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Podcast debate o papel da comunicação comunitária na promoção da saúde nas favelas

O podcast Radar Saúde Favela lançou (2/12) o primeiro episódio da série Comunicação comunitária é saúde, que apresenta os resultados da pesquisa Geração Cidadã de Dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde. A série reúne comunicadores dos territórios da Maré, Manguinhos, Jacarezinho e Complexo do Alemão para discutir a importância da comunicação comunitária na promoção de saúde nas favelas e periferias. A estreia conta com a participação de Gizele Martins, comunicadora popular do Complexo da Maré, que compartilha suas experiências no campo da comunicação comunitária. 

Jornalista e pesquisadora, Gizele é mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e doutoranda na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Na entrevista, ela fala sobre sua trajetória como comunicadora, desde o jornal comunitário O Cidadão, passando pela iniciativa Maré Vive – que denunciou as violações de direitos durante a ocupação militar em 2014 – até a criação do Frente Maré, coletivo que começou a atuar na pandemia de Covid-19 promovendo informações sobre saúde e ações solidárias para os moradores do território. Ouça o episódio

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Notícias voltar Novo número da revista Saúde e Sociedade da FSP USP e APSP

No número recém lançado do periódico científico Saúde e Sociedade, destacam-se assuntos relevantes para o campo da saúde pública/coletiva, como financiamento; a gestão do SUS; a saúde mental; a interface saúde, religião e cultura; o papel da comunicação e educação em saúde entre outros.

O artigo “A contribuição da comunicação para a saúde: estudo de comunicação de risco via rádio na grande São Paulo”, de autoria de Marcelus William Janes e Maria Cristina da Costa Marques, analisa como ocorre a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência sobre seus ouvintes. A análise foi realizada a partir da programação das rádios comunitárias “8 de Dezembro”, situada na cidade de Vargem Grande Paulista, e “Cantareira”, na Vila Brasilândia, município de São Paulo, e de entrevistas com 106 ouvintes.

Concluiu-se que as rádios comunitárias podem ser um espaço de comunicação em saúde pública, por meio de processos educomunicativos, ou seja, podem ter um papel educativo sobre a população, estimulando a comunicação de riscos sanitários de forma mais eficiente e democrática.

Na educomunicação, a recepção é crítica e interage com a emissão, ressignificando a mensagem a partir das experiências de vida local, social, cultural, educacional, religiosa etc.

Marcelus William Janes é Mestre em Saúde Pública, assessor de Comunicação Institucional da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Maria Cristina da Costa Marques é Doutora em História Social. Professora Doutora do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

O periódico Científico Saúde e Sociedade destina-se a publicação de trabalhos científicos originais nas diferentes áreas do saber, sobre práticas de saúde, visando ao desenvolvimento interdisciplinar do campo da saúde pública. Tem se destacado na área acadêmica e científica do país, refletindo a importância e a qualidade dos resultados de pesquisa nela publicados.

Audioteca da FSP USP:

A pesquisa também já foi divulgada através de arquivo de áudio disponível na Audioteca da FSP/USP, onde podem ser acessados tanto o arquivo de áudio, com um resumo do artigo da pesquisa, e outro arquivo de áudio, com entrevista do autor do artigo.

A Audioteca é uma coleção de programas de rádio (spots) gravados com autores de dissertações e teses defendidas na Faculdade de Saúde Pública da USP.