Tag Archives: Pesquisadores

Seção de Obras Raras da Biblioteca da Fiocruz se projeta nas mídias sociais

Em agosto de 2014, a Biblioteca de Manguinhos da Fiocruz entrou nas redes sociais – Facebook e Instagram – para divulgar seu acervo, serviços e cursos. No entanto, o crescimento da seção de Obras Raras, uma parte da própria Biblioteca, levou a própria seção a criar o seu Instagram: @obrasrarasmanguinhos. São mais de 50 mil volumes de tipologia bibliográfica diversificada, como livros raros e especiais a partir do século 17, periódicos do século 18 em diante, folhetos, objetos e manuscritos (como o Formulário Médico, de 1703, atribuído aos jesuítas, representante do Brasil como patrimônio documental pela Unesco), tendo todo o seu acervo disponibilizado ao público a partir de consultas agendadas. Uma parte desse material já foi digitalizado e pode ser acessado.

Para a chefe da seção de Obras Raras, Fátima Duarte a entrada no Instagram foi um passo calculado: “Sempre alimentamos o Instagram da Biblioteca de Manguinhos e temos percebido que a seção de Obras Raras tem muita informação e atividades, e como o Instagram é uma ferramenta muito dinâmica, é mais fácil se começarmos a publicar em nosso próprio perfil, que não deixa de ser da Biblioteca de Manguinhos também”, explica.

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Fiocruz recebe em palestra ganhador do Nobel de Medicina

“Busque se cercar de pessoas mais inteligentes e talentosas do que você”. Diante de uma plateia de pesquisadores, estudantes e funcionários da Fiocruz, William G. Kaelin Jr deu conselhos como este e contou por uma hora e meia um pouco da sua trajetória pessoal e do seu trabalho – incluindo a pesquisa que o levou a receber o Prêmio Nobel de Medicina de 2019. Sua palestra Como as células de mamíferos sentem e respondem ao oxigênio (e minha improvável jornada a Estocolmo), no Auditório do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), faz parte de um programa da Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII) que tem como objetivo estimular jovens estudantes e cientistas e que, em parceria com a AstraZeneca, trouxe Kaelin ao Brasil.

Visita fez parte de um programa da Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII) que tem como objetivo estimular jovens estudantes e cientistas (foto: Peter Ilicciev)

Kaelin recebeu o Nobel junto com Peter Ratcliffe e Gregg Semenza pela descoberta de como as células sentem e se adaptam à disponibilidade de oxigênio – uma descoberta que abre caminho para novos tratamentos para câncer, anemia e outras doenças. Professor de Medicina da Universidade de Harvard e pesquisador do Dana-Farber Cancer Institute e Howard Hughes Medical Institute, ele foi recebido pelo presidente da Fundação, Mario Moreira, no Castelo Mourisco, assim como por vice-presidentes e membros do Conselho Deliberativo. “Sua vinda é importante para nós para estimular nossos jovens pesquisadores e nossos estudantes a se envolverem ainda mais em pesquisa”, disse Moreira ao ganhador do Nobel.

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Pesquisadores defendem expansão do monitoramento genômico de arbovírus

Pesquisadores de 54 países se reuniram para defender a necessidade de implantar uma vigilância genômica mundial para arbovírus endêmicos de alto impacto. A proposta do grupo é que seja utilizado o modelo e a infraestrutura de monitoramento que foi implementada com sucesso para o Sars-CoV-2, o causador da pandemia de Covid-19. A carta, assinada por 74 estudiosos, foi publicada na conceituada revista científica The Lancet Global Health nesta terça-feira (1º/8). A carta inclui pesquisadores do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Segundo os autores, os vírus da dengue, zika e chikungunya deveriam ser os primeiros a receber esse enfoque, devido ao seu impacto mundial e ao fato de que eles causam uma pesada carga de doença com sintomas de leves a potencialmente fatais, resultando no curto e longo prazo em substancial morbimortalidade. “Estimativas epidemiológicas destacam o impacto desses vírus, com metade da população mundial em risco de infecção pelo vírus da dengue e cerca de 100 a 400 milhões casos e 20 mil mortes registradas a cada ano”, destacam os autores na publicação. A expansão dos principais vetores – os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus – para novas áreas, em função da urbanização, globalização, mobilidade humana e mudanças climáticas é mais um fator de preocupação apontado.

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Especialistas da Fiocruz debatem avanços da pesquisa na Antártica

Em 2020, as operações de pesquisa não puderam ocorrer no continente gelado em função das restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. Ao mesmo tempo, a atual crise sanitária demonstrou a importância do conhecimento em saúde, da vigilancia, e de integrar a saúde humana, ambiental e animal, para dar respostas aos desafios do presente e do futuro. Por isso, este ano, as equipes se preparam para novas missões de pesquisa e já debatem formas de dar respostas ainda mais robustas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à sociedade. As próximas missões do projeto Fiocruz na Antártica (FioAntar) estão planejadas de outubro de 2021 a março de 2022 e seguirão rígidos protocolos sanitários impostos pela pandemia para garantir a segurança não apenas dos envolvidos, mas também do próprio ambiente antártico. As explorações poderão ser acompanhadas pelo site do projeto.

Parte do preparo para as missões consistiu na organização de um seminário interno (18/6) em que cada um dos nove laboratórios que compõem o FioAntar teve a oportunidade de apresentar o andamento das suas pesquisas, assim como de discutir sugestões metodológicas e procurar sinergias com os outros laboratórios e integrantes da iniciativa. As trocas renderam frutíferas discussões: houve compartilhamento de resultados, formação de grupos de trabalho e de estudo, e alinhamento de metodologias e fluxos. Com todas estas energias convergindo, surgiram propostas para aprimorar as entregas que o FioAntar pretende oferecer ao SUS e à sociedade brasileira.

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Foto: Arquivo pessoal/Paulo Brandão

Pesquisa analisa saúde mental de pesquisadores durante pandemia

A pesquisa está sendo realizada no Research Centre for Gas Innovation (RCGI) da Escola Politécnica (Poli) da USP e inclui 370 pessoas entre pesquisadores e funcionários da administração.

Centro de pesquisa identifica riscos psicossociais e cria metodologia para minimizar impacto da covid na saúde mental da comunidade acadêmica.

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Pesquisadores de todo o mundo buscam um medicamento eficaz para a Covid-19

A pandemia do novo coronavírus levou o mundo a centrar suas atenções na ciência. No Brasil, não foi diferente. Após ter sido duramente afetada por redução de recursos ao longo dos últimos anos, a pesquisa científica é agora apontada como o principal caminho de combater a Covid-19, que ainda não tem tratamento. Pesquisadores do mundo inteiro, em redes de colaboração, correm contra o tempo para testar medicamentos existentes e novos protocolos para tratar a doença, além de uma vacina que possa proteger a população mundial no futuro.

Os primeiros quadros respiratórios graves provocados pelo coronavírus foram comunicados às autoridades internacionais na segunda quinzena de dezembro de 2019. Sessenta dias depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava a pandemia, que já superou 1,5 milhão de casos e quase 80 mil mortes em 205 países e territórios. Até agora, o vírus superagressivo vem sendo tratado a partir dos protocolos sintomáticos, ou seja, com medicamentos que tratam os principais sintomas da doença, como tosse, coriza e falta de ar. O problema é que a evolução da Covid-19 é muito rápida e em cerca de cinco dias o paciente pode apresentar caso grave de pneumonia. Sem preconceito e distinção entre nações ricas e pobres, o SARS/CoV-2 vem mostrando a fragilidade dos sistemas de saúde e afirmando o papel fundamental da ciência para conter a pandemia.

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Pesquisadores criam simulador de aplicação de insulina de baixo custo

Receber diagnóstico de diabete e conviver com a doença não é tarefa simples. Para além do controle alimentar, alguns diabéticos têm ainda que se acostumar às picadas diárias de injeções de insulina. É nesse momento que entram em cena os simuladores, desenvolvidos para os pacientes se capacitarem para as aplicações e, de quebra, aprenderem mais sobre a diabete.

Apesar de ser um excelente recurso, seu uso ainda não é disseminado entre os pacientes, pois o custo dos simuladores existentes no mercado ainda é alto. Atualmente, eles são mais utilizados dentro das próprias universidades para capacitar os estudantes. Problema que pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP prometem resolver com um protótipo de preço muito menor, acompanhado por cartilha e vídeo educativo. Hoje, um simulador para autoaplicação de insulina custa em média R$ 4.752,00. Já o modelo criado pela pesquisadora Janaina Pereira da Silva, responsável pelo projeto, ficou em cerca de R$ 339,50, valor quase 15 vezes menor que o disponível no mercado.

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Bálsamo medieval com alho, cebola e bile de vaca mata superbactérias

Um tratamento de mil anos de idade, usado na Idade Média para combater infecções nos olhos, pode ser a chave para acabar com as superbactérias resistentes a antibióticos, de acordo com pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha.

Os cientistas recriaram um remédio anglo-saxão do século 10 que continha cebola, alho, vinho e bile de vaca.

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Microsoft e FAPESP apresentam colaborações científicas em eScience

‘As possibilidades cada vez mais frequentes de interação entre pesquisadores de todas as áreas do conhecimento e tecnologias de eScience, a ciência orientada por dados, foram discutidas nesta semana em um workshop promovido pela Microsoft Research em parceria com a FAPESP no Guarujá, litoral paulista, de 20 a 22 de outubro.

O eScience Workshop 2014 ocorreu em paralelo à IEEE International Conference on e-Science, organizada pela Computer Society do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), organização profissional de engenheiros eletricistas e eletrônicos fundada nos Estados Unidos.

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Painel aborda o período de resistência na Escola Nacional de Saúde Pública

No segundo dia de comemorações (4/9) pelos 60 anos da ENSP, o painel Da resistência à retomada – Período de 1970-79 (de Médici à anistia) contextualizou o momento político vivido no país – marcado pela ditadura militar -, e a história da Escola perante os acontecimentos da época. Na área de saúde, os casos do ‘Massacre de Manguinhos’ e do ‘Grupo de Campinas, eventos conhecidos pela perseguição aos pesquisadores de medicina social, foram consequências deste período. Estiveram presentes ao evento o ex-aluno e professor da ENSP Eduardo Costa, o ex-diretor da ENSP, Arlindo Gomes de Souza, os ex-professores da Escola, Akira Homma, Hélio Uchoa e Ana Maria Tambellini, além de Sérgio Goes de Paula, ex-pesquisador da Fiocruz.

Eduardo Costa, em sua fala, analisou a estruturação da ENSP até os dias atuais. Conforme destacou ele, a partir do Decreto 66.624 de 22 de maio de 1970, a Fundação passou a se chamar Fundação Instituto Oswaldo Cruz e a ENSP se tornou Instituto Presidente Castello Branco. Após esse decreto, segundo o coordenador da mesa, Arlindo Gomes de Souza, houve a retomada da Escola Nacional de Saúde Pública, momento marcado pela inauguração do prédio nomeado Ernani Braga, em homenagem ao ex-diretor da ENSP. “Não conseguimos falar sem emoção dessa fase”, disse Arlindo.

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