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Hospital universitário quebra recorde de cirurgias bariátricas

Estatísticas divulgadas anualmente pelo Ministério da Saúde mostram que o Brasil vive um crescimento ininterrupto da população com sobrepeso e obesidade. Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram que a luta contra a balança faz parte do cotidiano de 52% da população adulta do país. Há nove anos, o excesso de peso atingia 43%, um aumento de aproximadamente 27 milhões de brasileiros obesos ou com sobrepeso.

Para tentar evitar essa evolução, o Hospital Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes) conseguiu, em 2015, um recorde de operações bariátricas em relação aos últimos 14 anos. Foram 151 operações realizadas em pacientes com nível elevado de obesidade e outras doenças associadas; um aumento de cerca de 50% em relação ao ano anterior. Outro dado importante é que a taxa de mortalidade foi zero, ou seja, nenhum paciente morreu em decorrência da cirurgia.

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Obesidade eleva em até 40% risco de sete tipos de câncer em mulheres

Uma pesquisa da organização britânica Cancer Research UK sugere que a obesidade aumenta em até 40% as chances de mulheres desenvolverem sete tipos de câncer.

O problema pode aumentar o risco de câncer de intestino, câncer de mama depois da menopausa, de vesícula biliar, rins, pâncreas, útero e câncer de esôfago.

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Efeito no diabetes de cirurgia bariátrica muda a longo prazo

O estudo foi realizado pela nutricionista Camila Michiko Yamaguchi.“O objetivo foi avaliar a evolução a longo prazo de pacientes com diabetes e sem diabetes obesos mórbidos submetidos à cirurgia de redução de estômago para obesidade”, afirma Camila. “Foram avaliados 100 portadores de obesidade mórbida em São Paulo, divididos inicialmente em dois grupos: pacientes com diabetes prévio, antes da cirurgia, e grupo de pacientes sem diabetes prévio”.

Após essa divisão, foi realizada uma subdivisão dos dois grupos de acordo com o desfecho da doença após a cirurgia de redução de estômago. “O grupo com diabetes prévio subdividiu-se em grupo refratário, com pacientes que permaneceram com diabetes após a cirurgia, e grupo responsivo, reunindo pessoas que deixaram de ser diabéticos”, conta a nutricionista. “ O grupo sem diabetes prévio subdividiu-se em grupo estável, com pacientes que permaneceram sem a doença, e grupo não estável, de pessoas que não tinham diabetes e após a cirurgia desenvolveram um pré-diabetes”.

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