, a expectativa é de que nações europeias, da Oceania, Israel e partes da Ásia, como Cingapura e Coreia do Sul, restabeleçam comércio, turismo e viagens entre esses territórios a partir do meio do ano, possibilitando que suas economias voltem a girar.

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Veja o que muda no calendário de vacinação em 2017

Você sabia que houve mudanças no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde?  Foram alteradas as recomendações para Hepatite A, dTpa Adulto, Tríplice e Tetra Viral, além das vacinas divulgadas no final do ano passado: HPV e Meningocócica C. As modificações acontecem com frequência, sempre levando em conta estudos e pesquisas científicas que apontam a necessidade de incluir novos grupos e ampliar a oferta de vacinas.

Segundo a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, “esta ampliação permite aumentar a proteção às doenças imunopreveníveis, conforme os grupos definidos, além de elevar as coberturas vacinais, diminuindo assim a população suscetível a essas doenças”.

Hoje o Ministério da Saúde oferece gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS), 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que atendem todas as idades. Cerca de 300 milhões de doses são ofertadas para combater mais de 20 doenças.

Veja a seguir as novas recomendações para vacinas:

Hepatite A

  • Como era antes: Uma única dose da vacina ofertada para crianças com até dois anos.
  • Como é agora: É recomendado a criança receber uma dose aos 15 meses de idade. Para aquelas que perderam a oportunidade de se vacinar, terão a chance de receber essa vacina até os cinco anos incompletos.

Varicela

  • Como era antes: Uma dose entre 15 meses e dois anos de idade incompletos.
  • Como é agora: Uma dose entre 15 meses de idade. Para aquelas que perderam a oportunidade de se vacinar, terão a chance de receber essa vacina até os cinco anos incompletos. É importante reforçar que a vacina tetra viral só pode ser tomada por crianças que comprovam ter recebido a primeira dose de tríplice viral.

Esquema vacinal:
1ª dose de tríplice viral;
2ª dose tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) ou tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) + varicela

HPV

  • Como era antes: Vacina era ofertada apenas para meninas entre 9 a 13 anos, e mulheres com HIV entre 9 e 26 anos.
  • Como é agora: Além das meninas e mulheres, a vacina também passa a ser ofertada para meninos entre 12 e 13 anos, homens vivendo com HIV entre os 9 e 26 anos de idade, e imunodeprimidos (transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos)  e meninas até 14 anos. Até 2020, idade de vacinação será ampliada progressivamente até englobar crianças e adolescentes entre os 9 e 13 anos.

Meningocócica C

  • Como era antes: Duas doses da vacina eram administradas para crianças entre três e cinco meses, com um reforço para crianças entre os 15 meses e dois anos incompletos.
  • Como é agora: Duas doses da vacina serão administradas para crianças entre três e cinco meses, com um reforço para crianças até cinco anos incompletos. Também há mais uma dose para adolescentes entre 12 e 13 anos de idade. Até 2020, a idade será ampliada progressivamente até englobar crianças e adolescentes entre os 9 e 13 anos.

Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)

  • Como era antes: Adultos recebiam a segunda dose até os 19 anos, ou uma dose única entre 20 e 49 anos de idade.
  • Como é agora: A segunda dose passa a valer até os 29 anos de idade, e a dose única da vacina fica disponível para adultos entre 30 e 49 anos.

dTpa Adulto (acelular)

  • Como era antes: A vacina que protege contra a difteria, tétano e coqueluche era recomendada para gestantes a partir da 27ª até a 36ª semana de gestação.
  • Como é agora: A vacina pode ser tomada a partir da 20ª semana de gestação. É importante lembrar que tomando a vacina durante a gravidez, a mãe transfere os anticorpos para o feto, evitando que ele contraia a coqueluche. As mulheres que perderam a oportunidade de receber a vacina durante a gravidez podem recebê-la durante o puerpério (até 45 dias após o parto).

RESULTADOS – Com essas mudanças no Calendário Nacional de Vacinação, a expectativa é aumentar a vacinação na infância, protegendo mais contra doenças, além de aumentar a imunidade dos adolescentes e reduzir a ocorrência das doenças imunopreveníveis;
Já na alteração para os adultos, os objetivos são: contribuir para a redução da incidência da caxumba em adultos jovens, bem como manter eliminada a rubéola e o sarampo no país; aumentar a oportunidade de vacinação durante a gestação e proporcionar proteção para os bebês contra a coqueluche por conta dos anticorpos que são transferidos da mãe para o feto. A vacinação no puerpério visa o resgate das mulheres que perderam a oportunidade de se vacinar durante a gravidez. No entanto, a vacinação no puerpério só deve ser feita em última instância, pois não haverá transferência de anticorpos para a criança, diminuindo assim a proteção para o bebê.

RECOMENDAÇÕES – A disponibilidade das vacinas segue as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação e a situação vacinal encontrada para a criança, adolescente, adulto e idoso. Estas pessoas devem ser avaliadas nos postos de vacinação para que a situação vacinal encontrada seja atualizada, conforme as recomendações do Programa Nacional de Imunizações. No entanto, é importante destacar que algumas vacinas têm uma faixa etária específica e grupos prioritários para a vacinação, e por questões de segurança do produto ou de recomendação do calendário, não podem ser disponibilizadas em momentos diferentes daqueles estabelecidos.
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40 anos PNI | De Oswaldo Cruz às PDPs: confira a evolução do sistema de imunizações no país

Apesar de o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ter nascido em 1973, as primeiras ações de imunização no Brasil foram feitas em 1804. Mas foi em 1904 que um personagem importante entrou em cena: o médico Oswaldo Cruz. Junto com o presidente Rodrigues Alves, ele deu início ao programa de vacinação do Estado, estabelecendo um modelo de ação que serve de exemplo para o PNI.

Com as ações preconizadas pelo mestre da saúde pública, a febre amarela urbana foi erradicada em 1942. Outros males como a varíola e a poliomielite também foram eliminados em 1973 e 1989, respectivamente. Nos últimos 40 anos, com a criação do PNI, doenças como o sarampo, o tétano neonatal e a coqueluche também foram controladas.

Cento e nove anos após as primeiras ações de vacinação, o crescimento e sucesso do PNI são visíveis. Hoje, o Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente à população brasileira 43 imunibiológicos, sendo 26 vacinas, 13 soros heterólogos (feitos com imunoglobulinas animais) e quatro soros homólogos (feitos com imunoglobulinas humanas). Esse número tende a crescer ainda mais. Em 2014, com a incorporação da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), o PNI somará 27 vacinas.

Com os avanços tecnológicos que auxiliam a produção, aperfeiçoamento e introdução de novas imunizações na rede pública, a pesquisa adquiriu um papel importante no programa.  O Brasil possui grande domínio no desenvolvimento de vacinas e vários produtores oficiais em território nacional. Só no Rio de Janeiro existem três laboratórios: Bio-Manguinhos, Fundação Ataulpho de Paiva e Instituto Vital Brazil. Em São Paulo, funciona o Instituto Butantan; no Paraná, o Centro de Produção e Pesquisa de Imunibiológicos e o Instituto de Tecnologia; e em Minas Gerais, a Fundação Ezequiel Dias.

Parcerias – O Ministério da Saúde já firmou 88 Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) entre laboratórios públicos e privados – que incluem remédios, vacinas, produtos para saúde e pesquisas em desenvolvimento. Esses acordos permitem reduções significativas e progressivas de preços, à medida que a tecnologia é transferida para o país.  A economia para os cofres públicos é de cerca de R$ 3 bilhões por ano.

Além disso, o Brasil é referência mundial quando se fala em imunização. Integra o Projeto de Cooperação Tripartite Haiti-Brasil-Canadá, que tem como objetivo aprimorar o programa de imunizações do Haiti. A ideia é capacitar os profissionais deste país e também auxiliá-los com a reestruturação da cadeira de frio e implantação do sistema de informação para gestão de vacinas e insumos. Também já auxiliou em campanhas no Timor Leste, na Palestina, Cisjordânia e Faixa de Gaza, além de possuir cooperação técnica com países como Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Argentina, entre outros.

Presidente da Fiocruz assume segundo mandato

Rio de Janeiro – O presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, tomou posse na manhã de hoje (1º) para mais cinco anos de mandato à frente da instituição. Depois de assinar o termo de posse, Gadelha discursou por mais de 30 minutos e destacou a expansão da Fiocruz, que vai ampliar sua presença para 11 estados brasileiros nos próximos anos. A ampliação terá início no Ceará, no Piauí, em Rondônia e Mato Grosso do Sul. A fundação está presente no Paraná, no Amazonas, na Bahia, no Distrito Federal, em Pernambuco e em Minas Gerais, além do Rio de Janeiro.

A expansão está mais avançada no Ceará, que receberá em breve um polo de ciência e tecnologia em saúde, em uma parceria entre a fundação e empresas privadas. Em Rondônia e Mato Grosso do Sul, as estruturas estão em fase inicial: “Nossa ideia é que tenhamos consolidado todas as unidades ao longo deste mandato. Com isso, a gente preenche lacunas regionais onde a presença da Fiocruz tem efeito muito significativo”, disse. O presidente explicou que isso ocorre em função da “interação com competências regionais, dando visibilidade ao que é feito nessas regiões e aprendendo muito com elas. Depois, novos temas surgem em função da nova realidade, como a saúde nas fronteiras e a saúde indígena”.

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