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Entenda o que é o vírus respiratório responsável por surto na China

hMPV causa infecção do trato respiratório superior, o resfriado comum

Detectado pela primeira vez na Holanda, em 2001, o metapneumovírus humano (hMPV, na sigla em inglês) é o responsável por um surto recente de infecções respiratórias registrado na China ao longo das últimas semanas. Trata-se de um dos diversos vírus que causam infecção do trato respiratório superior, conhecida popularmente como resfriado comum. Na maioria das vezes, o hMPV deixa os pacientes levemente doentes, mas, em alguns casos, sobretudo entre crianças e idosos, o quadro pode ser bastante severo.

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Vacinação tem importância maior para prematuros, diz neonatologista. Queda na proteção de crianças contra doenças imunopreveníveis preocupa

O cenário de queda na proteção das crianças brasileiras contra doenças imunopreveníveis preocupa especialistas desde 2015, e, entre os alertas, está o da necessidade de vacinar os bebês que nascem prematuros. Em entrevista à Agência Brasil, na Semana Mundial da Imunização, a neonatologista Lilian Sadeck explica que bebês prematuros precisam ainda mais da proteção das vacinas.

“O bebê prematuro tem imaturidade imunológica. Ele recebe menos anticorpos da mãe, porque os anticorpos passam principalmente no final da gestação, e, com isso, ele é mais suscetível [a doenças]. E, além de serem mais vulneráveis, eles acabam tendo casos mais graves quando adquirem a doença”, explica. “A família precisa prestar mais atenção, porque eles acabam ficando internados por mais tempo e, além de ter um sistema imunológico mais imaturo, muitas vezes, não conseguem receber aleitamento materno por um tempo mais prolongado”, diz Lilian.

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Arte: Moisés Dorado/Jornal da USP

Medicamento para crises de gota diminuiu inflamação pulmonar causada pela covid-19

No grupo de pacientes que recebeu colchicina, boa parte teve alta após seis dias de internação, contra oito dias no grupo placebo.

Por ter ação anti-inflamatória, colchicina reduziu parâmetros de inflamação e tempo de internação; apesar da pequena amostra de pacientes nesta pesquisa, bons resultados fazem cientistas planejarem estudo maior.

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DF: aprenda a prevenir doenças respiratórias no inverno

A onda de frio intenso que se estabeleceu em Brasília, com previsão de perdurar pelo menos até a segunda semana de agosto, inspira cuidados para prevenir ou evitar a piora de doenças respiratórias. O alerta é da médica da área de pneumologia da Secretaria de Saúde, Carmen Lívia Faria. Segundo ela, a lista de doenças respiratórias mais comuns neste período, tanto para crianças quanto para adultos, inclui resfriados, gripes, amigdalites, otites, sinusites, pneumonia e doenças alérgicas – asma e rinites, por exemplo.

A médica explica que o período de frio favorece à subsistência de agentes biológicos causadores de infecções respiratórias, como o vírus da gripe. “As pessoas também tendem a permanecer mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a disseminação de doenças pela via respiratória. Além disto, há a necessidade de se retirar agasalhos e cobertores dos armários que, se não forem lavados, podem desencadear doenças alérgicas pelo contato com poeira e ácaros contidos nestas roupas guardadas desde o fim do inverno passado”, alertou a médica.

Segundo a médica, as crianças sofrem mais com as doenças respiratórias em razão da vulnerabilidade inerente à idade. “No inverno, as casas ficam mais fechadas e sem ventilação, tornando mais fácil a propagação de microorganismos entre pessoas e, especialmente, entre as crianças, que nesta época ficam mais tempo dentro de creches e escolas”, explicou.

DICAS – Entre os sinais específicos de infecção respiratória estão tosse, expectoração, falta de ar, chiados e dor no peito. Já os sinais sistêmicos, ou seja, que afetam o corpo todo, são febre, calafrios, sudorese, dor muscular, dor de cabeça, sonolência e mau humor.

Para prevenir as doenças alérgicas, o ideal é ter consultas periódicas com o médico para obter controle dessas patologias. Outra dica, desta vez para as mães, é estender o aleitamento materno, se possível, até a idade de dois anos de vida, bem como vacinar as crianças de até cinco anos de idade, anualmente, contra a gripe.

Para evitar infecções, as pessoas também devem lavar as mãos, além de ter boa alimentação e ingerir líquidos como água e sucos naturais de frutas. “Em Brasília, o frio traz consigo uma redução da umidade do ar. Essa combinação faz com que haja um ressecamento das vias aéreas. Por isso, é importante repor a falta de líquidos para hidrata-las”, destacou Carmen Lívia.

A médica alertou que as pessoas devem procurar o médico quando surgem sinais sistêmicos como falta de ar ou outros. Em geral, procurar assistência médica em caso de persistência por mais de 48h dos sintomas específicos.

O ideal é que o atendimento inicial seja feito por equipe da Estratégia Saúde da Família, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Se não houver essa possibilidade buscar auxílio médico nas UPAs ou, em último caso, no pronto-socorro dos hospitais regionais.

 

País estuda ampliação de vacina contra pneumococo

Bactéria é causadora de meningite e pneumonia.

O Ministério da Saúde estuda implantar nos próximos anos a vacinação contra as doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, como a pneumonia, a meningite e a otite, para maiores de dois anos.

A afirmação foi feita durante o lançamento de um estudo sobre o impacto do pneumococo na América Latina e no Caribe, coordenado pelo Instituto de Vacinas Sabin e patrocinado pelos laboratórios Pfizer e GlaxoSmithKline, fabricantes das vacinas contra o pneumococo.

Desde 2010, a vacinação para crianças de até dois anos faz parte do calendário nacional. Acima dessa idade, é preciso ter prescrição médica.

Carla Domingues, coordenadora do programa de imunização do Ministério da Saúde, afirmou que a implantação de uma nova vacinação no calendário depende de estudos epidemiológicos e da relação de custo-efetivididade da vacina.

A coordenadora prevê que os resultados sobre a vacina contra o pneumococo saiam em cerca de dois anos.