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Esclarecendo mitos sobre o DIU de cobre

Depois de cinco décadas de desenvolvimento, onde não faltaram críticas e mal-entendidos, o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre se sobressai hoje como o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo: cerca de 170 milhões de usuárias, ultrapassando de longe a pílula anticoncepcional que tem cerca de 110 milhões de usuárias, segundo informações da OMS*.

É um método eficaz, prático, sem hormônios, que satisfaz as necessidades contraceptivas da maioria das mulheres.  Entre as vantagens do uso do DIU de cobre estão o longo tempo de ação (10 anos), baixo índice de gravidez, intervenção única para seu uso e poucos efeitos indesejados.

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Dicas para alimentação infantil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, sem qualquer outro alimento líquido (água, sucos, chás e leites) ou sólidos, pois é comprovado que as crianças que deixam de ser amamentadas nos primeiros meses de vida e recebem alimentos não saudáveis, principalmente os industrializados, podem desenvolver doenças como obesidade, hipertensão e diabetes. A alimentação saudável favorece o crescimento e desenvolvimento adequado da criança, além de prevenir deficiências nutricionais e o aparecimento precoce de doenças, que anteriormente, eram mais comuns em adultos.

Depois do sexto mês de vida, o leite materno não é capaz de, sozinho, garantir todos os nutrientes que o bebê precisa, especialmente o ferro, que pode causar anemia na criança, por isso, outros alimentos são necessários para complementar a alimentação. Essa idade é a mais recomendada para introdução de novos alimentos pois, antes dela, o sistema digestivo ainda não está preparado para digerir outros alimentos, além do leite materno. É nessa idade, também, que o sistema imunológico da criança estará mais forte para combater eventuais infecções ou alergias decorrentes da introdução precoce de novos alimentos.

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Novo princípio ativo pode tratar a esquistossomose

Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros revelou que um metabólito secundário do jaborandi, a epiisopiloturina, poderá servir como princípio ativo para combater a esquistossomose. Dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a doença afeta quase 240 milhões de pessoas, sendo a verminose que mais mata no mundo. A pesquisa tem participação da professora do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, Yvonne Primerano Mascarenhas, e da pós-doutoranda, Ana Carolina Mafud que tem bolsa vinculada ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Além do IFSC, participam do estudo a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Instituto de Química (IQ) e o Instituto de Física (IF) da USP, a 7 Anidro do Brasil Extrações S.A. e Bruker BioSpin GmbH (Alemanha).

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Tire suas dúvidas sobre a vacinação contra a gripe

Na próxima terça-feira (22) começa, em todo o país, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país, a campanha tem como principal objetivo reduzir a mortalidade, as complicações e as internações que ocorrem em consequência das infecções pelo vírus da influenza nesta população.

O público-alvo representa, aproximadamente, 49,6 milhões de pessoas. O Blog da Saúde preparou um material para você tirar suas dúvidas sobre a vacinação contra a gripe:

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NutriSUS: os micronutrientes que fortalecem as crianças

Os primeiros anos de vida de uma pessoa são de intenso desenvolvimento do corpo. Por isso, a falta de alguns nutrientes na alimentação prejudica o crescimento dos pequenos. A carência de ferro, zinco, vitamina A, entre outros, pode levar ao adoecimento das crianças, causando anemia, doenças infecciosas ou respiratórias, cárie dental, desnutrição ou excesso de peso.

Para combater com mais intensidade a falta de alguns nutrientes na alimentação de crianças de seis meses a 3 anos e 11 meses, o Ministério da Saúde lança o programa NutriSUS – Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó. O objetivo é garantir o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle de doenças causadas pela falta de vitaminas e minerais.

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Especialistas debatem as hepatites virais no Brasil e na América Latina

O perfil das hepatites virais no Brasil e na América Latina e a avaliação das medidas de prevenção destas doenças são os principais temas debatidos na reunião do Conselho de Prevenção da Hepatite Viral (VHPB), grupo internacional composto por representantes da Organização Mundial de Saúde, Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos e União Europeia, com sede na Universidade da Antuérpia (Bélgica).

Intitulado “Prevenção e controle das Hepatites Virais no Brasil e em outros países Latino-Americanos, as lições aprendidas e caminho a seguir”, o encontro reúne, até esta sexta-feira (21), em Brasília, representantes dos Estados Unidos, da Europa, de países latino-americanos e os coordenadores estaduais dos comitês técnicos de hepatites virais do Brasil, sob a coordenação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Hepatologia e Organização Pan Americana de Saúde (Opas).

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Parceria busca reduzir mortalidade materna e perinatal

Reduzir a mortalidade materna e perinatal no mundo. É com esse objetivo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Departamento de Medicina Social (DMS), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP firmaram parceria para o desenvolvimento e implementação do Projeto Better Outcomes in Labour Difficulty – Melhores resultados em dificuldades do trabalho de parto (BOLD).

A iniciativa, liderada pela OMS, por meio dos Departamentos de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (RHR) e de Saúde Materna, Neonatal, Saúde da Criança e do Adolescente, além do DMS da FMRP, conta com a participação de instituições da Finlândia, Nigéria e Uganda. O lançamento oficial ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro. Financiado e apoiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, a primeira fase do projeto já conta com US$ 3 milhões para o seu desenvolvimento.

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Importação de vacina expõe dependência tecnológica

A epidemia global da influenza H1N1 (conhecida como “gripe suina”), em 2008 e 2009, teve seus efeitos previstos com antecedência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordenou uma estratégia mundial de vacinação para prevenção da doença, seguida inclusive pelo Brasil. Porém, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que o controle da doença evidenciou a depedência do País de vacinas e tecnologias de produção vendidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais. A geógrafa Mait Bartollo, que realizou o estudo, recomenda que o Brasil aumente os investimentos nos institutos de pesquisa nacionais para poder produzir suas próprias vacinas.

O trabalho orientado pelo professor Ricardo Mendes Antas Júnior, da FFLCH, investigou o circuito espacial envolvido na produção, distribuição e consumo da vacina contra a influenza H1N1, e os agentes que participaram do processo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), fabricantes de vacinas e, no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde. “A pandemia teve início em 2008, no México, de onde se espalhou pelo mundo. De acordo com a OMS, foram registrados em 2009, 504 mil casos da doença e cerca de 6.300 mortes”, relata a geógrafa. “No Brasil, o MS tem registro de 44.544 casos e 2.051 mortes, em 2009 e 2010. Cabe lembrar que muitos países não possuem um sistema de saúde organizado, capaz de realizar de modo eficaz a notificação de casos da doença, o que torna os números da OMS subestimados, especialmente sobre a H1N1 na África e Ásia”.

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Ministério da Saúde lança diretriz voltada à pessoa com doença rara

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quinta-feira (30) portaria que cria a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS). Construída diretamente com a participação da sociedade civil e de especialistas, a iniciativa coloca o Brasil como um dos poucos países a ter uma política nesse sentido. Entre os avanços está a organização da rede de atendimento para diagnóstico e tratamento para cerca de oito mil doenças raras existentes, que passam a ser estruturadas em eixos e classificados de acordo com suas características. Também estão sendo incorporados 15 novos exames de diagnóstico em doenças raras, além da oferta do aconselhamento genético no SUS, e o repasse de recursos para custeio das equipes de saúde dos serviços especializados. Para isso, o Ministério da Saúde investirá R$ 130 milhões.

Para o ministro da Saúde, a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, que prevê a inclusão de serviços para a assistência de pessoas com doenças raras, “não só representa um avanço nos cuidados com esses pacientes e na redução do sofrimento de seus familiares, como provocará uma grande mudança no SUS”. De acordo com Padilha, a saúde pública terá que se organizar e humanizar seu atendimento, o que vai impactar no atendimento de todos os pacientes na saúde pública. “A Política vai mudar não só a vida de quem vive com doenças raras e de seus familiares, como dos 200 milhões de brasileiros que dependem do Sistema Único de Saúde. Os profissionais terão que aprender a lidar com essa questão, os serviços de atendimento terão que se reorganizar e haverá a ampliação da atual estrutura”, disse.

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Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

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