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Consumo de álcool causa 12 mortes por hora no país, diz Fiocruz: Em 2019 foram registrados 104,8 mil óbitos

Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

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Ômicron “mostra como situação é perigosa e precária”, diz chefe da OMS

Começou nesta segunda-feira, em Genebra, uma sessão especial da Assembleia Mundial da Saúde sobre a pandemia do novo coronavírus. Na abertura do encontro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou que o surgimento da variante Ômicron mostra como a situação ainda é “perigosa e precária”.

Segundo Tedros Ghebreyesus, a nova variante “demonstra que o mundo precisa de um novo acordo sobre pandemias”. O chefe da OMS disse que é preciso agradecer África do Sul e Botsuana por detectarem e reportarem a nova variante, ao invés de penalizar esses países.

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Covid-19: o que se sabe até agora da variante Ômicron

O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

Onde a variante foi identificada?

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SÓDIO: Saiba por que é importante reduzir o sal na alimentação

O sódio é um dos componentes do sal de cozinha. O consumo excessivo aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda, no máximo, o consumo de 5 gramas de sal ao dia. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% do sal consumido pelo brasileiro vêm da alimentação feita em casa e 30%, de produtos industrializados.

A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, dá dicas para diminuir o consumo de sal no dia a dia. “O primeiro passo é reduzir o uso de saleiro à mesa, temperar os alimentos com menor quantidade de sal, utilizar outras formas de ressaltar o sabor dos alimentos como o uso de ervas aromáticas, salsinha, cebolinha, manjericão, para que tenhamos, no processo doméstico de preparação dos alimentos, menor quantidade de sal adicionado. Outra estratégia, é observar os rótulos dos alimentos e comparar entre produtos da mesma categoria a quantidade de sódio e escolher aqueles que têm menor teor de sódio”, conta.

A aposentada, Norma Klein, há quatro anos decidiu reduzir a quantidade de sal na alimentação para controlar melhor a pressão arterial, que , na época, era alta. Hoje, graças ao novo hábito, ela conta que nem precisa mais de medicação.”Teve uma época em que eu até estava tomando remédio e com isso eu consegui parar, não estou mais tomando remédio de pressão, minha pressão está estável. Duas consultas seguidas que eu fiz, de três em três meses, eu vi que minha pressão estava sempre normal e aí o médico suspendei o remédio e eu controlo só com isso.”

Uma parceria firmada em 2011 entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação garantiu redução de sal em pães de forma, bisnaguinhas e macarrões instantâneos. A previsão é que a retirada de sódio nesses produtos alcance mais de mil e oitocentas toneladas até o fim deste ano e mais de 28 mil toneladas até 2020.

Relatório busca melhorar o acesso a medicamentos

O Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF) da ENSP irá auxiliar a Aliança para Pesquisa em Políticas e Sistemas de Saúde (Alliance for Health Policy and Systems Research), instituição com sede no prédio da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na elaboração de um relatório sobre o uso de evidências para a tomada de decisão em políticas de saúde, especificamente no acesso a medicamentos. Chamados de Flagship Reports, esses relatórios trazem aspectos relevantes a respeito do tema a partir da perspectiva de pesquisadores, tomadores de decisão e profissionais atuantes no serviço. O convite da Instituição da OMS foi feito à coordenadora do NAF/ENSP, Vera Lúcia Luiza.

O documento irá trabalhar pautado em casos exemplares, em três eixos prioritários do acesso a medicamentos. Essas prioridades foram escolhidas com base em consenso de especialistas de nível internacional, sendo elas: os modelos de compartilhamento de risco para o financiamento do acesso, os medicamentos genéricos e o potencial de uso dos sistemas de informação a serviço do acesso a medicamentos.
“Esses temas se articulam em torno da visão sistêmica de serviços de saúde – da forma como a OMS propõe. A grande questão que está no topo da agenda, da qual o Brasil é um grande protagonista, é a cobertura universal. Então, a ideia do documento é articular esses eixos e discutir as prioridades de acesso, de forma a promover tanto a geração como o uso de evidências”, explicou Vera.
Além da cobertura universal, o Brasil pode acrescentar outras experiências bem-sucedidas no que diz respeito ao acesso aos medicamentos. Vera citou como exemplo o financiamento dos medicamentos da atenção básica, o acesso universal e gratuito aos medicamentos antirretrovirais e a Farmácia Popular. “Há um potencial importante de casos para serem representados em um documento desse tipo. O NAF, como Centro Colaborador da Organização Pan-Americana da Saúde em Políticas Farmacêuticas, tem o compromisso de refletir sobre experiências da região, divulgando as estratégias nacionais e incorporando ações da América Latina”.

A Alliance

O objetivo da Alliance é contribuir para a melhoria do acesso a medicamentos às populações mais vulneráveis e países de baixa renda por meio da geração e uso de evidências relacionadas à formulação de políticas farmacêuticas. O programa visa aperfeiçoar a capacidade de investigação política do acesso aumentando a sensibilização dos gestores políticos e à procura de indícios relevantes para seu trabalho.