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Por dentro da mente de um ladrão

No início, tudo parece fácil até demais. Eu entro pelo portão de trás, cruzo o jardim e abro a porta da casa. Tudo isso sem ser notado.

A primeira coisa que agarro é a TV de tela plana – mas acabo derrubando-a no chão. Coloco em uma sacola um laptop e um celular. Minha cúmplice, Claire Nee, faz uma cara impaciente. Ela aponta para um casaco pendurado em uma cadeira. No bolso estão uma carteira com cartões de crédito e chaves. Ela também me indica um tablet deixado sobre a poltrona e os passaportes em uma gaveta.

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Nascer no Brasil embasa Projeto de Lei na câmara

Está em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7633/14, do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que discute os direitos da mulher durante a gestação e o parto – inclusive nos casos de aborto – e as obrigações dos profissionais de saúde. O PL, além de tratar dos direitos do feto e do recém-nascido, segue as diretrizes da pesquisa Nascer no Brasil, desenvolvida pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), cujos resultados apontam que a cesariana é realizada em 52% dos nascimentos, sendo que, no setor privado, o índice é de 88%. O projeto dispõe sobre a possível limitação do número de cesarianas realizadas no Brasil, e a Câmara dos Deputados lançou uma enquete para saber o que os brasileiros pensam da proposta.

 A pergunta da enquete é: “Você concorda com a proposta de limitar o número de cesarianas no País à média recomendada pela OMS, atualmente de 15% dos partos?”. O projeto define que médicos e demais profissionais de saúde deem prioridade à assistência humanizada no nascimento. Dentre esses princípios, o texto enumera procedimentos como interferência mínima da equipe, preferência por métodos não invasivos e utilização de medicamentos e cirurgias somente quando estritamente necessário.

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Pesquisa com anticorpo para combate ao câncer recebe Prêmio Fundação Butantan

Em 2012, pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, e da empresa brasileira de pesquisa e desenvolvimento Recepta Biopharma geraram uma linhagem de células que produz um anticorpo monoclonal (mAb, na sigla em inglês) batizado RebmAb 200, com potencial para combater células tumorais de ovário, rim e pulmão.

O trabalho resultou em um artigo na revista PLoS One, eleito como a melhor publicação de 2013 pelo IV Prêmio Fundação Butantan – premiação destinada a estudos vinculados ao Instituto Butantan.

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Região de Manaus torna-se ‘laboratório modelo’ para pesquisadores

 

Para entender como o processo de urbanização das regiões tropicais do planeta afetará os ecossistemas locais e o clima global, cerca de 100 pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos que integram o projeto Green Ocean Amazon (GOAmazontransformaram a região de Manaus, no Amazonas, em um laboratório modelo.

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Evento internacional na Fiocruz aborda questões dos Determinantes Sociais de Saúde

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) recebeu pesquisadores do cenário nacional e internacional para a plenária Rio + 2: O papel da pesquisa sobre Determinantes Sociais da saúde na implementação da Declaração do Rio (2011) – Insights da África, da Europa e da América Latina. O encontro fez parte da terceira reunião do projeto SDH-Net. Trata-se de um projeto financiado pela União Europeia com o objetivo de fortalecer a capacidade de pesquisa em DSS por meio do estabelecimento de uma rede de colaboração entre 11 instituições da América Latina, África e Europa, entre as quais está o Centro de Estudos Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde da ENSP/Fiocruz (Cepi-DSS). O terceiro encontro desse projeto, cuja duração é de quatro anos, ocorreu dois anos após seu lançamento.

Na abertura da sessão plenária, realizada no dia 24 de outubro, no salão internacional da Escola, a Vice-Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ENSP, Sheila Maria Ferraz , fez uma apresentação da escola, destacando seu papel no ensino e pesquisa em saúde e sua atuação na área de cooperação internacional. Paulo Buss, Diretor do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz, ressaltou os esforços da Fundação para a implementação da Declaração do Rio. “Estamos empenhados em não deixar morrer a idéia de enfrentar os Determinantes Sociais da Saúde”. Ele destacou que a assistência é apenas um dos passos para promover boas condições de saúde. “Temos que defender a garantia de vidas saudáveis, e abordar a cobertura universal como uma parte do todo”.
Através de videoconferência, Rüdiger Krech, da Organização Mundial da Saúde, participou dos debates. Ele lembrou a importância da saúde na agenda política e o comprometimento do Brasil com os objetivos firmados na Declaração do Rio. “Os Determinantes Sociais da Saúde são essenciais na saúde pública, assim como a interconectividade das políticas públicas. A Declaração do Rio mostra a necessidade de uma nova governança das políticas públicas e do aumento da participação da comunidade para promover mudanças”, disse.
Rüdiger citou ainda que é necessário avançar no diálogo intersetorial e avaliar de forma sistemática o impacto de decisões políticas sobre a saúde, bem como compreender a economia e sua interferência no setor saúde. Ele defendeu a importância de líderes com habilidades como a construção de alianças e da confiança, para a promoção e gestão de mudanças na sociedade. “Precisamos de pessoas com habilidades para a motivação e diplomacia, que sejam entusiastas da mudança e atraiam outras para atuar sobre os Determinantes Sociais da Saúde”.
Questionado sobre o conceito de universalização na saúde, Rüdger defendeu a idéia de que o trabalho de promoção da equidade deve começar pelas camadas sociais mais carentes e as comunidades mais pobres, com ações que produzam uma espécie de “efeito dominó para cima”. Após a apresentação de Rüdiger, Magdalena Rossenmöller da Universidade de Navarra, na Espanha, destacou o trabalho do SDH Net no que se refere à pesquisa sobre DSS. “Salientamos a importância de uma capacidade local de pesquisa. Trabalhar localmente ajuda na formulação de políticas eficazes”, frisou.
Nelly Salgado, do Instituto Nacional de Salud Pública (INSP), do México, apresentou uma pesquisa na qual foram mapeadas as capacidades de pesquisa em DSS em três países: Brasil, México e Colômbia. “Na América Latina existem ainda importantes desafios para a perspectiva dos DSS. Falta espaço nas agendas nacionais”, disse Nelly. Na pesquisa realizada por ela e seu grupo o Brasil liderou o ranking de artigos publicados, registrando 51% dos 434 encontrados. “O Brasil foi o único país onde encontramos uma política de vinculação intersetorial, financiamento e investigação sobre DSS”, disse ela, destacando o trabalho da Fiocruz com a BVS DSS, o portal DSS Brasil e o Centro de Estudos Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde (CEPI DSS).
Em sua fala Masuma Mamdani, do Ifakara Health Institute (IHI), da Tânzânia também ressaltou a importância da ação sobre os DSS com base na observação das necessidades de grupos mais vulneráveis. “Está sendo perdido o objetivo de tratar das necessidades dos que realmente precisam, e isso não pode ocorrer. É necessária a integração de instituições políticas através da atuação intersetorial para isso ser possível”.
Mário Hernandez, da Universidade Nacional de Colômbia (UNAL), em Bogotá, disse durante sua apresentação que a organização social se reflete no acesso à saúde e nas condições de desigualdade. “O que estamos vendo recentemente é reflexo da organização social. É necessário melhorarmos as condições de vida de todos durante o curso da vida, modificando aquelas condições que produzem e reproduzem as iniquidades”, disse ele.
O coordenador do Centro de Estudos Políticas e Informação sobre DSS, Alberto Pellegrini Filho, apresentou as atividades da Fiocruz que contribuem para a definição e aplicação de políticas que atuem sobre os DSS. Ele apontou os indicadores do Observatório sobre Iniquidades em Saúde e atividades do portal DSS Brasil e comentou a 1ª Conferência Regional sobre DSS, realizada recentemente em Recife. Sobre a atuação sobre os DSS e a pesquisa em torno do tema, Pellegrini destacou a importância das relações entre que produzem o conhecimento e os que implementam as políticas.
“É preciso que haja comunicação entre os pesquisadores e os que participam das decisões sobre políticas em todas as etapas do processo de pesquisa, desde a formulação dos problemas a serem investigados, o desenvolvimento do projeto, com discussão das implicações sobre políticas de seus resultados intermediários, bem como na avaliação da relevância social dos resultados finais”, disse. Pellegrini ressaltou ainda a importância de ampliar a participação social nas ações sobre os DSS. “É preciso aprofundar o processo democrático para dar espaço aos que estão excluídos”, concluiu.
A sessão plenária foi aberta ao público e os debates do Projeto SDH-Net seguiram até 26 de outubro com reuniões restritas aos pesquisadores das instituições participantes, realizadas no hotel Windsor Guanabara, no Centro do Rio.

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Revistas científicas de países emergentes aumentam processo de internacionalização

As revistas científicas de países emergentes, como China, Coreia do Sul, Rússia e Brasil, têm intensificado seu processo de internacionalização – que pode ser medido pelo número de artigos publicados em inglês, citação por outros países e pela publicação de artigos de autoria de pesquisadores estrangeiros, entre outros indicadores.

Os periódicos brasileiros, contudo, estão atrás das coleções desses outros países na corrida pela internacionalização, uma vez que ainda publicam menos artigos em inglês e em colaboração com o exterior.

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China busca maior parceria em pesquisa com Brasil

O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, visitou a FAPESP na sexta-feira (06/09), acompanhado da conselheira política da embaixada em Brasília, Tian Min, e do adido civil da representação chinesa no Brasil, Deng Huan.

A crescente e estratégica aproximação entre os dois países nas áreas de ciência e tecnologia esteve na pauta de discussões.

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Pesquisadores criam biossensor para detectar pesticida

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), criaram um sensor biológico (biossensor) que detecta em minutos, na água, no solo e em alimentos, a presença de um pesticida altamente tóxico que está sendo banido no Brasil, mas que ainda é usado em diversas lavouras no país: o metamidofós.

Desenvolvido no âmbito do Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (INEO) – um dos INCTs apoiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Estado de São Paulo –, o sensor pode ser adaptado para detecção de outros tipos de pesticidas, afirmam os pesquisadores. O princípio básico do dispositivo também deu origem a um possível novo teste rápido para detecção de infecção pelo vírus da dengue.

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Mestrado e doutorado 2014: editais a partir de agosto

Os cursos de mestrado e doutorado da ENSP abrirão suas inscrições para 2014. No período entre 12 de agosto e 6 de setembro, os interessados poderão fazer sua inscrição nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, e Epidemiologia em Saúde Pública da Escola. As inscrições só poderão ser feitas pela internet, na Plataforma Siga. Os usuários devem conferir atentamente as referências bibliográficas indicadas – e atualizadas nas páginas dos cursos – para cada um dos programas de pós-graduação da ENSP e todas as informações sobre prazos que contam nos editais dos respectivos programas. A chamada completa estará disponível na Plataforma Siga no dia 5 de agosto.

Mestrado em Saúde Pública
O curso de mestrado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, é credenciado pelo Conselho Federal de Educação. O curso destina-se à preparação de profissionais de alto nível para docência, pesquisa e gestão. Os cursos são divididos em subáreas, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional.
Subáreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS): Abordagem Ecológica de Doenças Transmissíveis; Políticas Públicas e Saúde; Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde; Processo Saúde-Doença, Território e Justiça Social; Saneamento Ambiental; Saúde e Sociedade; Saúde, Trabalho e Ambiente; e Violência e Saúde.
Coordenação:
Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br)
Doutorado em Saúde Pública
O curso de doutorado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas seguintes áreas de docência e pesquisa: Alimentação e nutrição; assistência farmacêutica; avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; avaliação de serviços e tecnologias em saúde; avaliação do impacto sobre a saúde dos ecossistemas; bioética; biossegurança e ambiente; construção do conhecimento epidemiológico aplicado às práticas de saúde; desenvolvimento, estado e saúde; desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; determinação e controle de endemias; direito, saúde e cidadania; economia da saúde; educação e comunicação em saúde; epidemiologia de doenças transmissíveis; ética aplicada e bioética; exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e efeitos associados na saúde humana e animal; formulação e implementação de políticas públicas e saúde; gênero e saúde; habitação e saúde; informação e saúde; instituições, participação e controle social; modelagem estatística, matemática e computacional aplicada à saúde; paleopatologia, paleoparasitologia e paleoepidemiologia; pesquisa clínica; planejamento e gestão em saúde; política e sistemas de saúde numa perspectiva comparada; profissão e gestão do trabalho e da educação em saúde; promoção da saúde; saneamento e saúde ambiental; saúde da mulher, da criança e do adolescente; saúde e trabalho; saúde global e diplomacia da saúde; saúde mental; toxicologia e saúde; vigilância epidemiológica; vigilância Sanitária; violência e saúde.
Coordenação:
Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br)
Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com graduação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
O mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente conta atualmente com três áreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS): Epidemiologia Ambiental; Gestão de Problemas Ambientais e Promoção de Saúde; e Toxicologia Ambiental.
Coordenação
Dr. Sergio Koifman (koifman@ensp.fiocruz.br)
Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com graduação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
Linhas de pesquisa: avaliação do impacto sobre a saúde dos ecossistemas; desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; epidemiologia de doenças crônicas; exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e efeitos associados na saúde humana e animal; exposições ambientais e avaliação dos efeitos no ciclo de vida; gestão ambiental e saúde; patologia clínica, ambiental e do trabalho; saneamento e saúde ambiental; toxicologia e saúde.
Coordenação:
Dr. Sergio Koifman (koifman@ensp.fiocruz.br)
Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública
O mestrado em Ciências na área de Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de docentes, pesquisadores e gestores numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É voltado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental, nos cenários nacional e internacional.
Segundo a Plataforma Siga SS, o programa conta, atualmente, com cinco subáreas de concentração: Epidemiologia das Doenças Transmissíveis; Epidemiologia, Etnicidade e Saúde; Epidemiologia Geral; Filosofia e Ciências Sociais Aplicadas à Epidemiologia; e Métodos Quantitativos em Epidemiologia
Coordenação:
Dr. Silva Granado Nogueira da Gama (granado@ensp.fiocruz.br)
Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública
O doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de docência e pesquisa.
As linhas de pesquisa são: a construção do conhecimento epidemiológico e sua aplicação às práticas de saúde; avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; avaliação de serviços e tecnologias em saúde; desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; determinação e controle de endemias; epidemiologia de doenças crônicas; epidemiologia de doenças transmissíveis; informação e saúde; modelagem estatística, matemática e computacional aplicadas à saúde; paleopatologia, paleoparasitologia e paleoepidemiologia; saúde da mulher, da criança e do adolescente; saúde indígena; e saúde mental.
Coordenação:
Dr. Silvana Granado Nogueira da Gama (granado@ensp.fiocruz.br)
Seleção de alunos estrangeiros
As chamadas para seleção pública do mestrado e doutorado para candidatos estrangeiros 2014 já estão disponíveis e podem ser conferidas em: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública.

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