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Estudo descreve perfil de pacientes com Covid-19 grave na segunda onda

Mudanças no perfil de pacientes com Covid-19 internados na unidade de terapia intensiva de um hospital privado, em Salvador, entre a primeira e a segunda onda da pandemia, foram observadas em estudo realizado por pesquisadores da Fiocruz Bahia. Os resultados do trabalho foram publicados no periódico International Journal of Infectious Diseases, em 10 de agosto.

Os achados da pesquisa demonstraram aumento da proporção de adultos jovens e sem comorbidades com Covid-19 grave durante a segunda onda, logo após a confirmação da circulação local da variante Gama. A P.1 ou Gama é uma das quatro variantes de preocupação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), com mutações importantes no receptor (RBD) da proteína spike tornando o vírus mais transmissível. As outras variantes são a Alpha (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Delta (B.1.617), esta última encontra-se atualmente em avanço no Brasil e no mundo.

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Primeiro paciente grave de Covid-19 em Juiz de Fora tem alta do hospital e é aplaudido por equipe médica; veja vídeo

O professor Daniel Sales Pimenta, considerado o primeiro paciente grave confirmado de Covid-19 em Juiz de Fora teve alta do Hospital Monte Sinai na tarde deste sábado (11) e é considerado pelos médicos, como recuperado da doença.
Daniel ficou 22 dias internado, sendo que passou duas semanas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Ao receber a alta, foi aplaudido pela equipe de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem do local. (veja vídeo). g1.globo.com/mg/zona-da-mata/videos/v/primeiro-paciente-grave-de-covid-19-em-juiz-de-fora-tem-alta-de-hospital/8475656/
O professor agradeceu toda a equipe pelos cuidados durante o tratamento. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Monte Sinai, Pimenta havia ganhando uma mini festa organizada pela equipe médica na sexta-feira (10), quando foi confirmada a previsão de alta.
O parabéns foi duplo, já que Daniel passou o aniversário internado na UTI, durante fase de agravamento da Covid-19.

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Diabetes: Fiocruz produz cristais de insulina e já pode produzir o medicamento

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) concluiu, recentemente, a produção dos primeiros cristais de Insulina Humana Recombinantedesenvolvidos pela equipe do laboratório de Bioprodutos, vinculada à Divisão de Biotecnologia, chefiada por Bárbara Ferreira. Com isso, a unidade adquire capacidade de reproduzir todas as etapas do processo de produção deste importante medicamento para pacientes diabéticos. A fabricação do hormônio por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é fruto de uma parceria para absorção da tecnologia entre o Instituto e a empresa Indar, da Ucrânia.

Desde 2006, Farmanguinhos vem negociando com a empresa do Leste Europeu. Em 2013, foi formalizada a Parceria para Desenvolvimento de Produto (PDP) entre as duas instituições.  Segundo Bárbara Ferreira, o objetivo é internalizar a tecnologia de produção deste medicamento, a fim de garantir o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como gerar economia e autonomia ao país.

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Diagnóstico tardio acelera óbito de pacientes vítimas de câncer bucal

Dados da Secretaria de Saúde apontam que dos 130 pacientes vítimas de câncer bucal tratados, 53 morreram. O número poderia ser menor se a identificação ocorresse mais cedo e se a cobertura odontológica da rede pública fosse melhor

O câncer de boca, apesar de sinais claros de existência, quase sempre passa despercebido. Uma simples ferida que não cicatriza em 21 dias é um indicativo. O risco é eminente e a morosidade no tratamento leva à morte. Nos últimos sete anos, 40,8% dos pacientes que tiveram o diagnóstico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não sobreviveram. Dados da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde revelam que, no período entre 2009 a 2015, dos 130 pacientes que iniciaram o tratamento, 53 não resistiram às complicações da doença. A recomendação é que a enfermidade seja identificada ainda em estágio inicial. Contudo, a capital federal possui a pior cobertura de saúde bucal do país. Atinge apenas 27,17% da população, segundo indicadores do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) — a média nacional é de 52,82%, como o Correio mostrou em 7 de janeiro.

O câncer de boca é o quarto que mais mata no Brasil. A terapeuta ocupacional Isabela Brito Alves de Farias, 23 anos, conhece bem os riscos. Aos 12 anos, ela recebeu o diagnóstico. Na época, se tratou em São Paulo, no Hospital do Câncer. “A cirurgia foi de emergência, porque não tinha como saber se o tumor era recente ou antigo. Hoje, faço um controle rigoroso. O médico brinca que eu nunca terei alta. Faço acompanhamento há 10 anos. Em 2010, um nódulo nasceu, mas não era um tumor”, conta a moradora do Guará, ao ressaltar que a assistência da unidade médica determinou o sucesso do tratamento.

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