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OMS alerta para aumento de casos de cólera no mundo. Crescimento foi de 25% em relação a 2021

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta esta semana para o aumento de casos de cólera no mundo. De acordo com a entidade, em 2022, foram registrados mais que o dobro de casos da doença que em 2021 – 472.697 contra 223.370. Além disso, 44 países reportaram notificações da doença – um aumento de 25% em relação aos 35 países que reportaram casos em 2021. 

“Não só houve mais surtos, mas os surtos foram maiores”, destacou a OMS. Os dados mostram que sete países – Afeganistão, Camarões, República Democrática do Congo, Malawi, Nigéria, Somália, Síria e República Árabe – reportaram mais de 10 mil casos suspeitos ou confirmados no ano passado. “Quanto maior o surto, mais difícil é normalmente controlá-lo”.

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Em três anos de pandemia de covid-19, ciência e vírus evoluíram. OMS contabiliza 759 milhões de casos e 6,8 milhões de mortes

Desde que a pandemia de covid-19 começou, em 11 de março de 2020, o sucesso de novas estratégias na contenção do coronavírus SARS-CoV-2 e as mutações que deram a ele maior capacidade de transmissão moldaram altos e baixos que criaram ondas, picos e momentos de relaxamento e tranquilidade.

Nestes três anos, o coronavírus descoberto em Wuhan, na China, já causou 759 milhões de casos de covid-19, que provocaram 6,8 milhões de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 65% da população mundial está vacinada com duas doses, e 30% receberam doses de reforço. Esses percentuais, porém, escondem desigualdades: enquanto Américas, Europa e Leste da Ásia estão perto dessa média ou acima dela, menos de 30% da população da África recebeu duas doses da vacinas.

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Covid-19: infecções no mundo aumentaram 70% na semana passada, diz OMS

As infecções no mundo pelo coronavírus aumentaram na semana passada 70%, índice inédito, e as mortes baixaram 10%, mostra boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os recordes semanais anteriores, e 41 mil mortes. É a quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.

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Fiocruz é designada referência para a OMS em Covid-19 nas Américas

O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi nomeado Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. A partir da formalização do acordo entre a OMS e a Fiocruz, a unidade passa a realizar testes confirmatórios da doença na região, além de integrar a rede de especialistas em laboratório da entidade para a Covid-19.

Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório vem atuando desde a emergência do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no diagnóstico de amostras e na capacitação de equipes para análises laboratoriais, incluindo treinamentos de profissionais dos laboratórios públicos do Brasil e de países da América Latina.

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OMS publica nova classificação sobre diabetes

Em 14 de novembro comemora-se o Dia Mundial do Diabetes. Em 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma nova classificação revisada da doença. Desde 1965, a OMS atualiza e divulga periodicamente orientações sobre tal classificação, cujo objetivo é esclarecer sobre o atendimento clínico, orientar os profissionais de saúde na escolha de tratamentos adequados no momento do diagnóstico do diabetes e ainda fornece orientações práticas aos médicos quanto a atribuição do tipo de diabetes no momento do diagnóstico. A publicação está disponível na íntegra em inglês, no site da OMS.

O documento aponta que existe um conflito entre classificação clínica e etiológica porque ainda existem lacunas no conhecimento da etiologia e fisiopatologia do diabetes. “Embora reconheça-se o progresso que está sendo feito para uma categorização mais precisa dos diferentes subtipos do diabetes, o objetivo deste documento é recomendar uma classificação viável que possa ser implementada em configurações diferentes em todo o mundo”.

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OMS retira a transexualidade da lista de doenças mentais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) removeu da sua classificação oficial de doenças, a CID-11, o chamado “transtorno de identidade de gênero”, definição que considerava como doença mental a situação de pessoas trans – indivíduos que não se identificam com o gênero que lhes foi atribuído no nascimento. A decisão foi celebrada por especialistas das áreas de saúde pública e direitos humanos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) removeu da sua classificação oficial de doenças, a CID-11, o chamado “transtorno de identidade de gênero”, definição que considerava como doença mental a situação de pessoas trans – indivíduos que não se identificam com o gênero que lhes foi atribuído no nascimento.

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Hospital das Clínicas controla Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde

Um vídeo que concorre ao Prêmio Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi criado pelo Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, para tratar do controle das infecções hospitalares. Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras) são definidas como infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra unidade prestadora de assistência à saúde, que não estavam presentes ou em incubação na admissão do paciente. Com um protocolo de medidas de higiene hospitalar foi possível uma redução significativa dessas infecções. O Jornal da USP no Ar conversou com a doutora Silvia Figueiredo Costa, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HC, sobre o processo contínuo que o hospital vem tomando para reduzir as Iras.

Há uma diretriz da Anvisa, assim como da Organização Mundia da Saúde (OMS), de tolerância zero às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, aponta a doutora Silvia. No entanto, ela ressalva que é impossível não haver infecção, sobretudo no caso de pacientes altamente debilitados, como os que realizaram transplante de medula óssea. O problema de infecção é maior em hospitais com estrutura de área física inapropriada e clínicas de tratamento externo, como as de hemodiálise ou quimioterapia. Essa problemática afeta o mundo inteiro, expõe a doutora Silvia.

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Estudo da Fiocruz alerta para danos causados pelo tabagismo

No Dia Mundial sem Tabaco (31/5), o Ministério da Saúde (MS), juntamente com Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), lançaram o estudo Carga de doença atribuível ao uso do tabaco no Brasil e potencial impacto do aumento de preços por meio de impostos. O tabagismo é responsável por seis milhões de mortes ao ano em todo mundo, das quais, cerca de cinco milhões são atribuídas ao uso do tabaco e mais de 600 mil são resultantes do tabagismo passivo. No Brasil, estima-se 156.216 mortes anuais, ou seja, 428 mortes por dia são atribuídas ao tabagismo, o que corresponde a 12,6% das mortes que ocorrem no país. Deste total, 34.999 mortes são por infarto agudo do miocárdio, 23.762 por câncer de pulmão e 10.812 por acidente vascular cerebral (AVC). O tabagismo também é responsável por 59.509 casos de AVC, 73.500 novos diagnósticos de câncer e 378.594 pessoas adoecem devido às doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) anualmente.

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Glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo

Neuropatia óptica caracterizada pela perda progressiva do campo visual, o glaucoma representa hoje 12,3% dos casos de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, estima-se em cerca de 1 milhão os casos da doença, com incidência de 2 e 3% na população acima de 40 anos, de acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Dos cerca de 1 milhão de glaucomatosos, 50% ou mais não sabem que são portadores da doença. A estimativa é que até 2020 o glaucoma deverá atingir  80 milhões de pessoas em todo o mundo.

Ao contrário do que ocorre com a  catarata, a cegueira provocada pelo glaucoma é irreversível – e silenciosa, pois a forma mais comum da doença não apresenta sintomas. “A pessoa não se apercebe, a não ser quando já perdeu 90% de seu nervo óptico”, revela o oftalmologista Remo Susanna Jr., titular da disciplina de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O nervo óptico – que tem cerca de 1 milhão de fibras nervosas – é que faz a comunicação entre o olho e o cérebro, explica o médico.  É ele que leva a imagem que o olho capta para o cérebro interpretar. Ao ser danificado por conta do glaucoma, essa comunicação é interrompida, ou seja, “o indivíduo tem o olho normal, tem o cérebro perfeito, mas eles não se falam, e o indivíduo fica cego por causa dessa lesão no nervo óptico”.

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UNAIDS elogia decisão de SUS oferecer pílula anti-HIV

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) elogiou a decisão do Ministério da Saúde de oferecer a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) através do Sistema Único de Saúde (SUS). A divulgação da informação foi feita pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na quarta-feira (24), durante participação na Assembleia Mundial de Saúde em Genebra, na Suíça.

“A incorporação da PrEP ao leque de opções de prevenção é muito bem-vinda”, afirmou a diretora do UNAIDS no Brasil, Georgiana Braga Orillard. “Esse esforço é essencial para acelerar a resposta brasileira rumo ao fim da epidemia.”

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