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Pesquisa traça perfil de médicos e profissionais de enfermagem mortos por Covid-19

Uma pesquisa na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) mostrou que profissionais de enfermagem vítimas da Covid-19 morreram mais jovens que os médicos também vítimas da doença. O estudo Óbitos de médicos e da equipe de enfermagem por Covid-19 no Brasil: uma abordagem sociológica, publicado pela revista Ciência & Saúde Coletiva, revelou que cerca de 80% dos enfermeiros e dos técnicos ou auxiliares de enfermagem mortos tinham até 60 anos. Já entre os médicos, 75% das vítimas estavam acima desta faixa etária. Os principais motivos para a diferença apontados no artigo são os tipos de vínculos trabalhistas mais comuns em cada profissão e a média de idade dos profissionais no momento da entrada no mercado de trabalho.

“A enfermagem tem uma inserção mais institucional, assalariada e com tempo de trabalho pré-determinado. Boa parte da enfermagem no Brasil tem assegurado o direito formal à aposentadoria. Na medicina é exatamente o contrário, pois infelizmente os médicos estão cada vez mais de forma autônoma no mercado profissional. A outra questão é que as categorias da enfermagem tem inserção no mercado de trabalho em fases da vida bastante distintas. Os técnicos podem iniciar a jornada por volta dos 18 anos, por exemplo. Os enfermeiros, assim como os médicos, precisam primeiro se formar na universidade, mas o curso de Medicina é mais longo, fazendo que com que esses profissionais entrem mais tarde no mercado, o que também contribui para o prolongamento das suas carreiras”, explicou a pesquisadora da Ensp/Fiocruz, Maria Helena Machado, autora principal do artigo.

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Covid-19: Brasil registra 26,4 mil casos e 210 mortes em 24 horas. Número de pacientes recuperados da doença soma 35,2 milhões

O Brasil registrou, em 24 horas, 26,4 mil novos casos de covid-19 e 210 óbitos em consequência da doença. Os números estão no boletim divulgado na noite desta sexta-feira (6) pelo Ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, o país acumula 36,4 milhões de casos confirmados de covid-19 e 694,7 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 35,2 milhões.

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Pandemia e isolamento social mudaram a forma como percebemos o tempo

A pandemia de COVID-19 alterou o modo que as pessoas percebem a passagem do tempo, aponta estudo brasileiro publicado na revista Science Advances.

Ao final do primeiro mês de isolamento social, em maio de 2020, a maior parcela dos participantes (65%) relatou sentir as horas se arrastarem mais devagar – fenômeno classificado pelos pesquisadores como “expansão temporal” e que se mostrou associado à sensação de solidão e à falta de experiências positivas no período.

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Evento apresenta estudo sobre demanda de atenção ao câncer represada na pandemia

A pandemia de Covid-19 impactou mundialmente os sistemas de saúde, deixando leitos em hospitais e serviços sobrecarregados com pacientes acometidos pela doença. Como resultado, outras demandas da saúde, principalmente relacionadas às doenças crônicas como o câncer, tiveram sua capacidade de atendimento reduzida. Entre os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), 68% consideram que a pandemia vai produzir impacto significativo no tratamento oncológico dos pacientes.

No entanto, não é só entre os profissionais do serviço público de saúde que essa expectativa existe: 25% dos que trabalham na rede de saúde suplementar têm a mesma percepção. Esses são alguns dos resultados da pesquisa realizada pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), com pacientes, cuidadores e profissionais de saúde a respeito dos impactos da pandemia na atenção ao câncer, durante os anos de 2020 e 2021.

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Radis traz retrospectiva da pandemia por cartas escritas por brasileiros

Brasil, março de 2022. Faz exatos dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia. Naquela quarta-feira (11/3/2020), mais de 115 países tinham constatado casos de infecção pelo novo coronavírus e uma tragédia sanitária estava apenas começando. Não era a notícia que a Radis gostaria de ter dado. Muito mais encorajador foi comunicar que a vacina chegou ao braço da primeira brasileira em 17 de janeiro de 2021. Agora, a revista convidou os leitores para escrever cartas a um mundo em transição. Há sempre algo a ser dito. Para um amigo que mora em outro país, uma amiga de trabalho que perdeu a mãe, aos pais, ao filho que ainda não nasceu ou aquele que dividiu com a mãe a dura rotina de uma quarentena prolongada por meses. À Maria, trabalhadora responsável pela limpeza em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS). Para a senhora História, no futuro, ou para o ilustríssimo senhor Oswaldo Gonçalves Cruz, que nos anos 1900 já anunciava que vacinas salvam vidas. Destas correspondências, somos todos destinatários.

Continue a leitura da reportagem de capa da revista no site da Radis.

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China registra mais casos locais de covid-19 este ano do que em 2021: variante ômicron é responsável por surtos em várias cidades

A China registrou mais casos sintomáticos locais de covid-19 neste ano do que em todo o ano de 2021. A variante Ômicron do novo coronavírus, altamente transmissível, desencadeia  surtos de Xangai a Shenzhen.

A China continental registrou 1.337 novos casos da doença transmitidos internamente, com sintomas confirmados até ontem (13), informou a Comissão Nacional de Saúde (NHC) nesta segunda-feira. Isso elevou o total este ano para mais de 9 mil casos, em comparação com 8.378 em 2021, segundo cálculos da Reuters.

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Brasil registra 68.893 novos casos de covid-19 em 24 horas: até hoje, 27.344.949 pessoas se recuperaram da doença

Em 24 horas, o Brasil registrou 68.893 novos casos de covid-19, totalizando 29.138.362. O número de mortos no mesmo período foi 488, com o total geral de 652.829 óbitos, segundo as informações divulgadas na terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde.

Até hoje, 27.344.949 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 93,8% dos infectados desde o início da pandemia.

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Nova edição da revista ‘Cadernos de Saúde Pública’ destaca vitórias da ciência

A edição de fevereiro da revista Cadernos de Saúde Pública, em seu editorial, parafraseia o jornalista Zuenir Ventura: “se 2020 foi o ano que não terminou, 2021 foi aquele que esperávamos que terminasse encerrando um ciclo de pandemia, ataques à ciência, abusos antidemocráticos e aumento da desigualdade, no Brasil e no mundo”. Para as editoras Marilia Sá Carvalho, Luciana Correia Alves e Luciana Dias de Lima, as dificuldades enfrentadas para o avanço da vacinação e da adoção das medidas de mitigação e de proteção social abrangentes tornaram o Brasil um dos epicentros da Covid-19. O ano foi marcado por uma nova onda de transmissão, que alcançou um patamar médio de mais de 3 mil óbitos diários entre março e junho, e pela crise e colapso do sistema de saúde em todos os estados do país; além da piora das condições socioeconômicas e o retrocesso em várias áreas das políticas públicas.

O editorial do fascículo expressa a tristeza por mais de 600 mil vidas perdidas e reconhece que 2021 também traz uma imensa vitória da ciência e dos sistemas públicos de saúde, que se sobressaíram na resposta à pandemia em todo o mundo. Foram ampliados os esforços dos cientistas para se comunicarem para além dos pares. A ciência – com modelos de transmissão, R0, quadro clínico – apareceu destacadamente na mídia. Termos técnicos como “média móvel” fizeram parte de conversas cotidianas, assim como cientistas e divulgadores científicos tornaram-se rostos conhecidos do grande público, não só levando a conhecer as descobertas a respeito do vírus e da doença que ele causa, mas também marcando posição diante da globalização dos movimentos anticiência. “Tudo isso também passou a ideia de que na ciência não há certezas absolutas, de que recomendações mudam à medida que o conhecimento avança. E há ainda muito o que aprender”.

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Testes positivos de covid-19 são mais de 40% no estado do Rio

A taxa de positividade dos testes de covid-19 na cidade do Rio, considerando o acumulado das redes pública e privada nesta semana, chegou a 43%, segundo dado divulgado hoje (9) pela Secretaria Municipal de Saúde.  A Secretaria Estadual de Saúde também calcula que a taxa de positividade tenha passado de 40%, marcando 41% na última sexta-feira (7).

O percentual de positividade nos testes realizados na capital continua a subir desde a semana anterior ao Natal, quando saiu de 0,7% e chegou a 5,5%. A proporção registrada hoje significa que, de cada 100 testes realizados na cidade, 43 detectam o coronavírus no paciente.

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Presidente da Fiocruz debate pandemia, desigualdades sociais e saúde global em conferência

Na próxima sexta-feira (8/10), a convite da Universidade de Princeton, a socióloga e presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, dará uma conferência na série semestral de colóquios do Programa em Saúde Global da instituição. O evento será das 13 às 14h30, horário de Brasília, está aberto ao público e pode ser acessado por meio de inscrição.

Intitulada Pandemia e Desigualdades Sociais: Desafios para a Saúde Global, a apresentação de Nísia Trindade Lima abordará, entre outros temas, a maneira como a pandemia de Covid-19 aprofundou as desigualdades, evidenciando-as ainda mais. A proposta é explicar como a pandemia funcionaria então como um acelerador de tendências, sendo o aumento das desigualdades uma das mais imediatas. Ela poderia também ensejar, contudo, dinâmicas de transformação do atual modelo civilizatório em crise, a partir de suas implicações na Saúde Global e a depender das respostas que lhe serão dadas. Após a apresentação, a conversa será aberta para interação com o público.

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