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Idosos ganham autonomia com monitoramento domiciliar da saúde

Mas é preciso facilitar o acesso aos dados sobre o tratamento das doenças crônicas e o uso dos equipamentos

Os idosos têm cada vez mais autonomia nas decisões sobre a sua saúde. A facilidade na aquisição de aparelhos como o medidor de glicose (glicosímetro) e de pressão arterial contribui para essa realidade. De acordo com a terapeuta ocupacional Marina Soares Bernardes, o acesso a essas informações dentro do próprio domicílio permite maior controle do idoso sobre a sua doença, mas há dificuldade de uso e de interpretação dos resultados.

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Vitamina D3 influi no controle da pressão arterial

A suplementação com vitamina D3 na dieta reduz a pressão arterial sistólica de ratos hipertensos e atua na expressão de genes relacionados com o controle da pressão arterial, sem induzir danos ao DNA ou estimular a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) prejudiciais ao organismo. O resultado é demonstrado em pesquisa realizada com animais na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP pela bióloga Carla da Silva Machado, pós-graduanda em Genética pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Novos testes serão necessários para comprovar a eficiência da suplementação em seres humanos.

A pesquisa avaliou o efeito das dietas suplementada e deficiente em vitamina D3 sob a regulação da expressão de genes relacionados com a hipertensão arterial. “Também foram verificados outros parâmetros, como a presença de danos ao DNA (material genético), marcadores bioquímicos de estresse oxidativo, envolvidos com a indução de danos às células, fibrose renal e alterações na pressão arterial sistólica”, afirma a pesquisadora.

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Problemas ocasionados pelo calor não devem ser ignorados

A temperatura sobe no verão e com ela aparecem diversos problemas ocasionados, em geral, por conta da pressão arterial, seja ela alta ou baixa. Quando sintomas como tonturas, mal-estar e até desmaios surgem é preciso procurar um cardiologista para encontrar as causas.

“Muitas pessoas não sabem que tem o problema. Nesse caso, o mais perigoso é quando a pressão arterial está alta, pois sobrecarrega as artérias. Se a doença não for tratada, pode ter graves consequências, como acidente vascular cerebral, insuficiência renal, doenças cardíacas e, em alguns casos, até a perda da visão. A pressão baixa também deve ser controlada. E ao contrário do que muitos pensam, não é recomendável ingerir sal para combater os sintomas da chamada hipotensão. Alguns sinais típicos, como tontura, são semelhantes aos da pressão alta e o sal é muito perigoso se utilizado por pessoas hipertensas. Por isso, para ter um diagnóstico correto, é importante procurar um médico”, orienta a cardiologista Aurora Issa, do Instituto Nacional de Cardiologia (INC)

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Estudo liga caminhada à menor pressão arterial em 24 horas

A capacidade de caminhada em pacientes com doença arterial periférica tem uma relação inversa com a pressão arterial ambulatorial: aqueles que caminharam mais durante uma avaliação realizada na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP apresentaram melhor resposta da pressão arterial ao longo de um período de 24 horas. Os dados são de um estudo realizado pelo educador físico Aluísio de Andrade Lima.

A pesquisa foi realizada com um grupo de 73 pacientes, de ambos os sexos, com doença arterial periférica e idade média de cerca de 63 anos. Os participantes foram recrutados na Divisão Vascular do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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INC dá dicas para evitar o infarto em qualquer idade

Logo cedo, eles mal acordam e já estão acessando os smartphones para verificar questões de trabalho. Durante o almoço, não se alimentam direito e sempre ocupam a cabeça com os milhares de compromissos de trabalho que têm pelo dia. Ao chegaram em casa, à noite, a palavra descanso é proibida. Em vez disso, viram a madrugada mergulhados em mais trabalho. Estes são os chamados workaholics – termo em inglês para ‘viciados em trabalho’ –, perfil apropriado para sofrer um infarto a qualquer momento.

Há também os que já se aposentaram, mas não se exercitam com regularidade e se alimentam mal. Esse grupo mostra que não basta apenas viver de forma relaxada e/ou tomar os remédios no horário certo (para os que sofrem com a pressão), desde que a saúde do corpo também não esteja em dia. “Manter a mente tranquila e evitar grandes emoções é muito importante, mas também é fundamental manter uma vida plenamente saudável. Principalmente na terceira idade”, alerta a cardiologista Cynthia Magalhães, diretora médica do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), que enumera abaixo dicas para evitar o enfarto em qualquer idade.

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Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

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Programa gratuito analisa variabilidade cardiocirculatória

Pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP desenvolve programa de computador que faz análise da variabilidade cardiocirculatória, o CardioSeries. Apesar da existência de similares, este programa computacional é gratuito, além de ser de fácil manuseio e possibilitar a análise pareada da variabilidade da pressão arterial e da frequência cardíaca/intervalo de pulso.

Segundo Daniel Penteado Martins Dias, pós-doutorando do Departamento de Fisiologia da FMRP e idealizador do programa, o estudo da variabilidade cardiocirculatória permite a análise de alguns dos mecanismos que regulam a ritmicidade cardíaca e a vasomotricidade. “O sistema cardiovascular tem alguns mecanismos de controle que atuam, “momento a momento”, monitorando os níveis de pressão arterial e promovendo alterações na frequência cardíaca. O estudo da variabilidade cardiocirculatória permite a avaliação precisa deste controle”.

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