Pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP desenvolveu uma placa de circuito flexível inovadora, descartável, impressa e transparente (o que facilita sua aplicação), a qual permite analisar de forma quantitativa o estágio da cicatrização de feridas e verificar se há a necessidade de medicamento. O dispositivo é indicado principalmente em casos de úlceras de pressão, situações complexas comuns em idosos e pacientes que ficam acamados durante um longo período.
“A placa entra em contato com a ferida, então buscamos fabricar uma versão impressa por jato-de-tinta que fosse flexível e menos agressiva”, explica Felippe Pavinatto, um dos pesquisadores responsáveis por esse trabalho.
A pesquisa deu origem a um artigo publicado na Nature Communications e coescrito por Felippe José Pavinatto, pesquisador do IFSC, em parceria com especialistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos, relatando o desenvolvimento da citada placa de circuito flexível, capaz de detectar eletricamente as feridas na pele, inclusive aquelas que ainda não são visíveis.