Tag Archives: Pessoas com Deficiência

Mais Médicos tem 33 mil inscritos; 10,4 profissionais por vaga. Mulheres são maioria entre os candidatos

O novo edital do Programa Mais Médicos registrou 33 mil inscrições para concorrer a mais de 3,1 mil vagas – uma média de 10,4 profissionais por vaga. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a pasta avaliou a adesão como “recorde de candidatos” e destacou novidades no edital, como vagas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais (negros, quilombolas e indígenas).

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‘Médicos diziam que eu não ia andar’: a primeira pessoa com Down a ser capa da Vogue

Quando a britânica Ellie Goldstein nasceu, em dezembro de 2001, os médicos disseram que ela nunca conseguiria andar ou falar devido à síndrome de Down.

Ela logo provou que eles estavam errados. Ellie fez história como a primeira modelo com Down a ser capa da Vogue.

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IdeiaSUS Fiocruz debate direitos humanos e cidadania das PcD

Espaço de interlocução entre estudantes, pesquisadores e ativistas que, por meio de suas experiências, fortalecem os princípios de luta do segmento de pessoas com deficiência (PcD), como sujeitos de direitos sanitários. Assim é definida a Comunidade de Experiências e Práticas Acessíveis e Inclusivas (Cepai) da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, a ser relançada na próxima segunda-feira (30/10), às 9h, na Tenda da Ciência, sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea no YouTube.

O evento de relançamento da Cepai contará com duas mesas de debate sobre direitos humanos e cidadania da pessoa com deficiência. Na primeira, Anna Paula Feminella apresentará um panorama do estado da arte da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (SNPD/MDHC). Josiane França Santos abordará a experiência política inovadora da qual participa, por meio de um mandato coletivo, cujo foco são os direitos da pessoa com deficiência. Laís Silveira Costa, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), falará sobre os produtos obtidos e as novas perspectivas da Pesquisa da Rede PMA Fiocruz, voltada para a identificação de lacunas assistenciais às pessoas com deficiência na Atenção Primária à Saúde. O Programa PMA, por meio de suas redes temáticas, têm o objetivo de induzir a realização de pesquisas aplicadas no campo das políticas públicas e modelos de atenção e gestão à saúde, além de incentivar a cultura colaborativa na produção de conhecimento e de soluções criativas em saúde pública, incluindo ações voltadas para a pessoa com deficiência.

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Fiocruz celebra Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) promoverá um amplo debate com a participação de pessoas com deficiência e seus familiares. Três grandes eixos temáticos nortearão os debates: ensino e diversidade funcional; o bem estar da pessoa com deficiência no território de Manguinhos; e a pobreza e seus efeitos. Na ocasião, será lançada a Cartilha de Direitos e de Saúde Sexual da Pessoa com Deficiência e serão exibidos vídeos com relatos de vivências de pessoas com deficiência e de pessoas que atuam na emancipação das mesmas.

Além disso, haverá uma breve apresentação da parceria entre a Ensp/Fiocruz e o IFF/Fiocruz, a partir da Rede Banco de Leite Humano, para a promoção do aleitamento materno inclusivo. Durante todo o evento, os equipamentos do Laboratório de Acessibilidade da Coordenação de Educação à Distância da Escola estarão disponíveis para conhecimento e uso. O evento acontecerá na sala 410 do prédio da Ensp/Fiocruz e será transmitido, ao vivo, pelo canal da Escola no YouTube. Haverá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Participe!

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Radis destaca luta por inclusão de pessoas com deficiência

A trajetória de Laís Silveira Costa e de sua filha, Camila, de sete anos, é uma luta constante para garantir que a inclusão seja para todo mundo. As experiências de preconceito foram tantas que a mãe aprendeu a entender os códigos, ditos e não-ditos que dificultam ou impedem o acesso de sua filha, que tem síndrome de Down, a um direito básico, que é a educação. Na pandemia, Laís entrou em desespero ao ver que as aulas remotas não atendiam às necessidades de aprendizagem da menina. Ao cogitar trocar a filha de escola, ela se deparou com certo desprezo ao telefone, com um recado nas entrelinhas de que ela poderia fazer isso se quisesse. “Foi uma violência. Em vez de ver realçado o direito de minha filha estudar em uma escola regular, a coordenadora realçou o meu direito de sair de um lugar do qual saio a hora que eu quiser”, conta.

Recentemente, ao buscar uma escola que se diz “inclusiva”, notou a mudança no tom de voz da coordenadora quando disse que a filha tem deficiência intelectual. Segundo Laís, a profissional deixou de ser receptiva ao ingresso da menina e repetiu que não sabia se haveria vaga na escola. Laís insistiu na pergunta. “Para mim estava claro o que ela falou. Eu já não queria saber se tinha vaga para Camila, mas se eu iria querer mesmo que minha filha estudasse naquela escola”, observa. A partir daí, a mãe relata que, como em um roteiro já conhecido e mal escrito, a conversa deixou de fluir. “Isso acontece por causa da desumanização, da hierarquização entre seres humanos e da histórica patologização da normalidade”, reflete. Na prática, o preconceito que se manifesta no chão da escola rouba o direito à maternidade de Laís, que deseja ser mãe de sua filha como qualquer outra mãe. “Eu não deveria ter que viver em eterno confronto com a escola por um direito instituído, porém não efetivado”, observa.

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Nota de posicionamento pela imediata implementação da avaliação biopsicossocial da deficiência, pelo instrumento IFBrM

Considerando:

  1. a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPCD) e seu Protocolo Facultativo;
  2. o Decreto Legislativo Nº 186, de 9 de julho de 2008 e o Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, que ratificam a CDPCD no território brasileiro;
  3. a Lei 13.146, de 06 de Julho de 2015 (Lei Brasileira de Inclusão – LBI), que preconiza que a avaliação da deficiência seja realizada sob a perspectiva biopsicossocial, multiprofissional e interdisciplinar;
  4. a Carta Acordo, firmada no dia 07 de janeiro de 2017, entre a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNDPSD) e a Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI);
  5. a Nota sobre as ameaças ao modelo de avaliação biopsicossocial da deficiência, emitida em 05 de Novembro de 2009, pela ABRASCO;
  6. a Nota Pública de Informação sobre o Instrumento de Avaliação Biopsicossocial, emitida em 28 de Outubro de 2019, pela AMPID.
  7. o Manifesto de Articulação Nacional pelos Direitos da Pessoa com Deficiência, emitida em 17 de Setembro de 2020, pelo movimento de Articulação Nacional Pelos Direitos da Pessoa com Deficiência;
  8. a Resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CONADE), de 10 de março de 2020, que aprova o Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM) como instrumento adequado de avaliação da deficiência a ser utilizado pelo Governo Brasileiro,
  9. os investimentos técnico, financeiro e científico brasileiro e a participação de instituições de atendimento as pessoas com deficiência de todas as regiões do país:

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) se posiciona em defesa da implementação imediata da avaliação biopsicossocial da deficiência, considerando o instrumento Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM), tal como formato validado pela Universidade de Brasília (UnB), como o mais apropriado para materialização deste modelo de avaliação, indicado na CDPCD e na LBI.

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Seminário ‘Deficiência, invisibilidade e acessibilidade’ vai debater barreiras à inclusão

O Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) realiza no dia 27 de setembro, das 9h às 12h30, o seminário Deficiência, invisibilidade e acessibilidade: o que comunicação e informação têm a ver com isso?. O encontro acontece na sala multimídia do Icict, e tem o objetivo de refletir sobre os desafios para garantir a inclusão de pessoas com deficiência, sobretudo no que diz respeito às barreiras e demandas de comunicação e informação.

Idealizado pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre Acessibilidade do Icict/Fiocruz, o seminário marca o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, e também o Dia Nacional da Pessoa Surda, em 26 de setembro. Além disso, é motivado por algumas questões que vêm acompanhando a atuação do grupo, tais como: hospitais, universidades, espaços acadêmicos, de lazer, entre outros, são inclusivos? Como assegurar que os serviços, em geral, cumpram a legislação brasileira e garantam medidas de acessibilidade? É possível desenvolver sites e uma comunicação web para qualquer pessoa?

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Inscrições abertas para prêmio nacional de acessibilidade na web

Tornar a internet mais acessível não só às pessoas com deficiências, mas também àquelas com algum tipo de limitação (temporária ou não) é o objetivo do W3C, um consórcio internacional criado para garantir padrões e diretrizes com vistas à evolução permanente da web.

Pelo segundo ano, a unidade brasileira do W3C – em parceria com a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, Ministério do Planejamento, Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) – promove o Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web – Todos@web.

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