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Ministério elabora diretrizes para saúde ocular na infância

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 1,4 milhão de crianças com deficiência visual no mundo, sendo que cerca de 90% vivem em países em desenvolvimento ou muito pobres. Com o objetivo de oferecer orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado da saúde ocular da criança e identificação dos fatores de risco abrangendo o pré-natal, neonatal, até o final da infância, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), com colaboração da Área Técnica Saúde da Criança e Aleitamento Materno/Dapes/SAS/MS, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaboraram as Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para a prevenção de deficiências visuais.

O trabalho contou com a colaboração de Andrea Araújo Zin, pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Célia Regina Nakanami, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), Enia Maluf Amui e Ione Maria Fonseca de Melo do MS, Liana Oliveira Ventura, da Fundação Altino Ventura e Nicole Gianini da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMSRJ). “A visão é um dos mais importantes sentidos no desenvolvimento físico e cognitivo normal da criança, por isso é importante destacar que o cuidado com a saúde visual deve começar no pré-natal, identificando infecções congênitas, como toxoplasmose, herpes, citomegalovírus, sífilis e outros. O desenvolvimento motor e a capacidade de comunicação são prejudicados na criança com deficiência visual porque gestos e condutas sociais são aprendidos pelo feedback visual. O diagnóstico precoce de doenças, um tratamento efetivo e um programa de estimulação visual precoce podem permitir que a criança tenha uma integração maior com seu meio”, explicou Andrea Araújo Zin.

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Bireme completa 50 anos de democratização do conhecimento

Uma base de dados bibliográficos que reunisse a ciência da saúde produzida na América Latina e Caribe — e que, até então, tinha pouca visibilidade nos índices de comunicação científica internacionais. Foi com este propósito que nasceu, em 1967, a Biblioteca Regional de Medicina (Bireme), como um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) / Organização Mundial da Saúde (OMS) com sede em São Paulo. Cinquenta anos depois, o nome Bireme é reconhecido como um bem-sucedido esforço em democratizar o acesso à informação científica e técnica em saúde. Hoje, a antiga biblioteca regional chama-se Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, e é referência no trabalho em rede que tem ajudado a consolidar grandes avanços nas ciências da saúde.

(Confira o hotsite que comemora os 50 anos da Bireme)

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Hospitais universitários oferecem serviços de prevenção ao suicídio

Atendimento Psicossocial

Atendimento em 28 unidades é voltado sobretudo para pacientes com depressão, transtornos de personalidade e pessoas com esquizofrenia

O índice de mortes por suicídios no mundo é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como problema de saúde pública. Para reduzir o número de casos no País, 28 hospitais universitários oferecem tratamento psicossocial, com equipes multiprofissionais que envolvem médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas para atender a população.

O debate acerca do suicídio foi retomado nos últimos dias depois que o jogo da Baleia Azul se popularizou nas redes sociais. O assunto ganhou repercussão nacional após uma adolescente de 16 anos ser encontrada morta em uma represa no estado de Mato Grosso, supostamente após cumprir o último desafio do jogo, e de terem sido registradas outras ocorrências de tentativas de suicídio.

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Presidente da Fiocruz destaca ‘populações negligenciadas’ em conferência na OMS

Em encontro na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra nesta quarta-feira (19/4), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirmou que é necessário “pensar em populações negligenciadas, e não apenas em doenças negligenciadas”. Segundo Nísia, “o setor sanitário precisa atuar em coordenação com outros setores, garantindo acesso gratuito a serviços de qualidade, que levem à promoção e à educação da saúde”.

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Oficina capacita operadoras para cuidados com a depressão

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reuniu, no dia 11/04, representantes de operadoras de planos de saúde para uma capacitação sobre cuidados relacionados à depressão. A oficina contou com a participação de médicos, psicólogos e assistentes sociais e faz parte da campanha “Da sua saúde cuidamos juntos”, desenvolvida pela agência em função do Dia Mundial da Saúde. O treinamento reforça o compromisso da ANS com a realização de ações de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças no setor de saúde suplementar.

A diretora de Normas e Habilitação dos Produtos (Dipro) da ANS, Karla Coelho, destacou que a depressão é um problema que merece toda a atenção dos serviços de saúde. Segundo a diretora, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 5,8% da população brasileira sofre com a doença. “A ideia é que a oficina transforme os participantes em multiplicadores nos seus ambientes de trabalho e nas instituições em que atuam”, disse.

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Brasil sedia Cúpula Mundial de Hepatites em novembro

A Cúpula Mundial de Hepatites (CMH) – ou World Hepatitis Summit – é um encontro global bianual que tem por objetivo intensificar o progresso da agenda sobre as hepatites virais. Iniciativa conjunta entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Aliança Mundial contra as Hepatites (World Hepatitis Alliance/WHA), o evento é realizado em colaboração com um país anfitrião diferente a cada edição.

São Paulo foi escolhida para sediar a segunda edição da CMH – entre os dias 1º e 3 de novembro de 2017 – graças ao reconhecido protagonismo do Brasil no enfrentamento às hepatites virais. A primeira edição da CMH foi realizada em Glasgow, na Escócia, em setembro de 2015.

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Paladar infantil: os alimentos saudáveis podem sim agradar a garotada

Já pensou em oferecer para as crianças água com gás misturada às frutas no lugar do refrigerante? Ou batatas assadas crocantes ao invés de batata frita? Se a resposta for sim, você está no caminho certo. Isso porque os hábitos alimentares são formados na infância. Então, introduzir alimentos saudáveis e minimamente processados nessa fase da vida  é muito mais fácil porque os adultos já têm hábitos formados. “Não consumindo salgadinhos, bolachas recheadas e bebidas açucaradas nos primeiros anos de vida, essas crianças não vão formar um hábito que inclua esses alimentos nas suas preferências”, esclarece a técnica em políticas públicas da Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.

A nutricionista Andressa Felizola reforça: evitar que os pequenos aprendam a comer alimentos ricos em conservantes, corantes e realçadores de sabor, além de proteger a saúde deles, ajuda para que mais tarde eles não tenham que passar por uma reeducação alimentar. A família é responsável por isso, mas a escola e os ambientes onde as crianças frequentam também podem contribuir.

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Tomar refrigerante faz mal à saúde

Pode ser light, diet, zero ou o que for. A bebida açucarada traz riscos à saúde e deve ser evitada pelos brasileiros para reduzir os riscos de obesidade entre outros problemas de saúde.

O refrigerante, com ou sem açúcar, é um produto repleto de aditivos alimentares e ausente de vitaminas, minerais, fibras e outras substâncias benéficas, que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados. Mesmo sendo sem açúcar, independentemente de suas diferentes dominações (zero, diet  e etc) é uma bebida isenta de calorias e açúcar, mas que não possui nutrientes e não agrega benefícios à saúde e, por isso, seu consumo também deve ser evitado.

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Exercício físico, atividade indicada para qualquer idade

Estima-se que haja cerca de 46 milhões de pessoas com demência no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O mal de Alzheimer acomete, pelo menos, 50% desse total, mas pode ser responsável por uma parcela bem maior. Doença degenerativa comum após os 65 anos de idade, ela se caracteriza pela perda progressiva de células neurais. No início, dá-se a perda da memória recente, que pode progredir até a dificuldade mesmo de reconhecer os parentes mais próximos, entre outros sintomas. Não há, por ora, remédios que possam preveni-lo ou curá-lo. Por conta do crescimento da população de idosos, relatório de 2012 da OMS, realizado juntamente com a Associação Internacional de Doença de Alzheimer (ADI), indica que a probabilidade é de que o número de portadores dobre a cada 20 anos, podendo chegar a 74,7milhões em 2030.

Com a perspectiva de um aumento significativo no número de casos, crescem ao redor do mundo o número de cientistas e de laboratórios que pesquisam formas de identificar e combater o desenvolvimento da doença. No estado do Rio de Janeiro, estudo desenvolvido no Centro de Doença de Alzheimer (CDA), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), liderada pela pesquisadora Andrea Camaz Deslandes, professora do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD) e do programa de pós-graduação em Ciências do Exercício e do Esporte (PGCEE), ambos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), tem demonstrado que a prática de determinados exercícios físicos amenizam e reduzem sintomas não só do Alzheimer, como também do Parkinson e do transtorno depressivo maior (TDM), que, com frequência, costumam acometer idosos.

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Protocolos clínicos para doenças raras melhoram a qualidade de vida dos pacientes

O diagnóstico de uma doença grave gera dúvidas e questionamentos tanto para o paciente como para a família. Quando este diagnóstico envolve uma doença rara, a falta informação pode dificultar ainda mais o início do tratamento. Por isso, em 2015 serão lançados 12 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), organizados pelo Ministério da Saúdee destinados à pacientes com doenças raras. Esta é a primeira fase da ação, que o objetivo de lançar 47 PCDT´s para doenças raras até 2018.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. O número exato de doenças raras ainda é desconhecido, mas atualmente são descritas de sete a oito mil doenças na literatura médica, sendo que 80% delas decorrem de fatores genéticos e os outros 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas.

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