Tag Archives: Preparações Farmacêuticas

Fiocruz e Merck avançam para tornar o Brasil o primeiro produtor global de Arpraziquantel

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e a farmacêutica alemã Merck, no âmbito do Consórcio Praziquantel Pediátrico, anunciaram colaboração para que a unidade da Fundação se torne o primeiro produtor global de Arpraziquantel, uma nova opção terapêutica focada no tratamento da esquistossomose em crianças de idade pré-escolar, entre 3 meses e 6 anos. Como resultado da transferência de tecnologia da Merck para a Fiocruz, a produção no Brasil abastecerá não apenas o país (após aprovação regulatória), como também outras regiões onde a doença é altamente endêmica, especialmente a África. A disponibilização de cerca de 1 milhão de comprimidos de Arpraziquantel para tratar 200 mil crianças no continente africano está planejada para 2024.

Dispersível em água, palatável e de tamanho adequado, o novo medicamento atende às necessidades de milhões de crianças em idade pré-escolar. A nova opção de terapia pediátrica foi desenvolvida para resistir aos desafios de calor e umidade dos países tropicais, onde a doença é mais prevalente. No Brasil, estima-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas vivam em áreas de risco de contrair a doença.

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Medicamento em teste na USP combate a hipertensão em sua origem

Um medicamento capaz de combater a hipertensão arterial por um mecanismo inovador vem sendo testado, com apoio da FAPESP, por um grupo que reúne pesquisadores brasileiros, ingleses e neozelandeses.

Os resultados mais recentes dos ensaios pré-clínicos com o composto – por enquanto denominado MK-7264/AF-219 – foram divulgados este mês na revista Nature Medicine.

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Confirmada eficácia de droga que dissolve coágulos para tratar AVC

Tratamento, mesmo com efeito cientificamente comprovado, era colocado em cheque pelo risco de sangramento no cérebro

Para avaliar a segurança do tratamento agudo do Acidente Vascular Cerebral (AVC) com drogas trombolíticas (medicamentos para dissolver coágulos), pesquisadores da Austrália, China, Nova Zelândia e Brasil se uniram em pesquisa multicêntrica e confirmaram a eficácia no tratamento do AVC do trombolítico de rtPA (ou Alteplase). No Brasil, o estudo foi coordenado pelos professores Octávio Pontes-Neto, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, e Sheila Cristina Ouriques Martins, coordenadora do Programa de AVC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento.

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Organização Mundial da Saúde busca plano global contra resistência crescente a antibióticos

Os antibióticos foram uma das maiores invenções da medicina e salvaram milhares de vidas. Mas há um temor crescente quanto ao uso excessivo destes medicamentos, que está fazendo com que eles se tornem menos efetivos à medida que bactérias se tornam mais resistentes.

A preocupação é que infecções que eram facilmente tratáveis com antibióticos voltem a ser uma grande ameaça à saúde.

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Reino Unido quer distribuir pílulas ‘anti-alcoolismo’

O serviço público de saúde do Reino Unido, o NHS, quer distribuir pílulas que visam diminuir o consumo de bebidas alcoólicas.

O remédio, chamado nalmefene, custa 3 libras (cerca de R$ 12) por comprimido e já está sendo receitado na Escócia.

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Oganização Mundial da Saúde aprova uso de remédio não testado em humanos para tratar ebola

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso de um medicamento não testado em humanos para tratar pessoas infectadas com o ebola, cujo surto já matou mais de mil pessoas.

Um painel do órgão considerou ético combater a epidemia do vírus com remédios e vacinas cujos efeitos colaterais e eficácia são desconhecidos, devido à escala da epidemia e o número de mortos.

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Fiocruz adquire registro de medicamento usado no controle de colesterol elevado

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) adquiriu o registro do antilipidêmico atorvastatina cálcica, nas concentrações 10mg e 20mg. O medicamento é usado para controle da elevação do colesterol. Concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o registro foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) na última terça-feira (10/6). Além de garantir o fornecimento do medicamento à população assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a produção da atorvastatina por Farmanguinhos representará a redução de custos para o Brasil.

A atorvastatina cálcica resulta de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o laboratório americano Pfizer e Farmanguinhos, assinada em junho do ano passado. A previsão é que a partir de 2016 o Instituto comece a produzir parte da demanda prevista para o abastecimento da Rede SUS. Estima-se um total de 175 milhões de unidades farmacêuticas nos próximos cinco anos, sendo 35 milhões a cada ano.

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Pesquisa aborda segurança do paciente pediátrico

Erros de preparo e administração de medicamentos são comuns no ambiente hospitalar. Este risco é ainda maior quando se trata de pacientes pediátricos. Uma análise das ocorrências de erros desta natureza, realizados em uma enfermaria pediátrica, apontou que quase 67% dos erros se referem ao preparo e mais de 87% são erros relacionados à administração de medicamentos. Em sua pesquisa de mestrado realizada na ENSP, Suiane Baptista apontou que erro de medicação é um grave problema de saúde pública e ocorre em todas as etapas do sistema de medicação, trazendo prejuízos tanto para o paciente e seus familiares quanto para os profissionais e sistemas de saúde. Ao concluir a pesquisa, ela defendeu que a maioria dos erros estão relacionados com os processos de trabalho e não com o profissional isoladamente.

Suiane é farmacêutica hospitalar do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e, neste trabalho, teve a orientação do pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde Pública da ENSP Walter Mendes. Em sua defesa, a aluna apontou que erros de preparo e administração de medicamentos são comuns no ambiente hospitalar em pediatria, servindo como um indicador de qualidade do serviço prestado ao paciente. Segundo ela, a detecção desses erros em potencial deve ser uma rotina, pois aponta as fragilidades do sistema permitindo melhorá-lo.

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Grupo desenvolve métodos para detectar resíduos de fármacos veterinários em peixes

Desenvolver métodos para detectar resíduos de fármacos veterinários em peixes que possam ser úteis para programas de vigilância sanitária é o objetivo de um grupo de pesquisadores coordenado por Felix Guillermo Reyes Reyes, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA/Unicamp).

O projeto, que também envolve pesquisadores do Instituto de Química da Unicamp, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Embrapa, foi um dos aprovados na chamada de propostas lançada em abril de 2013 pela FAPESP e pela Agilent Technologies.

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