Tag Archives: Políticas Públicas de Saúde

Hábito de acumular objetos merece atenção especial

Estudo realizado na Europa mostrou que o transtorno de acumulação afeta de 2% a 6% da população

Em uma sociedade que cria necessidades desnecessárias e descartáveis, conforme a lógica capitalista do consumismo exacerbado, não constitui surpresa a existência de uma figura como o acumulador, cuja tarefa é essa mesma, a de acumular objetos e utensílios que nem sempre servem a uma finalidade específica. Na verdade, os acumuladores são vítimas de um transtorno mental – o transtorno de acumulação, o qual deixou de ser um subtipo do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) para passar a ser classificado separadamente.

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Coletânea traz panorama das políticas de controle do HIV no Brasil e em Moçambique

Uma reflexão menos cuidadosa pode induzir à falsa impressão de que a epidemia de HIV/Aids está sob controle a ponto de não chamar mais a atenção dos países como outrora. Entretanto, se o objetivo de acesso ao tratamento a 15 milhões de pessoas soropositivas até 2015 foi plenamente alcançado, novas metas se impõem. “O novo desafio é o chamado ‘90-90-90’, que inclui 90% das pessoas vivendo com HIV conhecedoras do seu estado; 90% de todas as pessoas com diagnóstico de infecção pelo HIV recebendo terapia antirretroviral; e 90% de todas as pessoas que recebem terapia antirretroviral atingindo a supressão viral”, afirmam Nair Teles, Jairo Jacques da Matta e Wanda Espírito Santo, pesquisadores do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e organizadores do livro Políticas de Controle do HIV/Aids no Brasil e em Moçambique, lançamento da Editora Fiocruz.

Apesar dos avanços no enfrentamento do HIV/Aids, as disparidades entre as regiões permanecem significativas. A África subsaariana registrou conquistas importantes nos últimos anos, como aumento de cobertura com a introdução da terapia antirretroviral, redução do número de novas infecções e diminuição da mortalidade por HIV/Aids. Contudo, “o continente do qual Moçambique faz parte continua sendo a área mais afetada pelo HIV, pois aí residem mais de dois terços das pessoas vivendo com a doença”, dizem os organizadores do livro. Moçambique é o terceiro país com maior taxa de soroprevalência estimada entre a população adulta, atrás apenas de Lesoto e Suazilândia.

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Brasil sedia Cúpula Mundial de Hepatites em novembro

A Cúpula Mundial de Hepatites (CMH) – ou World Hepatitis Summit – é um encontro global bianual que tem por objetivo intensificar o progresso da agenda sobre as hepatites virais. Iniciativa conjunta entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Aliança Mundial contra as Hepatites (World Hepatitis Alliance/WHA), o evento é realizado em colaboração com um país anfitrião diferente a cada edição.

São Paulo foi escolhida para sediar a segunda edição da CMH – entre os dias 1º e 3 de novembro de 2017 – graças ao reconhecido protagonismo do Brasil no enfrentamento às hepatites virais. A primeira edição da CMH foi realizada em Glasgow, na Escócia, em setembro de 2015.

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MS realiza reunião do plano de enfrentamento às hepatites para o Norte

A reunião foi organizada pela Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, com o objetivo de ouvir os representantes da região amazônica para a elaboração de estratégias que permitam executar o plano de ação para o enfrentamento das hepatites virais na Região Norte do Brasil, com enfoque na hepatite Delta.

A proposta do plano foi apresentada pelo técnico do DIAHV Elton Carlos, com foco direcionado para a vigilância epidemiológica, prevenção, assistência e articulação com a sociedade civil, além de forte empenho em comunicação, para levar informações à população.

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Ministério da Saúde e Anvisa lançam novos critérios para doação de sangue devido à febre amarela

Candidatos a doação de sangue que tiverem sido vacinados para o vírus da febre amarela devem aguardar quatro semanas, a partir da data da vacinação, para doar sangue. Já os candidatos que foram infectados pelo vírus serão considerados inaptos para doação por um período de seis meses.

As recomendações foram divulgadas nesta quinta-feira (2) por meio de Notas Técnicas conjuntas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde. A medida inclui a triagem de doadores de órgãos e tecidos e visa a prevenção da transmissão do vírus da febre amarela.

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CARNAVAL 2017 Ministério da Saúde convoca nova geração a usar camisinha

Casos de HIV/aids em jovens de 15 a 24 anos cresceram 85% nos últimos 10 anos. Para sensibilizar esse público, a campanha deste ano terá personagem distribuindo camisinha em blocos de rua

Incentivar o uso de preservativos, principalmente entre os jovens, é o foco da campanha de prevenção para o Carnaval deste ano, lançada nesta terça-feira (21/2), pelo Ministério da Saúde. Com o slogan “No Carnaval, use camisinha e viva essa grande festa!”, as peças publicitárias trazem o panorama de 260 mil pessoas vivendo com HIV e que ainda não estão em tratamento, e também de 112 mil brasileiros que têm o vírus e não sabem disso. Além de prevenir contra as infecções sexualmente transmissíveis, como a aids, o uso contínuo da camisinha também evita a gravidez indesejada.

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SUS incorpora medicamento para artrite reumatoide

Pacientes que não tiveram respostas adequadas com os tratamentos ofertados poderão ter acesso ao citrato de tofacitinibe

Pessoas com artrite reumatoide poderão contar com mais um medicamento para tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A incorporação do citrato de tofacitinibe ao rol de medicamentos disponibilizados para a população foi realizada nesta quinta-feira (02) com a publicação no Diário Oficial da União. O SUS tem até 180 dias para disponibilizar o medicamento a todo o país.

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Cientistas e sociedade civil unem-se contra arboviroses em Minas

Movimentos sociais feministas de Minas Gerais, profissionais de saúde que atuam no Programa de Saúde da Família (PSF) e gestores de saúde do estado são os protagonistas de um projeto que vem sendo desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade de York (Inglaterra), Fundação João Pinheiro e a Fiocruz Minas. A partir de um enfoque das ciências sociais, o trabalho visa levantar e compreender as principais dificuldades enfrentadas pelos agentes comunitários, diante da tarefa de evitar a propagação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya, febre amarela), também conhecidas como arboviroses. Ao final do processo, pretende-se elaborar estratégias de ação no âmbito das políticas públicas, bem como fornecer novas ferramentas que, ao refletirem as reais demandas, possam gerar uma compreensão mais aprofundada dos desafios colocados pelas epidemias.

Com o título Movimentos Sociais feministas e a resposta à síndrome de zika no Brasil: mitigando negligências por meio de abordagens centradas na comunidade, o projeto tem como um dos diferenciais o envolvimento da Articulação das Mulheres do Campo de Minas Gerais, um espaço de interlocução que envolve diferentes movimentos, organizações e redes do estado. A intenção é dar voz a essas pessoas, de forma a descobrir demandas que possam refletir as interseções entre gênero e raça, desapropriação econômica, vulnerabilidade ambiental, demandas e acessos aos serviços de saúde e formas precárias de vida ligadas à produção agrícola em meio rural e urbano que interferem nos aspectos sociais ligados à epidemia.

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Aids tem tendência de crescimento nas áreas periféricas de São Paulo

Pesquisa descreve a evolução e as tendências da epidemia de Aids até 2012 nos indivíduos com 13 anos ou mais residentes no município de São Paulo

 

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Álcool e saúde são temas de seminário internacional da Fiocruz

Nos dias 24 e 25/10, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), o Programa Institucional de Apoio a Pesquisas e Políticas Públicas sobre Álcool, Crack e outras Drogas (PACD) da Fiocruz promoverá o Seminário Internacional Álcool, Saúde e Sociedade. O encontro abordará os aspectos epidemiológicos, históricos e culturais do consumo de álcool, assim como as políticas públicas no Brasil e na América Latina.

Realizado no auditório da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), o evento também tem como propósito discutir questões relacionadas às estratégias de marketing utilizadas pela indústria do álcool e a regulação do consumo, traçando um paralelo com a experiência de regulação do tabaco. Dentre os principais palestrantes estrangeiros, está o professor da Escola de Medicina da Universidade de Connecticut, Thomas Babor e a assessora sênior para álcool da Opas/OMS Maristela Monteiro. O encontro contará ainda com especialistas nacionais, com trabalhos ou estudos relacionados ao álcool e a outras drogas.

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