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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Prevenção de dengue deve ir além de mensagens sobre hábitos e cuidados: Estudo da Unicef explica aspectos que dificultam a adoção de práticas

Embora grande parte da população saiba que é preciso “evitar água parada” para evitar a disseminação de doenças como dengue, zika e chikungunya, investir apenas em estratégias de comunicação focadas nessa mensagem não é suficiente para provocar mudanças significativas no combate às arboviroses. É o que revela estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançado nesta quinta-feira (24), com apoio da biofarmacêutica Takeda.

“O senso comum diz que quando alguém tem uma informação sobre o que é bom para si próprio e sua família, adota um comportamento ou hábito. Mas há uma diferença entre o que as pessoas falam que fazem e os hábitos que efetivamente incorporam em suas rotinas diárias. Fazer ou não fazer algo depende de uma enorme confluência de fatores, comportamentos, normas sociais, infraestrutura e acesso a políticas públicas. São esses aspectos que revelamos nesse estudo”, diz Luciana Phebo, chefe de saúde do Unicef no Brasil.

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Campanha Janeiro Branco alerta para saúde mental e emocional. Programa visa a prevenir doenças decorrentes do estresse

Criar uma cultura de cuidado emocional, proporcionando informações e apoio para indivíduos, famílias, instituições e comunidades em geral, é a proposta da campanha Janeiro Branco, que visa a alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população a partir da prevenção de doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lembra que também entram no rol transtornos de humor, esquizofrenia e transtorno bipolar que, muitas vezes, fazem com que as pessoas se tornem impossibilitadas (temporária ou permanentemente) de exercer suas funções laborais. A concessão de benefícios, no entanto, está sujeita a critérios específicos.

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Câncer de próstata: conheça os sintomas e saiba como é o tratamento

A campanha feita por um jornalista da BBC salvou vidas e encorajou “milhares e milhares” de homens a fazerem testes para identificar de câncer de próstata, segundo especialistas. O radialista Bill Turnbull morreu da doença, aos 66 anos, na semana passada.

Quando Turnbull revelou seu diagnóstico, em 2018, a procura por informações sobre a doença no NHS (serviço público de saúde do Reino Unido) aumentou cerca de 20%, de acordo com a instituição de caridade Prostate Cancer UK. As ligações para sua linha de apoio também tiveram um grande aumento.

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Saúde alerta para acidentes que causam queimaduras em festas juninas. Líquidos quentes, fogueiras e fogos de artifício exigem mais atenção

O Ministério da Saúde divulgou alerta com recomendações e cuidados para evitar acidentes que possam causar queimaduras durante as tradicionais festas juninas, muito populares em todo o país. A atenção deve ser especial em ambientes em que podem ser frequentes as queimaduras por líquidos quentes, chamas de fogueira e fogos de artifício.

Entre janeiro e abril deste ano, já foram registrados 3.540 procedimentos hospitalares e 32.631 atendimentos ambulatoriais por causa de queimaduras no Brasil.

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Campanha divulga novas descobertas científicas sobre a prevenção da COVID-19

A Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp) e o Observatório COVID-19 BR lançaram a campanha #InformarPrevenirSalvar com o objetivo de divulgar novas descobertas científicas sobre a prevenção da COVID-19.

Focada em gestores locais e agentes comunitários de saúde, a iniciativa conta com apoio da Frente Nacional de Prefeitos, Consórcio Conectar, Instituto Alziras, Instituto Arapyaú, Vital Strategies e ImpulsoGov.

A campanha é difundida na plataforma CoronaCidades, um site que traz materiais de capacitação e comunicação tanto para a população brasileira em geral, quanto aos mais de 5 mil gestores locais e 286 mil agentes de saúde.

Sob o conceito “O melhor jeito de se proteger é saber como agir”, a campanha #InformarPrevenirSalvar é fundamentada no triângulo da prevenção: máscara, distanciamento e, o componente mais importante, ventilação.

O canal aborda também a importância da ampla cobertura vacinal, partindo da premissa que, mesmo com o avanço da imunização, o investimento em prevenção deve continuar pelos próximos meses, para mitigar o avanço da pandemia.

Um dos grandes diferenciais do site é a disponibilização de peças de comunicação editáveis para prefeitos e prefeitas personalizarem a campanha de forma regional. Outra facilidade é o guia focado em agentes comunitários de saúde.

Além dos conteúdos destinados a prefeituras e agentes de saúde, a população também encontra informações sobre as vacinas, diretrizes de locais abertos e fechados, diferença de testagens, combate às fake news, curiosidades sobre os diferentes tipos de máscaras e demais novidades sobre o que a ciência já aprendeu sobre o novo coronavírus.

Projeto para detectar Sars-CoV-2 em superfícies é premiado

“Transformar uma ameaça invisível em um alvo visível”. Com esse slogan e o desafio de colocar no mercado um produto capaz de identificar e revelar a presença do Sars-CoV-2 em variadas superfícies, a startup Corona-Reveal, formada por cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi reconhecida com o segundo lugar na 3ª rodada do Programa Inova Labs, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa visa capacitar pesquisadores para desenvolver produtos, serviços e processos inovadores, em busca de soluções para o Sistema Único de Saúde nas áreas de oncologia, emergências sanitárias e doenças negligenciadas.

À frente do projeto, Elen Mello de Souza, coordenadora do Programa de Estágios do IOC/Fiocruz e coordenadora de disciplina do curso de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto, celebrou o reconhecimento. “Eu quero agradecer a iniciativa do Programa Inova Labs por oportunizar a imersão de pesquisadores da Fiocruz nessa visão do empreendedorismo”, ressaltou.

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Covid: o que Brasil pode aprender com países que reagiram bem à pandemia

A covid-19 abalou o mundo, com mais de 2,7 milhões de mortes e 123 milhões de casos confirmados. Há, no entanto, bons exemplos de estratégias de combate ao vírus em diversos países.

Estas medidas podem servir como referência para nações que enfrentam dificuldades, como é o caso do Brasil, que vive o maior colapso sanitário e hospitalar de sua história, segundo a Fiocruz.

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Ministério da Saúde disponibiliza aplicativo sobre o Coronavírus

A fim de facilitar o acesso a informações sobre o Coronavírus Covid-19 e combater a propagação de notícias falsas, o Ministério da Saúde desenvolveu aplicativos com dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão, mapa de unidades de saúde e até uma lista de notícias falsas que foram disseminadas sobre o assunto.
Os aplicativos estão disponíveis para usuários dos sistemas operacionais iOS e Android:
iOS: https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes&hl=pt_BR
Também com o objetivo de alertar e esclarecer a população sobre as Fake News que começaram a ser disseminadas sobre o tema, foi disponibilizado um número de WhatsApp para envio de mensagens da população para apuração pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.
Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Ômega-3 pode ser arma contra zika

Pesquisa do Laboratório de Imunologia e Inflamação da Universidade de Brasília (Limi/UnB) concluiu que o óleo de peixe ômega-3 consegue proteger neurônios contra morte celular, estresse oxidativo e inflamação causada pelo vírus zika. A resposta anti-inflamatória e neuroprotetora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) leva a crer que a substância pode ser utilizada como auxiliar nas terapias antivirais combatendo o efeito tóxico causado pelo vírus às células ou no tratamento de outros aspectos afetados, como a fertilidade masculina.

O estudo começou como parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e hoje continua como tema da dissertação de mestrado da estudante Heloísa Braz de Melo no programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular da UnB, orientado pela professora Kelly Magalhães.

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Ministério da Saúde vai oferecer novo tratamento para hepatite C

Todos os pacientes diagnosticados serão incluídos na nova cobertura, independentemente do grau de avanço da doença

O Ministério da Saúde vai oferecer um novo tratamento para todas as pessoas diagnosticadas com hepatite C, independentemente do grau de comprometimento do fígado.

Os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir ou simeprevir, que apresentam cura de cerca de 90%, estarão disponíveis nas unidades básicas de saúde, conforme solicitado pelos estados. Há 135 mil pessoas diagnosticados com hepatite C no País.

O atendimento será feito conforme a gravidade da doença. O comprometimento do fígado varia de F0 a F4. A fila dos casos diagnosticados F3 e F4 acabará neste semestre. Até o primeiro semestre de 2018, os diagnosticados com F2 serão plenamente atendidos. Os demais serão contemplados integralmente no período de dois anos.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27), véspera do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. A ampliação da oferta de tratamento para todos será possível devido à mudança na modalidade de compra do Ministério da Saúde. A pasta condicionará o pagamento à indústria farmacêutica do tratamento à comprovação da cura do paciente.

O novo modelo tem como referência experiências de compras adotadas, por exemplo, na Austrália e em Portugal. A negociação é que, como ocorreu em outros países, o valor por tratamento caia de U$ 6,9 mil para U$ 3 mil, possibilitando a inclusão de até três vezes mais pessoas do que as atendidas atualmente no SUS.

Mais medicamentos

O Ministério da Saúde anunciou ainda a incorporação de mais medicamentos: a combinação 3D (Ombitasvir, Paritaprevir, Ritonavir e Dasabuvir). As novas inclusões oferecem mais possibilidades para o tratamento e possibilitam a cura superior a 90%.

Em 2016, o Brasil registrou 42.830 casos de hepatites virais. Os dados fazem parte do novo Boletim Epidemiológico de Hepatites, que pode ser acessado no site. Na plataforma, é possível, pela primeira vez, acompanhar dados das hepatites de cada município de Brasil, com recortes de raça, cor, sexo, idade.

Números

Em 2016, foram notificados 14.199 casos de hepatite B no Brasil, o que equivale a uma taxa de detecção de 6,9 casos por 100 mil habitantes. A transmissão da hepatite B se dá por sexo desprotegido e sangue contaminado. A vacina disponível no SUS teve sua cobertura ampliada no ano passado e é a melhor estratégia de prevenção contra a doença.

Com relação à hepatite C, foram registrados no ano passado 27.358 casos, o que representa 13,3 casos por 100 mil habitantes. O mesmo patamar de 2015, quando foram notificados 27.441 casos (13,4 casos por 100 mil habitantes). A doença pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado (transfusão de sangue e hemoderivados, sexo desprotegido e compartilhamento e objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates e tesouras). Não existe vacina contra a hepatite C, mas o tratamento é eficaz e disponível no SUS.

Tratamento

Nos últimos dois anos, foram disponibilizados pelo SUS 57 mil tratamentos para hepatite C. Em um ano de nova gestão, foram entregues 42.366 tratamentos para a doença.

Testagem

Uma das frentes para o combate às hepatites é a oferta de testes rápidos no SUS. Em 2016, foram distribuídos 8,6 milhões de testes de hepatite B e C. Para 2017, a expectativa é que sejam encaminhados aos estados 12 milhões de testes.