ace ao Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, comemorado em 8 de abril, a Plataforma IdeiaSUS Fiocruz reafirma seu compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS) reunindo em seu ambiente virtual mais de 100 experiências exitosas sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer, principal problema de saúde pública no mundo. A doença figura como uma das principais causas de morte e, consequentemente, uma das principais barreiras para o aumento da expectativa de vida em todo o mundo. Na maioria dos países, corresponde à primeira ou à segunda causa de morte prematura, antes dos 70 anos.
A seleção de práticas do SUS trata da importância do rastreio do câncer de mama e do colo do útero, tumores mais incidentes entre mulheres de todas as regiões do país e no mundo e realça a iniciativa de criação de um ambulatório de saúde do homem, focado na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. Este tumor é o mais incidente entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, e mostra a mobilização social para a detecção precoce deste mesmo tipo de câncer numa comunidade indígena.
Leia MaisPráticas corporais ajudam nos níveis de saúde da população
Dados de uma pesquisa de mestrado desenvolvida na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP mostram que o alinhamento das práticas corporais com os atendimentos clínicos realizados nos serviços médicos aparece como uma estratégia de cuidado para ampliar os níveis de saúde da população. A ideia foi comprovada a partir de um grupo experimental, de pacientes atendidos no Centro de Saúde Escola (CSE) Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, que executou atividades orientadas por um profissional de educação física.
O projeto se baseou na teoria da “Clínica Ampliada e Compartilhada”, do professor Gastão Campos, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que propõe discussões sobre outras maneiras de pensar as ações de promoção de saúde. “Essa teoria traz uma nova forma de compor o processo de trabalho, alterando os objetos e os objetivos dos profissionais de saúde, propondo a incorporação de outros meios de intervenção que não apenas os tradicionais protocolos para qualificar suas práticas”, afirma Valéria Monteiro Mendes, professora de educação física e autora do estudo.
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