Tag Archives: Políticas Públicas de Saúde

Ministério da Saúde lança publicação sobre a avaliação de impacto nas políticas públicas

Iniciativa visa fortalecer as capacidades das secretarias estaduais e municipais, bem como de todos os interessados na área, permitindo que conduzam suas próprias pesquisas sobre políticas, programas e projetos de maneira mais eficaz.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/Sectics), lança nesta terça-feira (24), às 9 horas, o livro “Avaliação de Impacto das Políticas de Saúde: Um Guia para o SUS”. A iniciativa vai ao encontro da crescente necessidade de qualificação na gestão pública e da criação de normativas que estabelecem a obrigatoriedade de pesquisas avaliativas que meçam a efetividade e o desempenho das políticas públicas nos órgãos públicos. A avaliação destas pesquisas se caracteriza como instrumento para um melhor investimento do orçamento público, melhoria na qualidade da gestão e análise da efetividade das ações do Estado.

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Cartilha aponta presença de agrotóxicos em produtos ultraprocessados

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou uma pesquisa inédita que revela a presença de agrotóxicos em produtos ultraprocessados. O estudo, transformado em uma cartilha intitulada “Tem veneno nesse pacote”, aponta que mais da metade dos produtos analisados apresentaram resíduos de glifosato ou glufosinato. O estudo expõe informações cruciais para a luta por melhores políticas públicas e reforça ainda mais alguns motivos para que os consumidores sigam as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira e tenham uma alimentação baseada em alimentos in natura e minimamente processados, priorizando os alimentos orgânicos e de base agroecológica.

Na pesquisa, ao todo, 27 produtos foram analisados, divididos entre oito categorias de alimentos e bebidas. Seis categorias de alimentos ou bebidas continham resíduos de agrotóxicos. 16 (59,3%) dos produtos analisados apresentaram pelo menos um tipo de agrotóxico. 14 (51,8%) dos produtos analisados apresentaram resíduos de glifosato ou glufosinato.

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Fiocruz Brasília abre inscrições para turma especial de mestrado para enfrentamento e convivência segura com a Covid-19

Estarão abertas de 5 a 8 de outubro as inscrições para o Mestrado Profissional em Políticas Públicas em Saúde – Turma Especial “Políticas Públicas de Saúde no Enfrentamento e na Convivência Segura com a Covid-19 e Outras Situações de Emergência Sanitária Pública”. Conforme a chamada pública emergencial da Escola de Governo Fiocruz – Brasília, a turma oferece 27 vagas e podem concorrer profissionais com diploma de graduação em áreas da saúde e em outras áreas com atuação correlata às Políticas Públicas de Saúde.

“A seleção pública extraordinária é destinada a projetos que induzam a geração de conhecimento teórico-prático e específico orientado especialmente às Políticas Públicas no enfrentamento e na convivência com a Covid-19, bem como seus impactos na saúde pública. As linhas de pesquisa do programa serão contempladas, adaptando-as para o cenário pandêmico atual e preparando os discentes para situações locais, nacionais ou mundiais semelhantes”, diz o edital.

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Imagem: FGV/FM-USP

Especialistas apontam caminhos para o combate à pandemia no segundo semestre

A curva epidêmica no Brasil parece ter atingido um platô que deve perdurar pelo menos até o fim de 2020. Investir na identificação e no isolamento de infectados e de seus contatos próximos, manter as escolas fechadas e melhorar a qualidade da informação pública transmitida à população são medidas que governantes deveriam tomar para evitar que a situação se torne ainda mais grave.

Investir pesadamente em estratégias de vigilância em saúde que possibilitem identificar e isolar rapidamente pessoas com sintomas de COVID-19 e seus contatos próximos. Manter as escolas fechadas pelo menos até o fim deste ano. Fazer campanhas para conscientizar a população sobre a necessidade de respeitar medidas de proteção, como uso de máscaras e distanciamento social, até que se tenha uma vacina eficaz. Parar de minimizar a importância da pandemia ou de transmitir a ideia de que o pior já passou.

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Brasil avança no controle da tuberculose

O recém-lançado Plano Nacional pelo fim da doença ratifica compromisso com a Organização Mundial da Saúde

Dentre a gama de testes disponíveis para avaliar a possibilidade de tuberculose, o teste de Mantoux envolve injeção intradérmica de tuberculina e a medição do tamanho da enduração provocada após 72 horas (48 a 96 horas) – Foto: via Mantoux test / Wikimedia Commons / Domínio Público

No final do mês passado (29 de junho), o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, que, dentre as metas assumidas, ambiciona acabar com a doença até 2050, ratificando o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida reforça as políticas públicas em vigor no Brasil que têm feito o País reduzir a incidência da doença e das mortes causadas por ela. Mas ainda é pouco.

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Dia Mundial da População alerta para acesso a métodos seguros de contraceptivos

No dia 11 de julho de 1987, a população mundial chegou a 5 bilhões de pessoas. O marco histórico motivou o Conselho Diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) a criar, dois anos depois, o Dia Mundial da População (World Population Day). A data, lembrada hoje (11), chama a atenção internacional para a gravidade das questões populacionais.

O tema deste ano, “Planejamento Familiar: Empoderando Pessoas, Nações em Desenvolvimento” (Family Planning: Empowering People, Developing Nations), destaca a importância do acesso a métodos seguros de contracepção, pois cerca de 225 milhões de mulheres em países em desenvolvimento fazem uso incorreto ou não contínuo de métodos para evitar a gravidez, segundo dados da Federação Internacional de Planejamento Familiar/Região do Hemisfério Ocidental (IPPF/RHO).

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Lugares mais vulneráveis são prioridade na Estratégia Saúde da Família

Elys Vieira, de 43 anos, mora no Trecho 3 do Sol Nascente há quase duas décadas. O lugar, que aguarda licença do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para início das obras de infraestrutura, ainda não tem rede de drenagem, esgoto ou asfalto. Pela vulnerabilidade local, é prioridade para a equipe de Estratégia Saúde da Família que cobre 75% do setor.

A coordenadora de Atenção Primária em Saúde, da Secretaria de Saúde, Alexandra Gouveia, explica que a estratégia consegue ser mais eficaz em ambientes onde as vulnerabilidades social, econômica e de saúde são maiores. “Claro que as áreas com condições melhores também são importantes, mas o impacto nelas é menor.”

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Saiba como funciona a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV

Já imaginou tomar um comprimido por dia e diminuir de maneira significativa as chances de contrair o HIV em caso de uma exposição? É basicamente assim que funciona o novo método de prevenção ao HIV oferecido pelo Ministério da Saúde. A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, como é mais conhecida,  é um dos componentes  da abordagem adotada pelo Ministério para combater o HIV, chamada de prevenção combinada, onde a pessoa tem a opção de usar um método de prevenção ou combinar vários que se ajustem às suas necessidades, características individuais ou momentos de vida.

É dentro desse contexto que o SUS passa a oferecer a pílula que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina. Um único medicamento por dia é tomado regularmente, mesmo que não haja suspeita de exposição, pois o objetivo é que ela funcione como uma barreira para o HIV antes da pessoa ter contato com o vírus. Diferente da, Profilaxia Pós-exposição (PeP), um outro método de prevenção que é utilizado no pós exposição ao vírus. A PEP deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual sem camisinha ou acidente com algum objeto perfuro-cortante onde possa ter havido contato com o vírus. O tratamento é feito com três medicamentos e dura 28 dias. A PEP também está disponível no SUS.

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INCA 80 anos: inscrições já estão abertas

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A programação preliminar do Congresso INCA 80 Anos: Desafios e Perspectivas para o Controle do Câncer no Século XXI já pode ser conhecida no site do evento. No Congresso, serão abordados os múltiplos aspectos relacionados ao controle do câncer, como a formulação de políticas públicas, estratégias de prevenção da doença, formação de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisas e cuidado integral ao paciente. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no hotel Othon Palace, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e tem como slogan “Toda uma vida cuidando de vidas”.

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“Não há solução mágica contra as drogas”, afirma especialista da Fiocruz

Em entrevista para a Agência Fiocruz de Notícias (AFN), o coordenador-executivo do Programa Institucional Álcool, Crack e Outras Drogas da Fundação Oswaldo Cruz, Francisco Netto, apresentou um panorama geral da questão da redução de danos no Brasil e na América Latina.  Ele analisou também a situação que tem se desenrolado na Cracolândia, em São Paulo. De acordo com Netto, não há solução mágica para o uso problemático de drogas: a saída é a garantia de direitos, o acesso ao cuidado e a inserção social.

A conversa aconteceu durante o Seminário Internacional: Cenários da Redução de Danos da América Latina, que foi realizado nos dias 29 e 30 de maio, na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. O evento foi dedicado à troca de experiências e reflexões sobre a redução de riscos e danos associados ao uso problemático de drogas. No primeiro dia de encontro foram debatidas as novas práticas e o contexto histórico da redução de danos no continente. Ao final do seminário, que contou com a presença de especialistas de diversos países da América Latina, foi divulgada a Carta de Manguinhos, abordando a situação atual das políticas de redução de danos e suas interfaces na América Latina.

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