Tag Archives: Políticas Públicas de Saúde

Premature Baby in Incubator

Mãe e pai poderão acompanhar seus bebês por 24h no hospital

Portaria assinada pelo ministro Arthur Chioro nesta quinta-feira (22) garante acesso livre dentro dos hospitais aos pais de recém-nascidos, inclusive à UTI Neonatal

Mães e pais poderão permanecer perto de seus bebês 24h por dia durante todo o período que a criança estiver na maternidade. Portaria assinada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro, garante que todos os recém-nascidos possam ter acompanhantes em qualquer área do hospital, inclusive na UTI Neonatal.

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Evento internacional na Fiocruz aborda questões dos Determinantes Sociais de Saúde

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) recebeu pesquisadores do cenário nacional e internacional para a plenária Rio + 2: O papel da pesquisa sobre Determinantes Sociais da saúde na implementação da Declaração do Rio (2011) – Insights da África, da Europa e da América Latina. O encontro fez parte da terceira reunião do projeto SDH-Net. Trata-se de um projeto financiado pela União Europeia com o objetivo de fortalecer a capacidade de pesquisa em DSS por meio do estabelecimento de uma rede de colaboração entre 11 instituições da América Latina, África e Europa, entre as quais está o Centro de Estudos Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde da ENSP/Fiocruz (Cepi-DSS). O terceiro encontro desse projeto, cuja duração é de quatro anos, ocorreu dois anos após seu lançamento.

Na abertura da sessão plenária, realizada no dia 24 de outubro, no salão internacional da Escola, a Vice-Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ENSP, Sheila Maria Ferraz , fez uma apresentação da escola, destacando seu papel no ensino e pesquisa em saúde e sua atuação na área de cooperação internacional. Paulo Buss, Diretor do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz, ressaltou os esforços da Fundação para a implementação da Declaração do Rio. “Estamos empenhados em não deixar morrer a idéia de enfrentar os Determinantes Sociais da Saúde”. Ele destacou que a assistência é apenas um dos passos para promover boas condições de saúde. “Temos que defender a garantia de vidas saudáveis, e abordar a cobertura universal como uma parte do todo”.
Através de videoconferência, Rüdiger Krech, da Organização Mundial da Saúde, participou dos debates. Ele lembrou a importância da saúde na agenda política e o comprometimento do Brasil com os objetivos firmados na Declaração do Rio. “Os Determinantes Sociais da Saúde são essenciais na saúde pública, assim como a interconectividade das políticas públicas. A Declaração do Rio mostra a necessidade de uma nova governança das políticas públicas e do aumento da participação da comunidade para promover mudanças”, disse.
Rüdiger citou ainda que é necessário avançar no diálogo intersetorial e avaliar de forma sistemática o impacto de decisões políticas sobre a saúde, bem como compreender a economia e sua interferência no setor saúde. Ele defendeu a importância de líderes com habilidades como a construção de alianças e da confiança, para a promoção e gestão de mudanças na sociedade. “Precisamos de pessoas com habilidades para a motivação e diplomacia, que sejam entusiastas da mudança e atraiam outras para atuar sobre os Determinantes Sociais da Saúde”.
Questionado sobre o conceito de universalização na saúde, Rüdger defendeu a idéia de que o trabalho de promoção da equidade deve começar pelas camadas sociais mais carentes e as comunidades mais pobres, com ações que produzam uma espécie de “efeito dominó para cima”. Após a apresentação de Rüdiger, Magdalena Rossenmöller da Universidade de Navarra, na Espanha, destacou o trabalho do SDH Net no que se refere à pesquisa sobre DSS. “Salientamos a importância de uma capacidade local de pesquisa. Trabalhar localmente ajuda na formulação de políticas eficazes”, frisou.
Nelly Salgado, do Instituto Nacional de Salud Pública (INSP), do México, apresentou uma pesquisa na qual foram mapeadas as capacidades de pesquisa em DSS em três países: Brasil, México e Colômbia. “Na América Latina existem ainda importantes desafios para a perspectiva dos DSS. Falta espaço nas agendas nacionais”, disse Nelly. Na pesquisa realizada por ela e seu grupo o Brasil liderou o ranking de artigos publicados, registrando 51% dos 434 encontrados. “O Brasil foi o único país onde encontramos uma política de vinculação intersetorial, financiamento e investigação sobre DSS”, disse ela, destacando o trabalho da Fiocruz com a BVS DSS, o portal DSS Brasil e o Centro de Estudos Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde (CEPI DSS).
Em sua fala Masuma Mamdani, do Ifakara Health Institute (IHI), da Tânzânia também ressaltou a importância da ação sobre os DSS com base na observação das necessidades de grupos mais vulneráveis. “Está sendo perdido o objetivo de tratar das necessidades dos que realmente precisam, e isso não pode ocorrer. É necessária a integração de instituições políticas através da atuação intersetorial para isso ser possível”.
Mário Hernandez, da Universidade Nacional de Colômbia (UNAL), em Bogotá, disse durante sua apresentação que a organização social se reflete no acesso à saúde e nas condições de desigualdade. “O que estamos vendo recentemente é reflexo da organização social. É necessário melhorarmos as condições de vida de todos durante o curso da vida, modificando aquelas condições que produzem e reproduzem as iniquidades”, disse ele.
O coordenador do Centro de Estudos Políticas e Informação sobre DSS, Alberto Pellegrini Filho, apresentou as atividades da Fiocruz que contribuem para a definição e aplicação de políticas que atuem sobre os DSS. Ele apontou os indicadores do Observatório sobre Iniquidades em Saúde e atividades do portal DSS Brasil e comentou a 1ª Conferência Regional sobre DSS, realizada recentemente em Recife. Sobre a atuação sobre os DSS e a pesquisa em torno do tema, Pellegrini destacou a importância das relações entre que produzem o conhecimento e os que implementam as políticas.
“É preciso que haja comunicação entre os pesquisadores e os que participam das decisões sobre políticas em todas as etapas do processo de pesquisa, desde a formulação dos problemas a serem investigados, o desenvolvimento do projeto, com discussão das implicações sobre políticas de seus resultados intermediários, bem como na avaliação da relevância social dos resultados finais”, disse. Pellegrini ressaltou ainda a importância de ampliar a participação social nas ações sobre os DSS. “É preciso aprofundar o processo democrático para dar espaço aos que estão excluídos”, concluiu.
A sessão plenária foi aberta ao público e os debates do Projeto SDH-Net seguiram até 26 de outubro com reuniões restritas aos pesquisadores das instituições participantes, realizadas no hotel Windsor Guanabara, no Centro do Rio.

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‘É preciso mais recursos para que o SUS dê conta das necessidades dos cidadãos’

Melhoria no financiamento, regionalização e formação dos profissionais de saúde voltada para as necessidades da população são algumas das ações que aproximariam a realidade prática do Sistema Único de Saúde (SUS) do ideal formulado a partir da Constituição de 1988. A conclusão é da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Luciana Dias de Lima, que participou do bate-papo entre autores e jovens do ensino médio organizado pela Editora Fiocruz durante as comemorações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2013.

Em meio à exposição do Museu da Vida sobre os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), Luciana explicou aos jovens a importância de se ter uma política de saúde com foco na universalidade. A pesquisadora, que é médica sanitarista com mestrado e doutorado em saúde coletiva e uma das organizadoras do livro Políticas de Saúde no Brasil: continuidades e mudanças, também concedeu entrevista ao Portal Fiocruz, comentando o tema.

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10 anos da política de Saúde Bucal no Brasil

Maior programa público de saúde bucal do mundo, o Brasil Sorridente começou há dez anos e apresenta avanços consideráveis na saúde dos brasileiros. No Dia Nacional da Saúde Bucal e do Cirurgião Dentista, conheça um pouco mais sobre essa política pública de saúde.

Antes do Brasil Sorridente, o país não tinha política pública de saúde para o setor. Apenas quem podia pagar por uma consulta tinha cesso a atendimento odontológico no Brasil. Isso fazia com que, em 2003, segundo pesquisa SB Brasil, o censo da saúde bucal do brasileiro feito pelo Ministério da Saúde, 20% da população brasileira já tinha perdido todos os dentes, 13% dos adolescentes nunca haviam ido ao dentista e 45% das pessoas não possuíam acesso regular a escova de dente.

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Adolescentes e jovens – MS promove debate sobre saúde sexual e reprodutiva

Com o objetivo de promover o debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes e jovens, o Ministério da Saúde realiza nesta semana o Seminário Internacional ‘Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida’. O evento, que conta com a parceria do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e da Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República, reunirá, até a próxima sexta-feira (18), em Brasília, cerca de 250 especialistas de 13 países para trocar conhecimentos e experiências sobre a construção de habilidades entre adolescentes e jovens para a tomada de decisões voluntárias no exercício da sexualidade e na vida reprodutiva – com especial atenção para a gravidez não planejada e para as DST/Aids.

Para o secretário de Atenção à Saúde, Helvecio Magalhães, o seminário é um momento de compartilhamento de boas práticas desenvolvidas pelos países, além de ser uma oportunidade de mostrar os esforços do Brasil na área. “Este público há muitas particularidades. Estamos falando de 51 milhões de brasileiros.  Por isso temos que ir onde o jovem e o adolescente estão para que a política se molde às necessidades deles. Esta é uma agenda estratégica que acontece em boa hora”, disse.

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Aspectos políticos comprometem gestão de cuidado

“As assimetrias técnico-financeiras, as disputas político-partidárias por investimentos, a aplicação de recursos atrelados ao voto e, sobretudo, os interesses privados de formuladores de políticas, gestores e trabalhadores da saúde em detrimento do fortalecimento de um sistema público e universal comprometem a coesão necessária para constituir uma rede solidária de caráter regional.”  Esse é um dos desafios apresentados por Adriano Maia dos Santos, em sua tese de doutorado em Saúde Pública intitulada Gestão do cuidado na microrregião de saúde de Vitória da Conquista (Bahia): desafios para constituição de rede regionalizada com cuidados coordenados pela Atenção Primária à Saúde, defendida na ENSP em 28/3. Para ele, em oposição a esse desafio, a publicização da gestão e o envolvimento de representantes da sociedade civil organizada em defesa do Sistema Único de Saúde nas plenárias poderiam reduzir o campo do interesse privado nas decisões públicas.
Na concepção de Adriano, a gestão do cuidado na rede regionalizada de serviços de saúde modela uma imagem-objetivo: formuladores de políticas, gestores, trabalhadores da saúde e usuários devem se articular em diferentes espaços para resolver os problemas de saúde, utilizando a tecnologia mais adequada, no lugar e no tempo certo para produção do cuidado.
De acordo com ele, a gestão do cuidado requer interdependência e cooperação entre os sujeitos e as instituições, para defesa da saúde como um direito de todos os cidadãos, em todas as fases da vida e ao longo do tempo, compartilhando os projetos terapêuticos e tendo o usuário como centro do cuidado.
Assim, explica Adriano, a gestão do cuidado necessita de uma gestão democrática, com valorização dos trabalhadores, inserindo-os em processos de aprendizagem permanente. Tais processos devem apoiar práticas individuais e coletivas responsáveis com os itinerários terapêuticos dos usuários e as linhas de produção do cuidado, possibilitando a construção de vínculos de confiança e coeficientes de autonomia.
Para o pesquisador, os profissionais mais adequados para coordenação dos cuidados em rede regionalizada devem estar em equipes na Estratégia de Saúde da Família (ESF), como centro de comunicação/articulação entre diferentes pontos da rede. Tal centro, acrescentou Adriano, deve funcionar de portas abertas às necessidades episódicas e regulares (porta de entrada preferencial) às demandas explícitas, bem como as que requerem investigação e vigilância, direcionadas às famílias, no seu cotidiano.

A ESF está presente em todos os municípios

O pesquisador elegeu para o estudo a microrregião de saúde de Vitória da Conquista (macrorregião sudoeste da Bahia), que possui 632.708 habitantes, divididos em 19 municípios. Todos os municípios assinaram o Pacto pela Saúde, mas apenas cinco deles (Barra do Choça, Belo Campo, Maetinga, Presidente Jânio Quadros e Vitória da Conquista) assumiram o Comando Único, e os demais permaneceram sob gestão estadual dos serviços de saúde. Em relação à oferta de serviços, Adriano informou que a ESF está presente em todos os municípios com uma elevada cobertura formal (> 70%), com exceção de Encruzilhada (58%) e Vitória da Conquista (42%). A população não cadastrada em Unidades de Saúde da Família (USF), nos diferentes municípios sem plena cobertura da ESF, possuem Unidades Básicas de Saúde (UBS) como unidades de referência. Outro dado relevante é que Vitória da Conquista possui 100% de cobertura formal de ESF na zona rural.
Estágio atual da Atenção Primária à Saúde em Vitória da Conquista

A pesquisa de Adriano também constata a centralidade da Atenção Primária à Saúde (APS), que é condicionada pela baixa cobertura real da ESF, pouca disponibilidade de profissionais (médicos, em particular), insuficiente adensamento tecnológico das USF, baixa capacidade técnica dos profissionais, escassa oferta de serviços especializados e de apoio diagnóstico em tempo oportuno e matriz tecnológica subjacente ao modelo de atenção em curso na microrregião.
“Os profissionais da atenção primária, sobretudo médicos, são responsáveis pelas referências para outros pontos de atenção na rede SUS, por meio de formulários específicos (guias de solicitação), mediados por centrais reguladoras municipais ou regionais que, por sua vez, restringem a referência às regras administrativas sem qualquer possibilidade de escolha entre os prestadores (critério por disponibilidade do serviço), pelos profissionais ou usuários”, complementou.
Segundo Adriano, a organização da ESF na microrregião apresenta questões problemáticas também relacionadas à insuficiência de cobertura real e elevado número de pessoas cadastradas por equipe, que, atrelados à baixa disponibilidade de médicos nas USF, dificultam o acesso oportuno de usuários aos serviços de APS.
A cobertura formal da estratégia está acima de 80% em 15 dos 19 municípios. Isso indica que coberturas altas e potencialmente satisfatórias nem sempre se traduzem em melhor utilização da capacidade disponível. Vale notar, contudo, que a própria expansão das equipes fica limitada pela baixa oferta de médicos e insuficiência no financiamento que, paradoxalmente, são agravados por gastos com pagamento de salários de profissionais.
Outra questão apontada pelo pesquisador é a dificuldade de atração e fixação de médicos, atrelada à ausência de uma política consistente de gestão do trabalho. Isso abre espaço para inúmeros acordos informais, entre gestores e profissionais, que “autorizam” a redução na carga horária, flexibilização das funções a serem desenvolvidas na equipe, pagamento de salários acima da média. Tais procedimentos colaboram para aumentar a rotatividade desses profissionais e a competição entre municípios, agravando a situação da ESF na microrregião.
Adriano Maia dos Santos é cirurgião-dentista, com mestrado em Saúde Coletiva (Universidade Estadual de Feira de Santana) e doutorado em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Atualmente, é professor na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Instituto Multidisciplinar em Saúde – Campus Anísio Teixeira (Vitória da Conquista – Bahia), nos cursos de graduação de Enfermagem, Farmácia e Nutrição. Sua tese foi orientada pela pesquisadora Lígia Giovanella, da ENSP.

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Princípios do SUS podem nortear agenda pós-2015

O objetivo abrangente de saúde deve maximizar vidas saudáveis em todos os estágios da vida. E aí começa o grande confronto com quem diz que a cobertura universal deveria ser objetivo do desenvolvimento sustentável.” O tom crítico da fala do coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (Cris), Paulo Buss, durante a aula inaugural da ENSP, na quarta-feira (3/4), foi direcionado aos que defendem que apenas a cobertura universal deve orientar a saúde na Agenda de Desenvolvimento pós-2015. Ele, que convocou estudantes, pesquisadores, professores e toda a comunidade Fiocruz para a defesa de um sistema de saúde universal, equitativo, integral e de qualidade, revelou que a Fundação pode se associar à Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável como um centro de apoio

Com o tema Saúde na Agenda do Desenvolvimento pós-2015: desafios nacionais e globais, o ex-presidente da Fiocruz esmiuçou o documento resultante da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), a Rio+20, intitulado “O Futuro que Queremos”. Além disso, defendeu que não se assegura desenvolvimento sustentável sem a garantia de uma população saudável. “Temos presente, na nossa visão de sociedade, que saúde e desenvolvimento estão conectados. Uma população mais saudável contribuirá para o desenvolvimento, da mesma forma que populações menos saudáveis terão dificuldade em crescer economicamente e progredir. Sem a preocupação com a saúde, o desenvolvimento será pífio. Não terá sentido se não contribuir para o bem-estar, qualidade de vida e saúde”, afirmou Buss, exemplificando algumas das diversas evidências sobre a relação entre os campos.
Conforme mencionado pelo palestrante, o relatório oficial da Rio+20 inclui a dimensão da saúde como um importante componente. A declaração reconhece que “a saúde é uma precondição para, um resultado de, e um indicador de todas as três dimensões (econômica, ambiental e social) do desenvolvimento sustentável”.  O documento traz nove parágrafos sobre o tema e, segundo Paulo Buss, será um orientador do processo de elaboração da Agenda de Desenvolvimento das Nações Unidas pós-2015, pois reconhece a importância de estabelecer Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), que devem ser coerentes e integrados à agenda.
Para embasar a construção da Agenda de Desenvolvimento pós-2015, foi criado, em julho de 2012, pelo secretário-geral das Nações Unidas, um Painel de Alto Nível na intenção de assessorar o estabelecimento de um marco de referência à sua construção. De acordo com Buss, o painel irá apresentar seu relatório ao secretário-geral em setembro de 2013. O intuito é avaliar o progresso com relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) e discutir as opções para o pós-2015. As 11 consultas temáticas são as seguintes: desigualdades, governança, saúde, sustentabilidade ambiental, dinâmica populacional, água, crescimento e desenvolvimento, conflito e fragilidade, segurança alimentar e nutricional, educação e energia.
No caso da consulta para a saúde, o processo está sendo liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em colaboração com os governos da Suécia e Botsuana. Os objetivos dessa consulta temática são três: avaliar os avanços e as lições aprendidas com os ODMs relacionados com saúde; discutir o posicionamento da saúde no marco de referência para a Agenda de Desenvolvimento pós-2015; e propor objetivos e metas de saúde para essa agenda, incluindo recomendações para sua implementação, medida e monitoramento.

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