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Maioria dos diabéticos está acima do peso

Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, em que foram entrevistados 218 pacientes diabéticos, detecta que apenas 8,7% deles estão com o Índice de Massa Corporal (IMC) normal. Outros 91,3% que participaram da pesquisa estão com sobrepeso (31,19%) ou obesos (60,09%).

Segundo a pesquisadora Anna Claudia Martins Coelho, os resultados apontam que os diabéticos não seguem as dietas e práticas propostas pelos profissionais da saúde. “Os pacientes disseram que seguem, em média, as recomendações médicas referentes à alimentação apenas durante quatro dias por semana. Já os exercícios, apenas em dois.”

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Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

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