Publicado em junho 9, 2015 por bibliotecafsp
Pesquisa aponta importância de preparação ética para aqueles que trabalham com cuidados paliativos
Com o envelhecimento da população brasileira e o avanço da medicina na manutenção da qualidade da vida, a presença de uma equipe preparada para atuar em situações de doenças crônicas que têm risco de morte tornou-se cada vez mais necessária. A pesquisadora Carolina Becker elaborou sua tese de doutorado sobre os profissionais dessa área buscando entender quais os problemas éticos vivenciados pelos chamados paliativistas e qual a sua diferenciação para os demais que atuam na saúde. Os dilemas detectados fizeram com que considerasse a necessidade de uma formação com fundamentos éticos e bioéticos que capacite esses profissionais a lidarem com as complexidades exigidas no cotidiano da profissão.
Os cuidados paliativos, como são chamados, foram definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Segundo Becker, todos da área de saúde podem realizar medidas paliativas. “Vários profissionais de áreas afins aos cuidados paliativos, como por exemplo os que trabalham na oncologia, geriatria/gerontologia já têm, geralmente, bom nível de conhecimento e habilidades para atuar nese ramo. Há, ainda, aqueles que são especializados, e que contribuem no atendimento de pacientes com maior complexidade”, acrescenta Carolina.
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