Tag Archives: Pesquisadores

Centro inglês reúne interessados em pesquisas sobre o Brasil

Criado em 2008 no King’s College London, no Reino Unido, o King’s Brazil Institute é um centro que reúne interessados em realizar pesquisas sobre diversos aspectos do Brasil contemporâneo, como economia, política, cultura e relações internacionais.

O instituto conta com cinco professores e é dirigido pelo cientista político inglês Anthony Pereira. De passagem pelo Brasil, Pereira concedeu uma entrevista à Agência FAPESP, na qual falou sobre atividades desenvolvidas na unidade e o perfil dos professores e estudantes. Falou ainda sobre o novo curso de doutorado que será lançado em 2015 em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP).

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Ebola: Vírus que mata 90% dos doentes chegou à Europa em garrafa térmica em 1976

Há cerca de 40 anos, um jovem cientista belga viajou para um parte remota da floresta do Congo com a tarefa de descobrir por que tantas pessoas estavam morrendo de uma doença misteriosa e aterrorizante.

Em setembro de 1976, um pacote com uma garrafa térmica azul havia chegado ao Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, na Bélgica.

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Alteração nos ciclos de carbono e nitrogênio preocupa pesquisadores

Para atender à crescente demanda por alimento e energia, a humanidade vem alterando o ciclo de dois importantes nutrientes para a vida no planeta: o nitrogênio e o carbono. Entre os efeitos indesejáveis da mudança estão a chuva ácida, o aumento na concentração de gases-estufa na atmosfera e a consequente elevação da temperatura global.

O tema foi destaque no último encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no dia 25 de junho, em São Paulo.

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Revista analisa fatores associados ao uso de medicamentos na gestação

O volume 30, número 5, da revista Cadernos de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) já está disponível on-line. A edição conta com artigos que abordam temas como validade relativa de indicadores de práticas alimentares, fatores associados ao uso de medicamentos em mulheres grávidas pela primeira vez e tentativas e suicídios por intoxicação proveniente de alimentos. Além disso, a publicação traz uma resenha assinada pelo pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da Escola Luiz David Castiel sobre medicina financeira, e uma carta de resposta da também pesquisadora Margareth Portela – que atualmente desenvolve pós-doutorado na Universidade de Leicester -, sobre pagamento por desempenho na Atenção Primária no Reino Unido. Confira a última edição da publicação.

Em seu editorial, o novo volume aborda o problema do plágio em pesquisa, que vem sendo debatido e combatido em em todas as publicações científicas sérias. Contra a cultura do corta e cola, o editorial aponta que uma simples busca na internet usando os termos “plagiarism scientific papers” mostra aproximadamente 38 mil resultados, e alguns artigos sugerem que este tipo de má-conduta vem crescendo. Para as editoras, Marília Sá Carvalho, Cláudia Travassos e Cláudia Coeli, a atual edição traz a visão e conduta de CSP sobre essa questão. Segundo as editoras, a revista está passando pela fase de implantação da verificação automática de plágio em todos os artigos submetidos, por meio de um software adquirido pela Ensp, e se guiará pelas condutas propostas pelo Committe on Publication Ethics (Cope), relativas a publicações redundantes (conhecidos como autoplágio e plágio).

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Pesquisa identifica padrões de entonação do português brasileiro

Além do vocabulário próprio e de peculiaridades relacionadas aos elementos das frases, o português falado no Brasil tem importantes diferenças em relação ao de Portugal e de outros países lusófonos no ritmo e na entonação da fala.

Foi na melodia da língua falada que se concentraram os estudos da pesquisa “Fraseamento entoacional em português brasileiro”, conduzida com o apoio da FAPESP por Flaviane Romani Fernandes Svartman, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

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ENSP lança site sobre nanotecnologia

Está no ar Nanosaúde, novo site do portal da ENSP/Fiocruz. Ele é parte integrante da pesquisa Nanotecnologias aplicadas aos alimentos e aos biocombustíveis, coordenada pelo pesquisador da Escola William Waissmann. O espaço é dedicado às relações entre saúde, nanotecnologias e nanomateriais, com ênfase nas aplicações em alimentos, biocombustíveis, medicamentos, cosméticos e outros produtos ligados à saúde, e dos riscos e implicações das nanotecnologias para o meio ambiente e a sociedade. Segundo Waissmann, o local é dedicado ao público de diversas áreas. “O sítio é voltado para divulgação e contém matérias e links abrangentes, dirigido à população em geral, estudantes e pesquisadores, de áreas diversas”, disse. Para conhecer o Nanosaúde, basta acessar http://nanosaude.ensp.fiocruz.br/.

Como participante da Rede Nanobiotec, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MCT), o site conta com a parceria da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser (MS), Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (AM), Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho – Fundacentro (SP), Universidade Federal de Sergipe (SE) e Universidade do vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS).

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Brasil poderá ter centro de pesquisa com modelo “open science”

A criação de um centro de pesquisa básica no Brasil, em um modelo open science (de acesso aberto ao conhecimento), voltado à produção de conhecimentos relevantes para a descoberta de novos fármacos e para o avanço da agricultura foi debatida em um evento realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nos dias 28 e 29 de abril.

A proposta foi apresentada a pesquisadores, estudantes e agências de fomento brasileiras – entre elas a FAPESP – por representantes do Structural Genomics Consortium (SGC), uma parceria público-privada que reúne cientistas, indústrias farmacêuticas e entidades sem fins lucrativos de apoio à pesquisa.

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Mulheres na ciência: ainda é preciso avançar

Encerrando o mês em homenagem às mulheres, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz reuniu trabalhadoras, colaboradoras e cientistas em uma justa reverência àquelas que ajudaram a escrever a história da Fundação e mudar os rumos da ciência no país. Duas pesquisadoras tiveram destaque: Maria Cecília Minayo, da ENSP, e Euzenir Nunes Sarno, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Na abertura do encontro, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e o diretor da ENSP, Hermano Castro, reconheceram e agradeceram todo o trabalho desenvolvido pelas mulheres da Fundação. Gadelha demostrou grande satisfação em falar sobre o aumento da participação feminina na ciência. No entanto, segundo ele, os desafios ainda estão presentes.

A coordenadora do Comitê Pró-Equidade e pesquisadora do Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz Minas), Elizabeth Fleury, apresentou, junto com Stela Meneghel, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Dicionário Feminino da Infâmia – Acolhimento e Diagnóstico de Mulheres em Situação de Violência. O presidente da Fundação revelou que a publicação já foi aceita pela Editora Fiocruz e disse que a ideia é que o dicionário circule rapidamente em todo o território nacional.

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Evento lembra centenário de Leônidas Deane

Com uma vida dedicada à saúde pública, o pesquisador Leônidas Deane é reconhecido como um dos mais respeitados parasitologistas do mundo. Se estivesse vivo, o pesquisador de personalidade emblemática completaria cem anos nesta terça-feira (18/3). Para comemorar o centenário do parasitologista, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoverá uma Sessão Especial do seu Centro de Estudos: Centenário Leônidas Deane: um parasitologista no campo, no laboratório e na sala de aula. A jornada será realizada em 21 de março, das 9h às 17h. A homenagem contará ainda com uma exposição sobre a vida de Leônidas, que ficará em exibição até 11 de abril, das 8h às 17h. As homenagens acontecem no edifício que recebe o nome do expoente parasitologista, Pavilhão Leônidas Deane, no campus da Fundação, e são abertas aos interessados.

Segundo o pesquisador e organizador da iniciativa, Ricardo Lourenço, do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC, o evento é uma homenagem à figura marcante que Leônidas representou: “Dr. Deane foi um dos maiores parasitologista que tivemos, sendo inclusive uma referência internacional, especialmente por sua contribuição para a entomologia médica, malária e leishmanioses. Queremos lembrar as pessoas da importância dele como pesquisador, não só dentro do laboratório, mas também no trabalho de campo, e professor na sala de aula, já que esse era um dos maiores prazeres dele”, afirmou o pesquisador. Para a jornada estão programadas palestras que discutirão as principais áreas de atuação de Leônidas em vida: malária, leishmaniose visceral, tripanossomas e mosquitos. Os aspectos históricos da trajetória de vida do cientista e sua aptidão para o desenho, muito explorada por ele em atividades de ensino, também serão abordados no evento. Já a exposição contará com um importante acervo de objetos pessoais, fotografias, caricaturas, ilustrações científicas, dentre outras peças, além de documentos que narram a trajetória do parasitologista.

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Pesquisadoras falam da cooperação Brasil-Venezuela

Com base na experiência desenvolvida entre a ENSP e o Instituto de Altos Estudos em Saúde Doutor Arnaldo Gabaldón da Venezuela (IAE), Érica Kastrup e Luisa Regina Pessôa, pesquisadoras da ENSP, apresentaram o artigo de sua autoria “Desafios da Cooperação Internacional Sul-Sul: Brasil e Venezuela, um processo horizontal, sustentável e estruturante” na revista Saúde em Debate, do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes). O texto teve como foco a estruturação de uma Escola de Governo e de uma Rede Colaborativa de instituições formadoras no âmbito da saúde, visando à formação de trabalhadores venezuelanos.
Segundo o artigo, nos últimos cinco anos, a presença do Brasil tem se mostrado cada vez mais forte na cooperação internacional do eixo Sul-Sul, e é importante a avaliação dessas iniciativas, cujas categorias principais de análise são a relevância, a horizontalidade e o caráter sustentável e estruturante da cooperação, na qual ambos os países ganham com o processo.
No início dos anos 1990, uma série de conferências das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre temas relacionados a questões sociais e de direitos humanos motivou a entrada de questões sociais na agenda das relações internacionais. De acordo com a publicação, mais recentemente, com o fim da bipolaridade e as mudanças ocorridas no regime internacional de desenvolvimento, assim como o foco colocado sobre o desenvolvimento humano e sobre a erradicação da pobreza, verificou-se o fortalecimento da cooperação Sul-Sul também no âmbito social.
Conforme explicado no artigo, uma cooperação internacional estruturante estimula o país receptor a assumir o protagonismo da mudança, formulando uma agenda sustentável e de longo prazo para seu próprio desenvolvimento. Essa ideia se traduz no forte envolvimento dos Ministérios da Saúde nos processos de negociação, com clara definição de corresponsabilidades, e no direcionamento de instituições estruturantes dos sistemas de saúde, tais como Ministério da Saúde, Escolas de Saúde Pública, Escolas de Governos em Saúde, Institutos de Saúde e a organização de Redes Colaborativas. Dentro dessa perspectiva, as autoras apontam que a Fiocruz firma sua posição de instituição estratégica do estado brasileiro ao se colocar como lócus da aproximação entre saúde e política externa, assumindo a liderança de iniciativas históricas de cooperação Sul-Sul.
O artigo destaca a implantação do projeto Desenvolvimento Institucional de Altos Estudos de Saúde Dr. Arnaldo Gabaldon, em dezembro de 2007. A primeira atividade desse projeto foi a realização da oficina Taller de Gestión de Proyectos de Inversión em áreas Sociales y Salud, na ENSP, com o objetivo de motivar a participação do corpo docente, do corpo técnico e administrativo do IAE a identificar projetos considerados estratégicos para alcançar o objetivo geral de desenvolvimento institucional. Na opinião das autoras, essa atividade foi importante, pois permitiu ao IAE planejar ações de maneiras estratégicas, as quais não necessariamente seriam tratadas no âmbito do projeto de cooperação, mas com certeza contribuiriam para seu desenvolvimento institucional.
De acordo com a publicação, em setembro de 2011, um grupo de três técnicos do IAE esteve na ENSP para outra atividade do projeto que previa a apresentação de tecnologias de gestão acadêmica pela Escola. Mais uma vez, aponta o artigo, o acordo entre as partes possibilitou ampliar a dimensão da atividade, uma vez que o IAE estava trabalhando no desenvolvimento do primeiro curso de mestrado a ser oferecido pelo instituto.
Por fim, conforme exposto por Luisa Regina Pessôa e Érica Kastrup, em outubro de 2011, o vice-diretor da Escola de Governo e a coordenadora de Cooperação Internacional da ENSP estiveram na Venezuela para impulsionar o projeto de criação de uma Escola de Governo em Saúde no IAE e apoiar o processo de criação da Rede Venezuelana de Saúde Coletiva.
Na conclusão das autoras, as missões de intercâmbio de experiência inspiraram os técnicos do IAE a promoverem mudanças efetivas tanto na gestão da instituição como em sua capacidade técnica na área da saúde pública e sua articulação política com o Ministério da Saúde e o Sistema Público de Saúde da Venezuela. Do ponto de vista dos resultados positivos para a ENSP, advindos da experiência, o artigo destacou o aprimoramento no próprio processo de gestão no âmbito da cooperação internacional.
A cooperação entre Brasil e Venezuela foi considerada pelas pesquisadoras como uma experiência exitosa, em que ambas as instituições conseguiram desenhar um formato horizontal e colaborativo com a elaboração de subprojetos relevantes para o desenvolvimento institucional do IAE, em que a horizontalidade dos processos foi respeitada e pactuada.
Confira a íntegra do artigo clicando aqui.

 

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