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Projetos de redução de peso promovem saúde no Brasil

A Atenção Básica também proporciona diferentes tipos de tratamento e acompanhamento ao usuário, incluindo o atendimento psicológico. Atualmente, existem 3.695 Núcleos de Atenção à Saúde da Família, com 3.247 nutricionistas, 5.062 fisioterapeutas e 3.691 psicólogos, além de educadores físicos e sanitaristas. A evolução do tratamento deve ser acompanhada por uma das 40,5 mil Unidades Básicas de Saúde, presentes em todos os municípios brasileiros. Nos casos de obesidade mórbida, o Sistema Único de Saúde (SUS)oferece ainda, como último recurso para perda de peso, a cirurgia bariátrica.

A nova Política Nacional de Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde, tem como objetivo deter o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), entre elas a obesidade. No Brasil, do total de óbitos registrados em 2011 (cerca de um milhão de mortes), elas foram responsáveis por cerca de 74 mil (72%). O enfrentamento às DCNTs é um dos principais desafios de saúde pública no mundo. Por isso o planejamento de ações voltadas para prevenção dos fatores de risco, como o sedentarismo e má alimentação, além de investimentos na qualificação da atenção e da assistência aos pacientes, são fundamentais para diminuir os índices brasileiros.

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Maioria dos diabéticos está acima do peso

Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, em que foram entrevistados 218 pacientes diabéticos, detecta que apenas 8,7% deles estão com o Índice de Massa Corporal (IMC) normal. Outros 91,3% que participaram da pesquisa estão com sobrepeso (31,19%) ou obesos (60,09%).

Segundo a pesquisadora Anna Claudia Martins Coelho, os resultados apontam que os diabéticos não seguem as dietas e práticas propostas pelos profissionais da saúde. “Os pacientes disseram que seguem, em média, as recomendações médicas referentes à alimentação apenas durante quatro dias por semana. Já os exercícios, apenas em dois.”

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Aumento de manequim indica risco mais alto de câncer, diz estudo

Precisar vestir saias com numeração cada vez maior ao longo da vida pode ser um sinal de alerta para risco de câncer, de acordo com uma pesquisa do University College London.

O estudo apontou que mulheres que subiram um tamanho de saia a cada década após os 20 anos tinham um risco 33% maior de ter câncer de mama após a menopausa.

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Consumo exagerado de sódio contribui para a obesidade e outras doenças

A estudante Thaís de Souza da Silva (23) está acima do peso porque não mantinha hábitos de vida saudáveis. “Comia muito fast food – pelo menos três vezes por semana. Também comia muita fritura, gordura e doces”, conta. Estes são alguns dos alimentos ricos em sódio, substância que, quando ingerida em excesso, auxilia no desenvolvimento da obesidade.

A Pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) revela que 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio. No entanto, no Brasil, estima-se o consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia. O Ministério da Saúde incentiva o uso moderado de sal no preparo dos alimentos e firmou um contrato com a Associação Brasileira das Indústrias Alimentares (ABIA), em 2011, para reduzir o teor de sódio em alimentos processados no Brasil. A expectativa é retirar, até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio do mercado brasileiro.

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Privação do sono pode desencadear doenças graves

O sono é essencial para a vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo, tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de sono, os especialistas acreditam que menos de sete horas de sono por noite, numa base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.

A falta de uma boa qualidade do sono tem impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso, a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II.

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Tese chama a atenção para o aumento da obesidade entre indígenas avante

A obesidade é um problema de saúde entre adultos indígenas xavante do Mato Grosso, sendo associada a fatores socioeconômicos e padrões de subsistência e consumo alimentar. A informação vem da pesquisa do aluno do doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Felipe Guimarães Tavares. Dela, participaram 479 indígenas (homens e mulheres), sendo que mais da metade da população apresentava excesso de peso (sobrepeso: 43%; obesidade 20,9%), correspondendo a 92,4% da população-alvo. “Entre os povos indígenas no Brasil, a emergência de obesidade tem sido associada a mudanças nos padrões de alimentação, de atividade física e de exposição a determinantes sociais da saúde, em geral relacionados à história de contato com sociedades não indígenas”, observa Tavares.

O estudo é um inquérito nutricional realizado na população xavante das terras indígenas Pimentel Barbosa e Wedezé com idade de 15 anos em diante, residente no estado do Mato Grosso, no período de junho a agosto de 2011. Foram investigadas 8 das 10 aldeias existentes no território. De acordo com Tavares, no modelo de regressão, as prevalências de obesidade foram maiores nos indivíduos com idade entre 20 e 49 anos, morando em domicílios com nível médio de consumo de alimentos de cultivo e criação, e com nível baixo de consumo de alimentos de coleta, caça e pesca. Essas prevalências, informa o aluno,  também foram maiores em indivíduos classificados nos níveis médio e alto do indicador socioeconômico de bens de casa, estimado por análise fatorial. “Foram observadas fortes correlações do índice de massa corporal, do perímetro da cintura e do percentual de gordura corporal entre si e com medidas de peso e dobras cutâneas (tricipital e subescapular)”.

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Dieta do jejum pode reduzir a sensação de saciedade

Estudos realizados no Laboratório de Metabolismo Energético do Instituto de Química (IQ) da USP, membro do CEPID de Processos Redox em Biomedicina, mostram que animais expostos à dieta de jejum intermitente por três semanas apresentam peso final menor que o dos animais controle, que estavam recebendo comida normalmente. No entanto, o estímulo de fome nesses animais é persistente, até mesmo quando estão totalmente alimentados.

“Esses animais apresentam uma menor conversão energética, ou seja, aproveitam de maneira menos eficiente a energia contida nos alimentos”, destaca o biólogo Bruno Chaussê, que desenvolveu sua tese de doutorado no IQ. O estudo Intermittent Fasting Induces Hypothalamic Modifications Resulting in Low Feeding Efficiency, Low Body Mass and Overeating foi orientado pela professora Alicia Kowaltowski.

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Frutas

Boa alimentação evita doenças crônicas ligadas à obesidade

Uma alimentação saudável pode ser uma grande aliada na conquista de mais qualidade de vida, saúde e bem-estar. A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feita com 53 mil brasileiros adultos, revela um aumento na prática de atividade física e no consumo recomendado de frutas e hortaliças. O levantamento mais recente do Ministério da Saúde mostra que, pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no país. O consumo diário de alimentos mais saudáveis e a prática de atividades regulares evitam uma série de doenças crônicas causadas pela obesidade.

Para manter uma dieta balanceada e saudável, o prato deve conter diariamente hortaliças (verduras e legumes). Esses alimentos fornecerem vitaminas, fibras, minerais e outros componentes bioativos que trazem uma série de benefícios para o organismo. De acordo com a nutricionista Raquel Sanchez Franz, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde, o ideal é montar um cardápio rico em nutrientes, proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas, minerais e fibras. “Uma dica é servir metade do prato com hortaliças. Isso garante a quantidade adequada de nutrientes e ajuda diretamente no bom funcionamento do organismo”, afirma.

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Bactérias podem ser chave para perda de peso, diz estudo chinês

Na busca constante por soluções efetivas para o problema da obesidade, cientistas chineses estão estudando o impacto de certas bactérias sobre o peso da pessoa.

A equipe disse que alterar os tipos de bactérias encontradas nas vísceras pode trazer mais resultados do que simplesmente reduzir calorias.

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