Tag Archives: Poluição do Ar

Poluição causa danos permanentes a pulmões de taxistas e guardas de trânsito

A pesquisa, que foi feita com taxistas, controladores de tráfego e trabalhadores do Instituto Florestal de São Paulo, detectou a incidência de algumas doenças que provocam a perda funcional dos pulmões

As categorias profissionais mais afetadas foram os taxistas e o controladores de tráfego – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A poluição atmosférica causa graves problemas à saúde humana. Em 2012, por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atribuiu a morte de cerca de 3,7 milhões de pessoas à poluição. Para os que trabalham na rua, ao ar livre, os danos são ainda maiores. Foi o que comprovou uma pesquisa feita pela Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) com três categorias profissionais: taxistas, controladores de tráfego e funcionários do Instituto Florestal de São Paulo, que fica no bairro do Horto Florestal, na zona norte de São Paulo. Com longa e contínua exposição aos poluentes, os trabalhadores tiveram redução de sua capacidade pulmonar.

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Estudo traça perfil do ciclismo na cidade de São Paulo em diferentes períodos

Artigo apresenta as correlações, tendências temporais e consequências para a saúde na utilização de bicicleta na cidade

Foram analisados três períodos: 1997, 2007 e 2012. O ideal segundo os pesquisadores seria o acesso a dados regulares de ciclistas, como análises anuais, por exemplo. Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A utilização de bicicletas na cidade de São Paulo tem crescido nos últimos anos, porém ainda está longe de ser o meio de transporte prioritário entre os paulistanos. Há poucas informações sobre ciclismo na cidade, sua quantidade, frequência de uso, benefícios e malefícios para a saúde. Justamente tentando suprir essa carência, se desenvolveu o estudo Cycling in São Paulo, Brazil (1997–2012): Correlates, time trends and health consequences, cuja autoria é uma parceria entre pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, da University of Illinois (EUA) e da University of Cambridge School of Clinical Medicine (UK).

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Paulo Saldiva conta em vídeo o que descobriu sobre os efeitos da poluição do ar

O vídeo traz o diretor do IEA, Paulo Saldiva, apresentando sua pesquisa sobre poluição do ar na cidade de São Paulo e impactos na saúde

O diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, o professor Paulo Saldiva, é o responsável por uma pesquisa, no Programa USP Cidades Globais, em que estuda os efeitos da poluição do ar na saúde humana. Saldiva é professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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Brasil tem menos mortes por poluição do ar que outros emergentes, mas ‘tendência é de piora

Um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira revela que 92% da população mundial vive em áreas que excedem os níveis de poluição recomendados. Os países pobres e em desenvolvimento são os que mais sofrem com o problema.

Dentre os emergentes do grupo Brics, o Brasil tem o desempenho menos negativo, com 14 mortes por ano ligadas à poluição do ar para cada 100 mil habitantes. China, Rússia, Índia e África do Sul têm respectivamente 70, 61, 68 e 39 mortes para cada 100 mil habitantes.

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Revistas mostram efeitos do ambiente urbano na saúde

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública. Uma delas é a Revista USP, publicada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS), que, na sua edição número 107, traz o dossiê “Saúde Urbana”. Esse dossiê apresenta um panorama da saúde nas grandes metrópoles e dos desafios a serem enfrentados para garantir a qualidade de vida nelas. A outra publicação é a revistaEstudos Avançados, número 86, do Instituto de Estudos Avançados (IEA), que publica o dossiê “Metrópoles e Saúde”, com artigos sobre temas como poluição atmosférica, carência de verde, transporte público insuficiente, más condições de habitação como fator de risco para a população e difusão de doenças infecciosas.

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Ferramenta prevê qualidade do ar com 48 horas de antecedência

Uma ferramenta computacional desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) permite prever com pelo menos 48 horas de antecedência como será a qualidade do ar nas diferentes partes da Região Metropolitana de São Paulo considerando as condições meteorológicas e os níveis de emissão e dispersão de poluentes.

Os resultados das simulações de qualidade do ar realizadas com o modelo matemático nomeado WRF/Chem (Weather Research and Forecasting model coupled with Chemistry) – uma adaptação da ferramenta usada no The National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e no The National Center for Atmospheric Research (NCAR), dos Estados Unidos – estão disponíveis para consulta gratuita na página http://www.lapat.iag.usp.br/.

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Desmatamento da Amazônia aumenta poluição em países da América do Sul

Os estados amazônicos do Pará, Rondônia, Amazonas e Acre têm “exportado” a fumaça produzida pelo desmatamento por fogo para Bolívia, Peru e Paraguai e contribuído para aumentar os níveis de poluição atmosférica nesses países vizinhos. Ao lado do Mato Grosso, esses quatro estados também registram o maior número de focos de queimadas na América do Sul.

A constatação é de um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que utilizou o supercomputador Tupã, instalado na instituição com recursos da FAPESP e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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Poluição em São Paulo é 2,5 vezes maior que limite da OMS

Em 2011, a poluição do ar por material particulado fino (MP2,5) no Estado de São Paulo apresentou um nível médio 2,5 vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O resultado se baseia em informações sobre os níveis de poluição entre 2006 e 2011 e faz parte de pesquisa da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Instituto Saúde e Sustentabilidade, com participação da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O trabalho também aponta que no ano de 2011, houve cerca de 17 mil mortes e 68 mil internações de pacientes mais suscetíveis às doenças associadas à poluição, como câncer de pulmão, doenças respiratórias e problemas cardiovasculares, as quais geraram uma despesa de cerca de R$ 240 milhões para as instituições públicas e privadas de saúde do Estado.

O estudo teve a colaboração do professor Paulo Saldiva, da FMUSP. “O objetivo foi apresentar dados ambientais sobre a poluição por MP2,5 no Estado de São Paulo e avaliar os seus efeitos para saúde, mortalidade e adoecimento, bem como os gastos com internações devido a problemas ocasionados pelos poluentes”, afirma a médica Evangelina Vormittag, do Instituto Saúde e Sustentabilidade, que participou da pesquisa. “Cerca de 40% do MP na Região Metropolitana de São Paulo é emitido por veículos pesados movidos a óleo diesel. O restante vem da poeira, proveniente de aerossóis secundários e da ressuspensão de partículas, e da fuligem produzida pelas indústrias”.

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Sensor químico indica concentração de ozônio no ambiente

Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, desenvolveram um novo método para medir a concentração de ozônio no ambiente. O ozônio é um composto tóxico para o homem, plantas e animais, que pode danificar diversos materiais, como borracha e corantes, e contribuir para o aumento do efeito estufa.

Portátil, mais barato e mais fácil de ser utilizado do que outros equipamentos existentes para essa função, o dispositivo começou a ser desenvolvido durante um projeto de pesquisa, realizado com apoio da FAPESP, e resultou em uma patente, depositada com auxílio do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI/Nuplitec), da FAPESP.

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