Tag Archives: Prevenção do Suicídio

A luta do pai do DJ Avicii para superar sua morte: ‘Às vezes, fico bravo com ele. Por que nos deixou?’

A família Bergling quer que as pessoas conheçam Tim, o jovem por trás do célebre apelido Avicii

Após anos à frente de vários hits de sucesso mundial e com apenas 28 anos, o DJ sueco Avicii decidiu tirar a própria vida em 20 de abril de 2018, durante as férias em Omã.

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Abrasco destaca suicídio como questão de saúde pública

O sol ainda não estava tão quente às 07h30 da manhã da quinta-feira dia 15 de setembro, na zona rural de Urupá – município distante 40 km de Porto Velho, capital de Rondônia, quando um mecânico de 24 anos tentou tirar a própria vida ingerindo doses de agrotóxico. Familiares de imediato tomaram o recipiente do mecânico e o conduziram até o pronto socorro da cidade onde o mesmo foi internado.

16 dias antes da tentativa do jovem mecânico rondoniense, às onze da manhã do dia 29 de agosto, um motoboy de 41 anos telefonou para uma amiga na manhã daquela segunda-feira, queria dizer adeus. Na chamada de poucos minutos, informou que cometeria suicídio dali a algumas horas e que ela ficaria sabendo mais tarde, pela televisão. Ligou então para sua mãe, de 94 anos, avisando que não levaria o filho, de 4 anos, à escola. Com o menino nos braços, o motoboy pegou um ônibus próximo de sua casa, na Vila Galvão, em Guarulhos, e seguiu até o Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Zona Oeste de São Paulo. Era por volta das 10h50 quando encostou no balcão de um dos cartórios do fórum, pediu um pedaço de papel e uma caneta. Pelas imagens do circuito interno do fórum, é possível concluir que ele subiu até o 17º andar, atravessou uma faixa de isolamento, sentou-se no parapeito e, com o filho no colo, pulou.

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Tocantins chama atenção para ações de prevenção ao suicídio

“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida”, a frase do psiquiatra e escritor Augusto Cury desperta todos para uma realidade que pode está bem próxima: o sofrimento de uma pessoa querida. A percepção deste sofrimento, que na maioria das vezes é silencioso, pode ser fundamental para evitar uma das maiores causas de mortes na atualidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 32 brasileiros que morrem por dia, taxa superior às vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer. Diante disso, desde 2014 este mês é denominado Setembro Amarelo como forma de chamar atenção para a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.

Conforme a OMS, 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ser prevenidos. “Saber ouvir é o primeiro passo para se evitar o suicídio. Primeiro ouvir os sinais, que podem ser isolamento e tristeza e segundo procurar romper a barreira do silêncio e fazer a pessoa desabafar, contar o que a aflige, pois possivelmente isso a deixará mais leve e evitará o pior”, explicou a psicóloga e responsável pela Gerência de Atenção Psicossocial, da Secretaria de Estado da Saúde, Maria de Fátima Vieira.

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Suicídio deve ser tratado como questão de saúde pública, alertam pesquisadores

Ao ano, quase um milhão de pessoas morrem em decorrência de suicídio. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ato está entre as dez causas de morte mais frequentes em muitos países do mundo. No Brasil, são registradas 10 mil mortes por ano, com uma taxa de 4,8 a cada 100 mil habitantes, em 2008. Depois destes dados, podemos pensar o suicídio como uma questão de saúde pública? Especialistas na área de saúde mental defendem que sim. E acreditam que esses números podem diminuir se aumentarem os debates sobre o assunto. É o que faz a Fiocruz, por meio de pesquisas, projetos e capacitações. Profissionais de diversas áreas buscam desmitificar esse tabu e oferecer um melhor acolhimento a quem busca ajuda no Sistema Único de Saúde.

A troca de informações sobre suicídio pode ser muito útil para diminuir esses índices. A OMS estima que 90% dos casos podem ser evitados quando há oferta de ajuda. Em geral, seis meses antes de consumar o ato, pessoas com pensamentos suicidas procuram ajuda com profissionais, em especial em clínicas médicas. Esta constatação, feita pelo Grupo de Pesquisa de Prevenção do Suicídio (PesqueSui/Icict/Fiocruz), questiona o atendimento primário à saúde. “Quem já tentou o suicídio tem um risco ainda maior. Toda tentativa precisa ser olhada com atenção”, diz a psicóloga Clarice Moreira Portugal, pesquisadora no grupo.

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