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As doenças ‘esquecidas’ que deixam 28 milhões de brasileiros sob risco

Todos os anos, 28,9 milhões de brasileiros correm o risco de sofrer com alguma das doenças tropicais negligenciadas que ainda assolam o país. Isso representa 14% da população total.

Essa estimativa praticamente dobrou no período entre 2016 e 2020 — até 2015, acreditava-se que esses problemas de saúde poderiam afetar cerca de 15 milhões de pessoas (ou 7,3% da população).

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Por que covid-19 ainda mata tanta gente no Brasil

Há cerca de duas semanas, um homem de 79 anos deu entrada no pronto-socorro de um hospital particular de Matão, cidade no interior de São Paulo, com falta de ar e dores no corpo.

Primeiro, especulou-se que ele poderia ter contraído dengue – já que o Brasil vive uma explosão de casos desde o fim do ano passado.

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Melhorias na vacina de febre amarela dobram capacidade produtiva

O Projeto de Melhorias da Vacina de Febre Amarela do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), iniciado em 2008, alcançou um grande marco em fevereiro deste ano. A Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) autorizou a retirada dos antibióticos e a otimização do processo produtivo do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina febre amarela (atenuada).

A retirada dos antibióticos constitui uma significativa melhoria, efetuada a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Há décadas, a gente usava o antibiótico para garantir que os frascos não iriam contaminar e isso acabou ficando no processo. Hoje em dia, as áreas são estéreis e o uso do antibiótico não é mais necessário. Isso não afeta na segurança nem na eficácia do produto”, afirmou a gerente do Programa de Vacinas Virais (PVIR) de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Elena Caride. Gerente do projeto, Ana Claudia Machado Duarte destacou que há um grande esforço da OMS em diminuir o uso em ampla escala dos antibióticos em todo o mundo, por conta dos altos níveis de resistência das bactérias. “Bio-Manguinhos está alinhado a isso”, destacou.

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Entenda por que hemorragia não é o principal sintoma da dengue grave. Termo dengue hemorrágica deixou de ser usado pela OMS em 2009

Popularmente conhecido como dengue hemorrágica, o agravamento da dengue se caracteriza por uma queda acentuada de plaquetas – fragmentos celulares produzidos pela medula óssea que circulam na corrente sanguínea e ajudam o sangue a coagular – e que geralmente leva ao extravasamento grave de plasma. O termo dengue hemorrágica, na verdade, deixou de ser usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009, uma vez que a hemorragia, nesses casos, nem sempre está presente.

De acordo com as diretrizes publicadas pela OMS, as autoridades sanitárias atualmente distinguem as infecções basicamente entre dengue e dengue grave. Enquanto os casos de dengue não grave são subdivididos entre pacientes com ou sem sinais de alerta, a dengue grave é definida quando há vazamento de plasma ou de acúmulo de líquidos, levando a choque ou dificuldade respiratória. Pode haver ainda sangramento grave e comprometimento de órgãos como fígado e até mesmo o coração.

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OMS alerta para aumento de casos de sarampo no mundo. Mais de 300 mil casos da doença foram registrados em 2023

A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar para o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. “Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo”, avaliou a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Em coletiva de imprensa em Genebra, ela citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

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Sarampo: por que Brasil não tem casos enquanto mortes aumentam no mundo?

O Brasil vive uma certa calmaria quando o assunto é sarampo.

Segundo o Ministério da Saúde, não foram registrados novos casos da doença desde 2022, e a cobertura vacinal subiu mais de 10% nos últimos dois anos.

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Por que novo surto de pneumonia em crianças na China preocupa OMS

OMS orientou que a população da China tome medidas para reduzir a transmissão de agentes infecciosos respiratórios — como usar máscaras, lavar as mãos e tomar vacinas.

Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu à China mais informações sobre “focos de pneumonia sem origem definida” que supostamente se espalham entre crianças no norte do país.

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Fiocruz inicia trabalho de inteligência pandêmica em parceria com OMS

Após cumprir intensa agenda institucional ao longo do World Health Summit, em Berlim, a delegação da Fiocruz, acompanhada do presidente Mario Moreira, fez a primeira visita oficial ao Hub da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Inteligência Pandêmica e Epidêmica, com sede na capital alemã. A Fundação é parte integrante do Hub desde maio deste ano, quando assinou com a OMS um memorando de entendimento para colaborar com a iniciativa no desenvolvimento e expansão de ferramentas de vigilância em nível global.

O encontro, que ocorreu em 18 de outubro, reuniu equipes da Fiocruz e da OMS para dar início à elaboração de um plano de trabalho conjunto. “A partir de toda a expertise já acumulada pelos nossos profissionais, entendemos que a Fiocruz pode contribuir, na perspectiva do hub, tanto para o desenvolvimento e a implementação de ferramentas de vigilância em outros países, como também atuar numa etapa prévia, de preparação dos sistemas de informação, num modelo de cooperação estruturante, em países que ainda carecem de bases de dados consistentes”, destaca o presidente Mario Moreira.

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Reciis aborda os diversos sentidos e práticas em saúde digital

Ampliar a discussão multidisciplinar e integrada sobre saúde digital. Este é um dos objetivos do terceiro número da Reciis de 2023 que conta com um dossiê sobre este tema. O número aborda também a pesquisa das ciências humanas no âmbito de comitê de ética em estudos com seres humanos e na reivindicação de uma agenda racial nas pesquisas em informação e comunicação em saúde. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Conforme os editores convidados do dossiê saúde digital, Raquel Brandini de Boni, Matheus Zuliane Falcão e Rodrigo Murtinho, o conceito “saúde digital”, especialmente no campo da informação e comunicação, se caracteriza por ser polissêmico, complexo e ainda em construção. No entanto, o conhecimento e suas práticas que envolvem inovações tecnológicas e digitais são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma importante estratégia para ampliar o acesso à saúde e melhorar as condições de vida das populações. Por isso, se faz necessário discutir o tema considerando também as implicações no ambiente digital que vão contra o direito à saúde garantida pelo Estado à sociedade.

Na coletânea, o artigo de Amaral et al. discute a premissa de transferência adequada de informações entre sistemas na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. Ainda sobre a articulação da informação e otimização das ações de saúde, o trabalho de Scavuzzi et al. demonstra a importância do conceito de translação do conhecimento de saúde numa prática mediada por uma plataforma tecnológica, envolvendo diferentes atores sociais. Já Pinto et al. abordam alguns desafios de utilização de instrumentos jurídico para encomenda tecnológica de um órgão da administração pública, a partir de um estudo de caso na Bahia. Ainda sobre as práticas de saúde na Rede, Nichiata e Passaro abordam a presença digital no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de aplicativos de dispositivos móveis e Justa et al. demonstram a usabilidade de uma plataforma voltada a cuidadores de pessoas idosas dependentes. Por fim, o dossiê traz para o debate científico a polissemia de conceitos em relação à desinformação por meio do artigo de Andrade et al. no qual analisam diferentes categorias associadas a notícias falsas nos ambientes digitais durante a pandemia de Covid-19.

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OMS: dengue vai disparar no Sul da Europa, EUA e África nesta década. Temperaturas mais altas favorecem procriação do mosquito transmissor

A dengue se tornará uma grande ameaça no Sul dos Estados Unidos, no Sul da Europa e em novas partes da África nesta década, disse Jeremy Farrar, especialista em doenças infecciosas da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez que as temperaturas mais altas criam as condições para que os mosquitos transmissores da infecção se espalhem.

A doença tem sido um flagelo em grande parte da Ásia e da América Latina, causando cerca de 20 mil mortes por ano. As taxas da doença já aumentaram em oito vezes em todo o mundo desde 2000, impulsionadas principalmente pelas mudanças climáticas, bem como pelo aumento da movimentação de pessoas e da urbanização.

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