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DF: aprenda a prevenir doenças respiratórias no inverno

A onda de frio intenso que se estabeleceu em Brasília, com previsão de perdurar pelo menos até a segunda semana de agosto, inspira cuidados para prevenir ou evitar a piora de doenças respiratórias. O alerta é da médica da área de pneumologia da Secretaria de Saúde, Carmen Lívia Faria. Segundo ela, a lista de doenças respiratórias mais comuns neste período, tanto para crianças quanto para adultos, inclui resfriados, gripes, amigdalites, otites, sinusites, pneumonia e doenças alérgicas – asma e rinites, por exemplo.

A médica explica que o período de frio favorece à subsistência de agentes biológicos causadores de infecções respiratórias, como o vírus da gripe. “As pessoas também tendem a permanecer mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a disseminação de doenças pela via respiratória. Além disto, há a necessidade de se retirar agasalhos e cobertores dos armários que, se não forem lavados, podem desencadear doenças alérgicas pelo contato com poeira e ácaros contidos nestas roupas guardadas desde o fim do inverno passado”, alertou a médica.

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Pressão sobre pulmão indica efeito da ventilação artificial

Reduzir as oscilações da pressão motriz inspiratória dos pulmões (driving pressure) influencia diretamente a queda da mortalidade entre pacientes submetidos à ventilação artificial em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A conclusão faz parte de uma pesquisa com 3.562 pacientes em seis países, coordenada pelo professor Marcelo Brito Passos Amato, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O ajuste da ventilação reduz o risco de inflamação nos pulmões e de sua propagação para outras partes do corpo. O estudo é descrito em artigo publicado no The New England Journal of Medicine no último dia 9 de fevereiro.

Os equipamentos de ventilação mecânica são utilizados em doentes graves que apresentam problemas respiratórios. “A pressão motriz inspiratória, ou pressão de distensão respiratória indica a quantidade de energia mecânica que o ventilador descarrega sobre o parênquima pulmonar ao forçar a entrada de ar até os alvéolos”, conta o professor. “O parênquima é o tecido responsável pelas trocas gasosas no pulmão, recebendo oxigênio e expelindo gás carbônico do organismo”.

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Tomografia traz complementos ao cateterismo em exames

Uma nova tecnologia de imagem em tomografias pode revolucionar o processo de acompanhamento médico de hipertensão arterial pulmonar (HAP). Em estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o médico André Hovnanian mostrou que a utilização da chamada tomografia de impedância elétrica (TIE) permite detectar a gravidade e o prognóstico da doença de forma não-invasiva.

A tese de doutorado de Hovnanian buscou comparar os resultados de dois processos de diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar, o cateterismo e a tomografia de impedância elétrica. Os resultados, ainda não publicados, são inéditos na literatura médica e apontam uma forte correlação entre as medidas obtidas pela TIE e os parâmetros hemodinâmicos coletados nos exames de cateterismo.

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