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Especialistas debatem as hepatites virais no Brasil e na América Latina

O perfil das hepatites virais no Brasil e na América Latina e a avaliação das medidas de prevenção destas doenças são os principais temas debatidos na reunião do Conselho de Prevenção da Hepatite Viral (VHPB), grupo internacional composto por representantes da Organização Mundial de Saúde, Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos e União Europeia, com sede na Universidade da Antuérpia (Bélgica).

Intitulado “Prevenção e controle das Hepatites Virais no Brasil e em outros países Latino-Americanos, as lições aprendidas e caminho a seguir”, o encontro reúne, até esta sexta-feira (21), em Brasília, representantes dos Estados Unidos, da Europa, de países latino-americanos e os coordenadores estaduais dos comitês técnicos de hepatites virais do Brasil, sob a coordenação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Hepatologia e Organização Pan Americana de Saúde (Opas).

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Parceria busca reduzir mortalidade materna e perinatal

Reduzir a mortalidade materna e perinatal no mundo. É com esse objetivo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Departamento de Medicina Social (DMS), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP firmaram parceria para o desenvolvimento e implementação do Projeto Better Outcomes in Labour Difficulty – Melhores resultados em dificuldades do trabalho de parto (BOLD).

A iniciativa, liderada pela OMS, por meio dos Departamentos de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (RHR) e de Saúde Materna, Neonatal, Saúde da Criança e do Adolescente, além do DMS da FMRP, conta com a participação de instituições da Finlândia, Nigéria e Uganda. O lançamento oficial ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro. Financiado e apoiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, a primeira fase do projeto já conta com US$ 3 milhões para o seu desenvolvimento.

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Importação de vacina expõe dependência tecnológica

A epidemia global da influenza H1N1 (conhecida como “gripe suina”), em 2008 e 2009, teve seus efeitos previstos com antecedência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordenou uma estratégia mundial de vacinação para prevenção da doença, seguida inclusive pelo Brasil. Porém, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que o controle da doença evidenciou a depedência do País de vacinas e tecnologias de produção vendidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais. A geógrafa Mait Bartollo, que realizou o estudo, recomenda que o Brasil aumente os investimentos nos institutos de pesquisa nacionais para poder produzir suas próprias vacinas.

O trabalho orientado pelo professor Ricardo Mendes Antas Júnior, da FFLCH, investigou o circuito espacial envolvido na produção, distribuição e consumo da vacina contra a influenza H1N1, e os agentes que participaram do processo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), fabricantes de vacinas e, no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde. “A pandemia teve início em 2008, no México, de onde se espalhou pelo mundo. De acordo com a OMS, foram registrados em 2009, 504 mil casos da doença e cerca de 6.300 mortes”, relata a geógrafa. “No Brasil, o MS tem registro de 44.544 casos e 2.051 mortes, em 2009 e 2010. Cabe lembrar que muitos países não possuem um sistema de saúde organizado, capaz de realizar de modo eficaz a notificação de casos da doença, o que torna os números da OMS subestimados, especialmente sobre a H1N1 na África e Ásia”.

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Ministério da Saúde lança diretriz voltada à pessoa com doença rara

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quinta-feira (30) portaria que cria a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS). Construída diretamente com a participação da sociedade civil e de especialistas, a iniciativa coloca o Brasil como um dos poucos países a ter uma política nesse sentido. Entre os avanços está a organização da rede de atendimento para diagnóstico e tratamento para cerca de oito mil doenças raras existentes, que passam a ser estruturadas em eixos e classificados de acordo com suas características. Também estão sendo incorporados 15 novos exames de diagnóstico em doenças raras, além da oferta do aconselhamento genético no SUS, e o repasse de recursos para custeio das equipes de saúde dos serviços especializados. Para isso, o Ministério da Saúde investirá R$ 130 milhões.

Para o ministro da Saúde, a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, que prevê a inclusão de serviços para a assistência de pessoas com doenças raras, “não só representa um avanço nos cuidados com esses pacientes e na redução do sofrimento de seus familiares, como provocará uma grande mudança no SUS”. De acordo com Padilha, a saúde pública terá que se organizar e humanizar seu atendimento, o que vai impactar no atendimento de todos os pacientes na saúde pública. “A Política vai mudar não só a vida de quem vive com doenças raras e de seus familiares, como dos 200 milhões de brasileiros que dependem do Sistema Único de Saúde. Os profissionais terão que aprender a lidar com essa questão, os serviços de atendimento terão que se reorganizar e haverá a ampliação da atual estrutura”, disse.

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Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

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OPAS reconhece Telessaúde como referência mundial

O Programa Telessaúde Brasil Redes, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, é reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde, organismo internacional ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), como referência mundial em tele-tecnologia para promover e ampliar o acesso aos cuidados em saúde, especialmente às populações que vivem em áreas remotas. A ferramenta é um importante aliado do modelo de Atenção Básica implantado atualmente no país, e gestores de saúde de outros países, entre os quais nações africanas, estão estudando seus indicadores de funcionamento e metodologias de implantação e de monitoramento.

O Telessaúde Brasil Redes viabiliza a realização de teleconsultorias, telediagnósticos, teleducação e segundas opiniões formativas por meio de tecnologias da informação implantadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e instituições de referência. Atualmente, são 14 núcleos implantados e 33 em fase de implantação, localizados em instituições formadoras, como hospitais universitários, e órgãos de gestão. Eles se conectam a mais de cinco mil pontos instalados em UBS de 2,5 mil municípios, abrangendo 30 mil profissionais das equipes de Saúde da Família. Este ano, o Ministério da Saúde deve lançar também um aplicativo para dispositivos móveis (sistemas Android e iOS) e ampliar o atendimento para mais de três mil municípios.

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Gestantes apresentam baixo consumo de frutas e hortaliças

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP analisou a relação entre o ambiente alimentar e das práticas alimentares com o consumo de frutas e hortaliças em gestantes.  No total, 282 gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) foram avaliadas pela nutricionista Daniela Zuccolotto.  A média de consumo de frutas e hortaliças foi de 207 gramas (g) por dia, abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a população em geral, que é de 400 g.

“Em relação ao ambiente alimentar, a pesquisa verificou se a percepção da gestante em relação à distância de sua residência até o mercadinho, supermercado, varejão ou feira livre, lanchonete, padaria loja de conveniência e restaurantes mais próximos de sua casa apresentava relação com maior consumo de frutas e hortaliças”, diz Daniela. “Além disso, questionamos sobre a percepção em relação a qualidade e variedade de frutas e hortaliças no local onde ela adquiria esses alimentos (boa ou ruim), se apresentava relação com maior consumo desses alimentos”. Foi questionado também se a gestante possuía horta em casa para ver se as que possuíam apresentavam maior consumo de frutas e hortaliças. Nenhuma dessas questões apresentou associação com maior consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas.

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Dia Mundial do Diabetes – A incapacidade de absorver energia para as células

Todo mundo conhece alguém ou sabe de uma pessoa que tem diabetes. Em 1991, o dia 14 de novembro foi instituído pela Organização Mundial de Saúde(OMS) como o Dia Mundial do Diabetes para alertar a população sobre seus malefícios e como combater a doença que está presente em aproximadamente 371 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a federação Internacional do Diabetes.

Nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde apresentou dados inéditos sobre o diabetes no Brasil. O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% entre 2006 e 2012. O avanço do diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e o envelhecimento da população. A pesquisa aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com o diabetes estão acima do peso. Apesar do crescimento da doença, a taxa de pacientes internados teve redução de 19%. Veja aqui mais dados sobre o diabetes divulgados hoje.

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Brasil debate com mais de 30 países estratégias de ampliação de recursos humanos

O mundo vive uma crise de falta de profissionais em saúde suficientes para atender a demanda populacional e a ampliação desta oferta é fundamental para a cobertura universal em saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para debater soluções para os países ampliarem o número de recursos humanos em saúde, ministros de estado e autoridades de 35 países, acompanhados de delegações de 85 nações, participam entre 10 a 13 de novembro, em Recife, do III Fórum Global de Recursos Humanos. É a primeira vez que um país das Américas sedia o evento, e o Programa Mais Médicos, desenvolvido pelo Brasil, será apresentado como uma das iniciativas inovadoras no setor.

“Com o Mais Médicos, nosso país encontrou uma alternativa importante para um problema global”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participará da abertura do evento no domingo (10), às 18, ao lado da diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, da diretora-adjunta da OMS, Marie Paule Kieny, e de outros 27 ministros de estado.

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Outubro Rosa: O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura do câncer de mama

O câncer de mama é primeira causa de mortes frequentes por câncer em mulheres e a quinta causa de morte por câncer em dados gerais, segundo Organização Mundial da Saúde.

Esse tipo de câncer é uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor maligno. Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura. É o câncer mais temido pelas mulheres, pois além da alta frequência da doença, os efeitos psicológicos em relação à sexualidade e à imagem pessoal também são pontos que afetam.

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