O Brasil registrou nesta terça-feira (14/9) 731 mortes por covid-19 nas últimas 24h, chegando a um total de 587.797 óbitos, de acordo com o boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Já a média móvel de casos registrados da doença (média diária levando em conta as variações dos últimos sete dias) segue em queda e é a menor desde 21 de maio do ano passado, com 15.179 casos. Nas últimas 24h, foram contabilizados 12.406 novos casos de covid-19. O total de casos no país chegou oficialmente a 21.019.830.
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As mortes por covid-19 no Brasil, mais uma vez, atingiram o menor patamar no ano de 2021, segundo a média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ontem (5), foi registrada uma média diária de 617 óbitos, o menor nível desde 28 de dezembro de 2020 (611 mortes).
Até o fim de agosto, o menor nível de mortes do ano havia sido registrado em 3 de janeiro (697). Em 27 de agosto, a média ficou abaixo desse patamar, ao apresentar 688 óbitos. A marca foi sendo batida dia após dia, até 2 de setembro, quando se chegou à média de 621.
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A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgada nesta sexta-feira (3/9), destaca queda no número de óbitos pela décima semana consecutiva, com redução média diária de 1,6% durante a Semana Epidemiológica 34, de 15 a 28 de agosto. A incidência de casos confirmados nesse mesmo período caiu 2,4% ao dia e a taxa de positividade dos testes também está em queda.
Os cientistas do Observatório Covid-19 ressaltam que os valores médios registrados nesta última SE — 24,6 mil casos novos e 670 óbitos diários — implicam na necessidade de atenção frente à hipótese de agravamento da pandemia, sobretudo pela difusão da variante Delta no momento em que grande parte da população ainda não completou o esquema vacinal. Atualmente, a taxa de letalidade está em torno de 2,8%, que é considerada alta frente a outros países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem e cuidados intensivos para doentes graves.
Leia MaisPesquisa revela impacto da pandemia na saúde mental de jovens. Levantamento feito pela Pfizer ouviu pessoas em cinco capitais
Durante a pandemia de covid-19, metade dos jovens sentiu impactos na saúde mental, segundo pesquisa divulgada hoje (1º) pelo laboratório Pfizer. Segundo o estudo, 39% das pessoas na faixa de idade entre 18 e 24 anos disse que a saúde mental ficou ruim no período e 11% responderam que ficou muito ruim. Na amostra total, 5% disseram que a saúde mental está muito ruim e 25% ruim, totalizando 30%.
A pesquisa foi realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) e ouviu 2 mil pessoas na cidade de São Paulo (SP) e nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador.
Leia MaisPesquisa avalia segurança do profissional de saúde na pandemia
Os profissionais da área de saúde que estão na linha de frente da assistência fazem parte de um grupo de alto risco de infecção pela Covid-19. Nesse contexto, a pesquisa Segurança do profissional da área de saúde durante o enfrentamento da infecção pelo novo coronavírus (Covid-19), desenvolvida pelo Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), busca avaliar a exposição desses profissionais à Covid-19, a partir de dois enfoques: os profissionais da área da saúde e os gestores de estabelecimentos de saúde.
Este estudo busca investigar a adoção de medidas de segurança pelo profissional da área da saúde, em seus processos de trabalho, com foco principalmente no uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI); e a organização do estabelecimento de saúde em relação à oferta de equipamentos e insumos, limpeza e desinfecção dos ambientes, bem como indicadores de capacitação e acompanhamento dos seus funcionários.
Leia Mais500 mil mortos por covid: 4 gráficos para comparar a tragédia do Brasil com a de outros países
500 mil mortes por covid-19 no Brasil em 15 meses de pandemia.
O número por si só já diz muito. E desde o começo da pandemia temos comparado a situação do Brasil com outros lugares do mundo para tentar dimensionar a tragédia.
Leia MaisCom casos em alta, Chile prorroga alerta sanitário até setembro. Medida terminaria em 30 de junho
Autoridades de saúde do Chile anunciaram a ampliação, por três meses, de um alerta sanitário, diante do aumento no número de contágios pela covid-19.
Na semana passada, subprefeituras da capital Santiago, que haviam saído da quarentena, voltaram ao confinamento por causa do número crescente de casos, mesmo com o plano de vacinação levado adiante pelo país desde fevereiro.
Leia MaisTreze Estados em colapso já têm filas por leitos de UTI com piora na pandemia
Com o agravamento atual da pandemia, ao menos 13 Estados brasileiros e o Distrito Federal enfrentam escassez de leitos UTI e filas crescentes por essas vagas em hospitais.
São eles: Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. São Paulo tem filas por UTIs em alguns municípios, mas o governo João Doria diz não saber precisar o tamanho da fila estadual porque o sistema é descentralizado. Piauí e Maranhão não responderam aos pedidos de informação.
Leia MaisMinistro da Saúde e presidentes da Fiesp e Firjan visitam Fiocruz
A Fiocruz recebeu, nesta segunda-feira (17/5), a visita do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dos presidentes das federações das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. Os dois líderes da indústria se colocaram à disposição para contribuir no enfrentamento à pandemia e fizeram um reconhecimento da atuação da Fundação, parabenizando a instituição por seus esforços em contribuir decisivamente para o Brasil superar a grave crise sanitária e social que enfrenta devido à Covid-19, em especial na produção da vacina contra o novo coronavírus, entre outras ações que a Fiocruz vem desenvolvendo.
Paulo Skaf, que esteve na Fiocruz pela primeira vez por iniciativa do ministro da Saúde, afirmou que “conhecer as instalações da Fundação foi um privilégio e uma honra, por tudo o que a Fiocruz fez, faz e ainda fará pelo país. Esta instituição é um orgulho para o Brasil”. Ele lembrou que há uma falta de IFA em todo o mundo e disse que está pronto para ajudar a instituição a obter um volume maior de insumos para a fabricação da vacina contra a Covid-19, por meio de contatos internacionais. “Sim, porque com os insumos em mãos, o resto a Fiocruz sabe como fazer”.
Leia MaisCovid: como só 6 se infectaram com covid-19 em show com 5 mil pessoas em Barcelona?
Pesquisadores na Espanha dizem que não detectaram sinais expressivos de infecção por coronavírus entre as pessoas que participaram de um grande show realizado como teste no mês passado.
Seis pessoas testaram positivo para covid-19 14 dias depois de assistir ao concerto em Barcelona, mas essa incidência, segundo os cientistas, foi menor do que a observada na população em geral.
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