Estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP apontou que o orçamento das famílias diante do cuidado de seus filhos com câncer fica comprometido e que o apoio social fornecido por familiares, amigos e vizinhos é fundamental para o tratamento. Esse drama é relatado por uma das mães entrevistadas: “Não vou te falar que eu passei fome, porque eu tive gente para me ajudar”. Com a pesquisa, a autora Amanda Rossi Marques-Camargo, conclui que são necessárias políticas públicas que atendam as particularidades do câncer, seja ele infantil ou em adultos.
“Mesmo com os auxílios disponíveis aos pacientes com doenças crônicas, a condição do câncer possui particularidades e deve ser visto de forma especial. Aspectos como a baixa imunidade, características do tratamento e custos familiares devem ser levados em conta na elaboração e aperfeiçoamento das políticas públicas”, afirma. Ainda, segundo Amanda, o apoio formal, aquele dado pelos órgãos públicos, não contempla as particularidades do câncer infantil e que não há iniciativas de proteção social específicas para as condições dos pacientes com câncer infantojuvenil.
Leia Mais