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Em três anos de pandemia de covid-19, ciência e vírus evoluíram. OMS contabiliza 759 milhões de casos e 6,8 milhões de mortes

Desde que a pandemia de covid-19 começou, em 11 de março de 2020, o sucesso de novas estratégias na contenção do coronavírus SARS-CoV-2 e as mutações que deram a ele maior capacidade de transmissão moldaram altos e baixos que criaram ondas, picos e momentos de relaxamento e tranquilidade.

Nestes três anos, o coronavírus descoberto em Wuhan, na China, já causou 759 milhões de casos de covid-19, que provocaram 6,8 milhões de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 65% da população mundial está vacinada com duas doses, e 30% receberam doses de reforço. Esses percentuais, porém, escondem desigualdades: enquanto Américas, Europa e Leste da Ásia estão perto dessa média ou acima dela, menos de 30% da população da África recebeu duas doses da vacinas.

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Testes para covid: o que explica teste negativo em tantos infectados

Nos últimos meses, uma cena tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e no mundo: a pessoa começa a apresentar sintomas típicos de covid (tosse, coriza, febre…), faz o teste rápido de antígeno e o resultado dá negativo.

Ela continua a ter os incômodos e, um ou dois dias depois, repete o exame que, aí sim, confirma a infecção pelo coronavírus.

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Covid: província do Canadá vai cobrar ‘imposto de saúde’ de não vacinados

A província canadense de Quebec cobrará um ‘imposto de saúde’ para os moradores que não estiverem vacinados contra a covid-19.

Quebec, que registrou o maior número de mortes relacionadas à covid-19 no Canadá, está atualmente enfrentando um aumento de infecções.

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Cris/Fiocruz lança e-book sobre respostas globais à pandemia

Durante todo o ano, o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) produziu informes quinzenais sobre a saúde global e as respostas da diplomacia da saúde. Os Cadernos Cris foram intercalados com seminários, também quinzenais, que analisaram os cenários e traziam temas como as ações de instituições internacionais, os avanços tecnológicos e clínicos, a evolução da pandemia de Covid-19 e o impacto sobre os direitos humanos e populações vulneráveis. A síntese deste acompanhamento ganhou agora a forma do e-book Diplomacia da saúde: respostas globais à pandemia, que já pode ser baixado gratuitamente. O lançamento do livro ocorre nesta quarta-feira (15/12), às 10h, com transmissão pelo YouTube em português, inglês e espanhol. 

“Vemos que o comportamento do multilateralismo global foi extremamente retórico. Houve declarações maravilhosas, como as do G7 e do G20, com todas as organizações sendo muito assertivas, mas na hora de dar o passo seguinte e transformar a retórica em prática, isso não se concretizou”, comentou Paulo Buss, coordenador do Cris.

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40 anos de uma pandemia que não acabou

Valentina nunca viu uma pessoa morrer de Aids. Não teve tempo de ser fã do Cazuza, tampouco ouviu falar do Betinho e sua campanha contra a fome nem assistiu aos filmes do Rock Hudson. Quando ela nasceu, nos anos 2000, as propagandas na televisão e nos pontos de ônibus já anunciavam que “a vida podia ser positiva com ou sem Aids”, mostrando como era possível viver bem com HIV. Quando fez seu primeiro ‘exame de sangue’, o uso de seringas descartáveis já era parte da rotina dos serviços de saúde e, embora ela provavelmente nem saiba, caso tivesse precisado de transfusão ou hemodiálise, encontraria bancos de sangue com um controle sanitário muito mais rígido do que aqueles que levaram a tantas contaminações nos anos 1980. Com vida sexual ativa, Valentina nem sequer se lembra da última campanha pública que lhe fez pensar sobre o uso do preservativo. Como tem mais medo de uma gravidez precoce do que de contrair Aids, a pílula anticoncepcional faz mais parte da sua vida do que a camisinha.

Ao contrário da personagem que abre esta reportagem, Jefferson Campos é uma pessoa real. Hoje com 30 anos, ele recebeu o diagnóstico de HIV positivo em 2018, quando tinha 27. Cientista social com atuação na área da saúde, ele considera que era muito bem informado sobre o assunto, tanto que fazia testes periódicos – o que permitiu que descobrisse a infecção logo no começo – e, na maioria das vezes, usava preservativo nas relações sexuais. Campos diz que sua geração chegou a pegar algumas campanhas mais fortes de prevenção à Aids, mas ele percebia que os parceiros mais jovens – na casa dos 20 anos – tinham uma atitude “mais frouxa” em relação à prevenção. “Quando o parceiro era da minha faixa etária, não tinha discussão, [o preservativo] estava ali. Se eu não demandasse, ele iria demandar o uso da proteção. Já com uma galera mais jovem, essa demanda não vinha”, relata.

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Covid: por que OMS diz que pandemia ainda vai durar mais do que o previsto

A pandemia de covid-19 “vai durar mais um ano do que precisa” porque os países mais pobres não estão recebendo as vacinas de que necessitam, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Bruce Aylward, um alto dirigente da OMS, disse que isso significa que a crise de covid pode “facilmente se arrastar profundamente em 2022”.

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Covid-19: o impacto subestimado da pandemia na saúde mental de jovens e crianças

A pandemia de Covid-19 e as restrições impostas pela mesma tiveram “um forte impacto” em crianças e jovens.

É o que mostra um relatório da comissária da Irlanda do Norte para crianças e jovens (NICCY, na sigla em inglês), Koulla Yiasouma, realizado com base em um levantamento conduzido no país.

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Artigo analisa implicações de longo prazo da Covid-19 em faixas etárias mais jovens

As implicações do rejuvenescimento da pandemia de Covid-19 no Brasil é tema do artigo Younger Brazilians hit by COVID-19 – What are the implications? de autoria dos pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19 e publicado em periódico do grupo inglês The Lancet em 14 de julho. A partir da constatação de que os casos de Covid-19  nas faixas mais jovens (adultos entre 20 e 59 anos) que evoluem gravemente e resultam em óbito terem sido cada vez mais frequentes, o estudo destaca que essa faixa etária poderá ser altamente afetada pela ocorrência de Covid-19 longa ou síndromes pós-Covid.

Como o sistema de saúde está sobrecarregado em muitas cidades, uma implicação imediata, segundo o estudo, é o crescente tempo de internação por Covid-19. Além disso, os pesquisadores alertam que a carga de doença entre os adultos jovens pode comprometer cronicamente sua qualidade de vida e a capacidade para as atividades diárias, incluindo o trabalho. Eles ressaltam que  este cenário poderá criar um impacto social de longo prazo dramático.

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Mortes por covid: como o Peru se transformou no pais com mais mortes proporcionais na pandemia

O Peru tem a maior taxa de óbitos por covid-19 do mundo, de acordo com os dados mais recentes. Segundo a universidade americana Johns Hopkins, que compila dados da pandemia, o país tem 583,6 mortes por grupo de 100 mil habitantes.

Até agora, o Peru registrou 189,7 mil mortes desde o início da pandemia.

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Fiocruz debate lições e oportunidades para a saúde global

Se a pandemia de Covid-19 tem tido um efeito devastador no mundo inteiro, a recuperação proporciona uma oportunidade para que finalmente aconteçam mudanças que são necessárias faz tempo. Não basta pensar em voltar à normalidade como estava antes, pois isto não seria bom para ninguém, é preciso corrigir os rumos e direcionar a ciência, tecnologia e inovação no sentido de cumprir com objetivos sociais, ambientais e de saúde. Foi nessa linha de reflexão que convergiram as diversas apresentações no debate desta terça-feira (18/5), organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelas Conferências Globais sobre Tecnologia e Inovação Sustentáveis (G-STIC), intitulado: Lições aprendidas pelo setor da saúde usando ciência, tecnologia e inovação para implementar a Agenda 2030 e os ODS relacionados à Saúde.

Participaram do evento: Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030); Kris Ebi, da Universidade de Washington; Steven Hoffman, dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde/Instituto de População e Saude Pública (CIHR-IPPH, na sigla em inglês); Inês Hassan, do Conselho Internacional de Ciência (ISC); Shantanu Mukherjee, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA); Angel Gonzalez Sanz e Clovis Freire, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad); Flavia Elias, da Fiocruz; e Dietrich Vanderweken, das G-STIC.

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