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São Paulo confirma primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil. Confirmação ocorreu após exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz

As secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram hoje (9) o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil.

O caso se refere a um homem de 41 anos, residente na cidade de São Paulo, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, desde a última segunda-feira (6) e se encontra em bom estado clínico. As secretarias informam que todos os contatos desse paciente também estão sendo monitorados.

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Varíola dos macacos: qual a diferença da doença para a varíola humana, erradicada há 40 anos

A varíola é uma das doenças mais mortais que já existiu, e estudos sobre múmias egípcias sugerem que ela pode estar circulando entre nós há pelo menos 3 mil anos.

Só no século 20, calcula-se que a varíola matou cerca de 300 milhões de pessoas.

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Imagens de microscopia revelam processo de infecção celular pelo Sars-CoV-2

Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) registrou, em imagens, o passo a passo do processo de infecção causado pelo coronavírus (Sars-CoV-2) em células Vero – oriundas de rim de macaco e largamente usadas em estudos para compreender a biologia do patógeno e desenvolver terapias. Publicado na revista Viruses, o trabalho mostra como o vírus invade a célula, identifica os compartimentos onde ocorrem importantes etapas da replicação viral e flagra o momento de liberação das novas partículas virais, capazes de infectar outras células. As fotos e vídeos também registram detalhes das alterações provocadas pelo coronavírus na estrutura celular, que favorecem o processo infeccioso, muitas vezes, causando prejuízos para as funções celulares.

O modelo tridimensional mostra as estruturas envolvidas no processo de infecção pelo Sars-CoV-2. Partículas virais (em azul) são vistas aderidas à membrana celular (em verde). Dentro da célula, cópias do genoma viral são produzidas no interior de vesículas de dupla membrana (em vermelho). A síntese das novas partículas virais é concluída em vesículas intermediárias (em roxo), que, posteriormente, se deslocam e se fundem com a membrana da célula, liberando a progênie viral (partículas virais que constituem a ‘prole’ do vírus) para infectar outros alvos. Em vídeo, confira a construção do modelo 3D a partir das imagens de microscopia eletrônica.

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Saúde lança alerta sobre violência contra macacos

Com os surtos de febre amarela pelo Brasil, a Secretaria estadual da Saúde recebeu relatos de macacos saudáveis encontrados mortos em áreas rurais do Estado. Ao que tudo indica, os primatas têm sofrido violência da população que acredita serem esses animais os responsáveis pela transmissão da doença aos seres humanos.

“Precisamos destacar que a febre amarela é transmitida apenas pela picada dos mosquitos – tanto nas pessoas, quanto nos macacos. Entretanto, por viverem em regiões de mata, os primatas costumam ser os primeiros infectados e, dessa maneira, assumem um papel importante de sentinelas, indicando a presença do vírus na região”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. 

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Estudo liga dores crônicas na coluna a ‘defeito’ na evolução

Um novo estudo afirma que pessoas com problemas na coluna lombar podem tê-los “herdados” de um defeito ocorrido ao longo do processo de evolução.

Segundo cientistas, essas pessoas teriam uma coluna em formato mais parecido com a de chimpanzés, o mais próximo ancestral humano.

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Pesquisa pode auxiliar no estudo dos distúrbios no sono

Pesquisa publicada pela Revista Científica Plos One e coordenada pelo professor Mário Pedrazzoli, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP revela que um gene denominado Per3 parece estar associado à diurnalidade — ficar acordado de dia e dormir durante a noite — em todos os primatas, incluindo o homem.

Os estudos do grupo liderado pelo pesquisador têm mostrado que os horários de dormir e acordar das pessoas são mais influenciados pelo padrão temporal dia/noite do que pelas horas no relógio, ou seja, os horários de dormir e acordar podem estar em desacordo com o fuso horário. Pessoas que vivem num mesmo fuso horário, mas estão em latitudes e longitudes diferentes, expressam temporalidades biológicas diferentes. “Podemos citar como exemplo a população no Rio Grande do Norte, que tende a acordar e dormir mais cedo do que a do Rio Grande do Sul, vivendo sob o mesmo horário do relógio, ou seja, no mesmo fuso horário”.

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