Tag Archives: Osteoporose

Veja como fica lista de medicamentos ofertados pelo Farmácia Popular. Remédios incluídos são para colesterol, Parkinson, glaucoma e rinite

A partir desta semana, mais dez medicamentos passam a ser distribuídos de forma gratuita pelo programa Farmácia Popular. A lista inclui remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite. Até então, somente medicações contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, podiam ser retiradas de graça em unidades credenciadas.

Com a atualização anunciada esta semana, 39 dos 41 itens ofertados pelo Farmácia Popular passam a ser distribuídos gratuitamente. Para os demais medicamentos e insumos disponibilizados pelo programa, o Ministério da Saúde já arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia.

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Exercício é mais efetivo que dieta contra osteoporose na menopausa

Estudos do Laboratório de Bioengenharia da FMRP destacam a relevância da atividade física para a densidade óssea

Pesquisa experimental usou ratas cujos ovários foram retirados cirurgicamente para simular a falta de hormônios da menopausa – Foto: Visual Hunt/CC

Alguns minutos diários na esteira podem fazer diferença na qualidade dos ossos de mulheres na menopausa. Fase da vida feminina marcada por diversas modificações orgânicas, a falta dos hormônios reprodutivos chama a atenção também pelas sequelas futuras, a perda de massa óssea que leva à osteoporose.

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Alimentação saudável auxilia tratamento da osteoporose

A alimentação de mulheres na menopausa com osteoporose influencia na gravidade da doença. Aquelas que mantêm um padrão de alimentação que inclui grandes quantidades de doces, chás e café tendem a ter a densidade óssea mais baixa. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, feita pela nutricionista Natasha França. O estudo também constatou que pessoas com o peso saudável que costumam comer frutas, verduras e legumes tendem a ter a ter osteoporose mais leve. Muito além do cálcio, os dados sugerem que, nesta doença, a alimentação pode ser coadjuvante do tratamento com medicamentos.

A pesquisa da FSP buscou entender se a alimentação de mulheres que já têm osteoporose pode exercer influência nos valores da densidade mineral óssea delas. Esta medida indica se o osso encontra-se em estado de “normalidade”, ou seja, com tamanho e dureza adequados. A doença é caracterizada pela desmineralização (perda de minerais, principalmente cálcio) dos ossos, tornando-os mais frágeis e porosos. Geralmente, quando um médico faz o diagnóstico dela, indica medicamentos e a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, pois o nutriente participa da formação e manutenção dos ossos.

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Proteína animal e cafeína podem ser “ladrões” de cálcio

Na tabela periódica, ele é mais conhecido como “Ca”. O cálcio, mineral encontrado principalmente no leite e em alimentos derivados, é essencial para a boa saúde dos ossos e dos dentes. A falta dele no cardápio pode causar uma série doenças. De acordo com Felipe Rizzeto, nutricionista do Hospital Federal da Lagoa/RJ, é importante que o consumo seja feito satisfatoriamente ao longo de todas as fases da vida.

“Até os 30 anos de idade, a gente constrói toda a massa óssea que leva para o resto da vida. É nesse período que o corpo absorve e acumula todo o cálcio que é ingerido. Não ingerir a quantidade pré-dispõe o surgimentos de doenças ligadas à saúde óssea como osteoporose, osteopenia e fraturas recorrentes nos idosos, entre outras comorbidades”, explica. A menopausa também é um período de maior perda óssea por conta da diminuição na produção do hormônio estrógeno; deste modo a oferta adequada de cálcio nesse período é fundamental para a manutenção do conteúdo mineral ósseo. Rizzeto lembra ainda que o cálcio não interfere apenas na massa óssea, mas também outras funções do corpo humano, como contrações musculares e estruturas celulares.

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Cientistas avaliam novos materiais para enxertos ósseos

Estudo realizado no programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia da USP traz contribuições para o aperfeiçoamento dos enxertos ósseos. O médico ortopedista Helton Hiroshi Hirata analisou se as matrizes de colágeno extraído das membranas que revestem o coração (pericárdio) e o intestino (serosa) bovinos poderia ser utilizada como enxerto ósseo.

Os resultados da pesquisa realizada em animais indicaram que houve biocompatibilidade das matrizes, ou seja, não houve rejeição; entretanto, não foi verificada a osteointegração do material e a regeneração óssea foi insuficiente na matriz pesquisada. “Percebemos que o osso dos animais cresceu com os enxertos, mas não o suficiente para considerar que houve uma osteointegração satisfatória”, diz Hirata.

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