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Inscrições para Mais Médicos terminam nesta quinta-feira (8)

São 3.174 vagas para profissionais em regiões vulneráveis

As inscrições para o programa Mais Médicos terminam nesta quinta-feira (8). O Ministério da Saúde está ofertando 3.174 vagas para médicos interessados em trabalhar na atenção primária à saúde em regiões prioritárias, remotas, de difícil acesso e de alto índice de vulnerabilidade, onde há escassez ou ausência desses profissionais.

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Termina hoje prazo para inscrição no Programa Mais Médicos. Bolsa é de R$ 12 mil ao mês e pode aumentar dependendo do lugar

Termina hoje (31) o prazo para inscrição no programa Mais Médicos, com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. Também podem se inscrever brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.  

O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado na última segunda-feira (22). Para se inscrever, basta acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas por meio do endereço eletrônico do Mais Médicos. Após a validação da inscrição, de 1º a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação de sua preferência.

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Inscrições para o Mais Médicos terminam nesta quarta. Programa oferece 5,9 mil vagas distribuídas em 1,9 mil municípios

Terminam nesta quarta-feira (31) as inscrições para o programa Mais Médicos, com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado na última segunda-feira (22). 

Também podem participar da seleção brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

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Exposição na UnB (DF) exibe trabalho de profissionais do Mais Médicos

Quem passa pelo campus da Universidade de Brasília (UnB) já pode conhecer um pouco mais sobre o trabalho dos profissionais do programa Mais Médicos. A Faculdade de Ciências da Saúde da instituição de ensino abriga uma exposição de fotos fixa sobre a iniciativa, com 12 painéis de quatro metros de altura. Neles, há registros do dia a dia dos médicos cubanos mobilizados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para trabalhar no Brasil.

As imagens mostram a relação de proximidade entre profissionais e pacientes, como a de uma idosa que é atendida em casa no município de Vitória, Espírito Santo, ou a de um médico rodeado pelos moradores da reserva indígena Trocará, localizada no Estado do Pará.

Também são registradas práticas comuns entre clínicos gerais, como o uso do estetoscópio para escutar os sons internos do corpo, a medição de pressão arterial, o aconselhamento para estimular as pessoas a terem hábitos de vida mais saudáveis e o acompanhamento de crianças e gestantes.

As fotos demonstram ainda trajetos que, por vezes, as médicas e médicos precisam percorrer para chegar até a casa de moradores de áreas de difícil acesso, como certas regiões da Ilha de Marajó, no Pará, onde é necessário se deslocar de barco.

Mais Médicos
O Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Federal brasileiro, com o objetivo de suprir a carência desses profissionais nos municípios do interior e periferias das grandes cidades. A Representação da OPAS/OMS no Brasil colabora com a iniciativa intermediando a vinda de médicos de Cuba para atuar em unidades de saúde do país.

Os médicos cubanos atuam na área de Atenção Básica, atendendo pessoas com diabetes, hipertensão e hanseníase, entre outras doenças, além de promoverem ações educativas. Eles também estão entre os profissionais que trabalham na prevenção e diagnóstico do vírus zika e no acompanhamento de crianças com microcefalia.

Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) – com aproximadamente 14 mil entrevistas – apresentou avaliações positivas da população sobre o desempenho dos profissionais brasileiros e estrangeiros que integram a iniciativa. Do total de entrevistados, 81% possuem baixa renda e 95% afirmaram estar satisfeitos com o programa. De 0 a 10, deram nota 8,4. Entre os indígenas, a média foi de 8,7.

Experiência bem-sucedida
A publicação “Good Practices in South-South and Triangular Cooperation for Sustainable Development”, primeira de uma série desenvolvida pelo Escritório das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresentou o Programa Mais Médicos como uma das boas práticas relevantes para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com a publicação, o programa “é replicável e seria potencialmente benéfico em qualquer país que decidisse adotá-lo”. A avaliação é que o Brasil fez investimentos substanciais para a realização do projeto, no entanto, os benefícios de longo prazo “provam superar esses investimentos”. Estados-Membros da OPAS já demostraram interesse em relação ao programa.

Governo quer ampliar número de especialistas em Medicina da Família

Objetivo é aumentar a quantidade de profissionais capacitados para atender os programas de residência na área

Mais um incentivo para a formação de médicos no País foi anunciado pelo governo federal. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou o Plano Nacional de Formação de Preceptores, durante seminário promovido pelo Ministério da Educação para debater os desafios e avanços na formação médica no Brasil. O objetivo é aumentar a quantidade de profissionais capacitados para atender os programas de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC) em todas as regiões do País.

“Isso implica em recursos, estratégias, mobilização com os gestores municipais, mas fundamentalmente com as instituições de ensino superiores públicas e privadas para fazer uma forte articulação nesse processo de formação de preceptores. A ideia é dar oportunidade aos próprios médicos residentes para que, ao concluírem a especialização, sejam formadores de novos especialistas”, destacou Chioro.

A medida integra o Programa Mais Médicos e traz também benefícios à expansão e qualificação da graduação em Medicina. Com a oferta do curso de preceptoria para os residentes em MGFC, os profissionais concluirão a especialização sejam também capacitados para serem preceptores tanto da residência como da graduação.

A expectativa é formar mais 10 mil preceptores até 2018, chegando a 14,2 mil profissionais. Com essa ação, o governo federal vai garantir, no mínimo, um preceptor para cada três residentes, que é um dos requisitos exigidos para abrir novas vagas de residência.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto, reforçou que a iniciativa dá um salto na qualificação dos profissionais. “Teremos por meio da residência a formação de um médico especialista e, ao mesmo tempo vamos formá-los na dimensão pedagógica para ele poder ser um competente preceptor com capacidade de receber com qualidade os alunos em processo de graduação e até se tornar um docente da escola médica da região”, ressaltou o secretário.

Residências em todo o País

A universalização da residência médica faz parte das ações do Mais Médicos, que estabeleceu, até 2018, uma vaga de residência para cada médico formado. Desde 2013, já foram autorizadas 4.742 vagas dentre as 12,4 mil previstas para formação de especialistas. Com a criação de mais três mil bolsas de residência médica no País anunciadas no início de agosto, sendo duas mil financiadas pelo Ministério da Saúde e mil pelo Ministério da Educação, a quantidade de vagas chegará a 7.472 (62% da meta).

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão prioridade nas novas bolsas para corrigir o déficit histórico de profissionais nessas regiões. Das novas vagas, 75% são para ampliar a formação de médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade. A ampliação das oportunidades para formação de médicos de família também cumpre à legislação do Programa que transformou a especialização nesta área em pré-requisito para a formação em outras especialidades.

Seminário

O seminário Mudanças na Formação Médica no Brasil, organizado pelo Ministério da Educação, discute a melhoria da formação de médicos em nível de graduação e residência no país após a implantação da Lei do Mais Médicos. O evento conta com a participação de cerca de 150 escolas médicas do país. Entre os temas que serão debatidos pelos reitores, diretores, coordenadores, docentes e estudantes, estão as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de medicina, além da avaliação de progresso para todos os estudantes de medicina do 2º, 4º e 6º anos.

O Mais Médicos prevê que os estudantes de Medicina deverão cursar pelo menos 30% da carga horária do internato médico na graduação serão desenvolvidos na Atenção Básica e em serviço de urgência e emergência do SUS, respeitando o tempo mínimo de dois anos.

Fonte: Ministério da Saúde.