“Busque se cercar de pessoas mais inteligentes e talentosas do que você”. Diante de uma plateia de pesquisadores, estudantes e funcionários da Fiocruz, William G. Kaelin Jr deu conselhos como este e contou por uma hora e meia um pouco da sua trajetória pessoal e do seu trabalho – incluindo a pesquisa que o levou a receber o Prêmio Nobel de Medicina de 2019. Sua palestra Como as células de mamíferos sentem e respondem ao oxigênio (e minha improvável jornada a Estocolmo), no Auditório do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), faz parte de um programa da Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII) que tem como objetivo estimular jovens estudantes e cientistas e que, em parceria com a AstraZeneca, trouxe Kaelin ao Brasil.
Kaelin recebeu o Nobel junto com Peter Ratcliffe e Gregg Semenza pela descoberta de como as células sentem e se adaptam à disponibilidade de oxigênio – uma descoberta que abre caminho para novos tratamentos para câncer, anemia e outras doenças. Professor de Medicina da Universidade de Harvard e pesquisador do Dana-Farber Cancer Institute e Howard Hughes Medical Institute, ele foi recebido pelo presidente da Fundação, Mario Moreira, no Castelo Mourisco, assim como por vice-presidentes e membros do Conselho Deliberativo. “Sua vinda é importante para nós para estimular nossos jovens pesquisadores e nossos estudantes a se envolverem ainda mais em pesquisa”, disse Moreira ao ganhador do Nobel.
Leia Mais