A identificação dos fatores de risco no tratamento da Dor Crônica Pós-Cesariana (DCPO) mostrou resultados eficazes em pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). “Melhor do que tratar é prevenir. E para a prevenção é importante o conhecimento dos grupos de risco”, afirma a anestesista Thais Orrico de Brito Cançado. Em sua tese de doutorado, defendida na FMUSP, ela identifica os fatores de risco: doença crônica em tratamento, maior tempo em trabalho de parto sem analgesia e escores de dor elevados no pós-operatório imediato.
A pesquisa envolveu 465 pacientes da Associação de Amparo à Maternidade e à Infância (AAMI) de Campo Grande (MS). As pacientes foram submetias a uma avaliação pré-anestésica e depois divididas em cinco grupos, que foram tratados com doses e combinações diferentes de medicamentos e doses anestésicas. Após o parto, as pacientes foram encaminhadas à sala de recuperação pós-anestésica. Durante o pós-operatório recente (até 36 horas após a cirurgia) e o pós-operatório tardio (terceiro e sexto mês após a cirurgia), as pacientes responderam entrevistas para mensurar as dores.
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