Tag Archives: obesidade

Anvisa aprova uso do medicamento Mounjaro para perda de peso

O fármaco já estava autorizado no Brasil, mas apenas para diabetes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida).

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Alimentos fermentados, como kombucha, realmente fazem bem à saúde?

O alimento fermentado mais pesquisado é o iogurte

Kefir, kimchi, chucrute e kombucha são alimentos muito diferentes, mas com algo crucial em comum: são fermentados.

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Ozempic e Wegovy são ligados a raros (e graves) problemas na visão, diz estudo

Um novo estudo sugere que pessoas que usam o remédio semaglutida, vendido com os nomes comerciais Ozempic, Wegovy e Rybelsus, parecem ter um risco maior de desenvolver uma doença ocular grave.

Ao analisar dados de 17 mil pacientes ao longo de seis anos, pesquisadores norte-americanos descobriram que aqueles que tomavam esses medicamentos para tratar o diabetes tipo 2 tinham quatro vezes mais risco de serem diagnosticados com a doença em comparação com os indivíduos que não faziam esse tratamento.

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O que acontece quando se para de tomar Ozempic, segundo estudos

A diretora do Centro Washington de Pesquisa e Controle do Peso, Domenica Rubino diz que tem se sentido frustrada nos últimos três anos com o aumento da percepção de que os medicamentos que promovem a perda de peso – como o Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, e o Mounjaro, da Eli Lilly – seriam curas permanentes da obesidade.

“A obesidade não é como uma infecção, quando você toma antibióticos e pronto”, suspira ela. “Ela não é diferente da hipertensão, do diabetes ou das muitas outras doenças crônicas que enfrentamos. Você precisa de medicamentos de uso contínuo.”

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RJ: médicos receberão manual sobre obesidade e doença cardiovascular. Publicação usa linguagem acessível para atualização de conhecimentos

A Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lança nesta quarta-feira (1º) o manual Obesidade e Doença Cardiovascular, destinado a médicos da rede pública de saúde. A publicação é inédita e será lançada durante o 41º Congresso de Cardiologia da Socerj, que começa hoje (30).

O diretor do Departamento de Hipertensão da Socerj e um dos editores do manual, Fábio de Souza disse à Agência Brasil que o manual traz conteúdos práticos, principalmente para médicos no início da formação, sobre a obesidade que assume proporções epidêmicas no país.

Existe hoje um grande número de pessoas que convivem com a obesidade e, por isso, é preciso que, além dos cardiologistas, os demais profissionais da área médica estejam cientes disso e consigam levar informações sobre a questão “da forma mais digerível possível”, afirmou Souza.

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Crianças brasileiras estão mais altas e mais obesas, revela estudo. Obesidade infantil é preocupante, diz responsável pela pesquisa

As crianças brasileiras estão mais altas e mais obesas. É o que mostra estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London.

Os resultados do estudo indicaram que, entre 2001 e 2014, a estatura infantil, em média, aumentou 1 centímetro. A prevalência de excesso de peso e obesidade também teve aumento considerável entre os dados analisados. A prevalência de obesidade entre os grupos analisados subiu até cerca de 3%.

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Estudo aponta que crianças brasileiras estão ficando mais altas e obesas

As crianças no Brasil estão ficando mais altas e mais obesas: é o que afirma um novo estudo publicado no The Lancet Regional Health – Americas, realizado por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London. A pesquisa se baseou na observação das medidas de mais de cinco milhões de crianças brasileiras. Os resultados indicaram que, entre 2001 e 2014, foi registrado um aumento de 1 cm na trajetória de altura infantil. As prevalências de excesso de peso e obesidade também apresentaram um aumento considerável entre os dados analisados.

“Esses resultados indicam que o Brasil, assim como todos os países do mundo, está longe de atingir a meta da [Organização Mundial da Saúde] OMS de ‘deter o aumento’ da prevalência da obesidade até 2030”, explica a pesquisadora associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia e líder da investigação Carolina Vieira. A equipe utilizou o banco de dados formado pela vinculação de três sistemas administrativos: o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

A população total do estudo foi de 5.750.214 crianças, de 3 a 10 anos, que foram divididas em duas coortes, considerando os nascidos de 2001 a 2007, e os nascidos de 2008 a 2014. Ainda foram levadas em conta as diferenças entre os sexos declarados, ou seja, foi estimada uma trajetória média de índice de massa corporal (IMC) e altura para meninas, e outra para meninos.

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Uma em cada oito pessoas no mundo é obesa, alerta OMS. Obesidade aumentou entre adultos, jovens e crianças desde 1990

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta sexta-feira (1º) que, em todo o planeta, a obesidade entre adultos mais que duplicou desde 1990 e quadruplicou entre crianças e adolescentes com idade entre 5 e 19 anos. A entidade cita um estudo publicado pelo periódico The Lancet que revela que, em 2022, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo eram obesas enquanto 43% dos adultos estavam com sobrepeso.

“O estudo mostra ainda que, embora as taxas de subnutrição tenham diminuído, ela ainda representa um desafio de saúde pública em muitos locais, sobretudo no sudeste asiático e na África Subsariana”, destacou a OMS. A subnutrição, em todas as suas formas, inclui atrofia, atraso no crescimento e baixo peso; vitaminas ou minerais inadequados; excesso de peso e obesidade.

A subnutrição, de acordo com a entidade, é responsável por metade das mortes de crianças menores de 5 anos, enquanto a obesidade pode causar doenças não transmissíveis como doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Para a OMS, o estudo, publicado com a colaboração da entidade, reforça a importância de prevenir e controlar a obesidade desde o início da vida até a vida adulta, por meio de dieta, atividade física e cuidados adequados.

“A obesidade é uma doença crônica complexa. As causas são bem compreendidas, assim como as intervenções necessárias para conter a crise, apoiadas por fortes evidências. No entanto, elas não são implementadas.

Na Assembleia Mundial da Saúde, em 2022, os Estados-membros adotaram o Plano de Aceleração da OMS para conter a obesidade até 2030. Atualmente, 31 governos lideram o caminho para conter a epidemia de obesidade através da implementação do plano.”

As estratégias defendidas pela OMS para conter os índices de obesidade incluem:

– ações para apoiar práticas saudáveis desde o primeiro dia de vida, incluindo promoção e o apoio à amamentação;

– regulamentos sobre a propaganda de alimentos e bebidas para crianças;

– políticas de alimentação e nutrição escolar, incluindo iniciativas para regular a venda de produtos ricos em gorduras, açúcares e sal nas proximidades das escolas;

– políticas fiscais e de preços para promover dietas saudáveis;

– políticas de rotulagem nutricional;

– campanhas de educação e sensibilização para dietas saudáveis e exercício;

– promoção da atividade física nas escolas;

– integração dos serviços de prevenção e gestão da obesidade nos cuidados de saúde primários.

Mais da metade dos brasileiros têm excesso de peso, aponta estudo. Taxa chega a 68,5% na faixa etária com idade entre 45 e 54 anos

Estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies alerta que, atualmente, 56,8% dos brasileiros está com excesso de peso. O percentual representa a soma das pessoas com sobrepeso e com obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de 25. A taxa chega a 68,5% na faixa etária com idade entre 45 e 54 anos e a 40,3% entre os mais jovens, com 18 a 24 anos.

Além disso, 10,3% da população têm diagnóstico médico de diabetes. Os grupos mais afetados são pessoas com 65 anos ou mais (26,2%) e pessoas com até oito anos de escolaridade (15,7%).  Quando se trata de hipertensão arterial, 26,6% dos brasileiros receberam o diagnóstico, com maiores prevalências entre mulheres (30,8%), idosos com mais de 65 anos (62,5%) e aqueles com até oito anos de escolaridade (38%). Entre os mais escolarizados, a prevalência cai para menos da metade (15,6%).

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Novo curta ‘CorpoAlma’ debate reeducação alimentar e obesidade

O grupo interdisciplinar de reeducação alimentar e obesidade da Clínica da Família Augusto Boal, no Rio de Janeiro, é muito mais do que um espaço de controle da obesidade e de reeducação alimentar. É um lugar de acolhimento, reconhecimento e pertencimento. Do corpo e da alma. Ao mesmo tempo que se perde peso, amplia-se a autoestima. Os cuidados com si mesma. De atenção ao espaço-tempo da mulher. Um retrato sem retoques do conceito ampliado de saúde.

Eis o dispositivo de CorpoAlma, novo curta da série SUS e Clínicas da Família. A produção é fruto de parceria entre a VideoSaúde, do Instituto de

Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e o IdeiaSUS da Fiocruz. CorpoAlma já está disponível na Plataforma de Filmes em Acesso Aberto da VideoSaúde.

Histórias de vida se entrelaçam no cotidiano do grupo e foram captadas em CorpoAlma. Aline tem sobrepeso desde a adolescência e, além entre outros problemas de saúde, enfrentou a depressão. Já consegue tirar fotos e contar sua história para as câmeras e vai vencendo a ansiedade; Janaína ganhou peso e com ele elevou açúcar, colesterol ruim e veio a pressão alta. A alimentação equilibrada e as sessões no grupo estão revertendo o quadro; Fabíola, por sua vez, perdeu o emprego, veio a baixa estima, passou a comer desregradamente e, junto, dores no joelho e o cansaço constante. No grupo, vai dando a volta por cima. Sempre com o acompanhamento integral da equipe da Clínica da Família Augusto Boal.

“Conhecer e conversar com essas mulheres e os profissionais da Boal e frequentar as sessões de controle de obesidade e de reeducação alimentar mostraram o papel estruturante da atenção básica na vida dessas pessoas. São vínculos potentes”, conta Wagner de Oliveira, que desenvolveu o curta junto com Paulo Castiglioni e Marcos Renkert, da VideoSaúde. “Desde que a equipe do IdeiaSUS visitou a Boal no início deste ano, percebemos o grande vínculo da unidade com o território e as pessoas do seu entorno”, completa.

Unidades básicas de saúde visitadas

CorpoAlma foi desenvolvido no âmbito de uma série de visitas da equipe do IdeiaSUS a unidades básicas de saúde da região de Atenção Primária 3.1 no Rio de Janeiro. Foram visitadas mais de 30 unidades, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, para mapeamento de suas atividades e apresentação da Plataforma IdeiaSUS. O projeto segue incorporando práticas da região no IdeiaSUS.

A AP 3.1 localiza-se no entorno do eixo da Estrada de Ferro da Leopoldina e congrega seis regiões administrativas: Ramos, Penha, Vigário Geral, Ilha do Governador, Complexo do Alemão e Complexo da Maré. O conjunto de bairros da AP 3.1 abriga, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE, mais de 1 milhão de mil habitantes. Trata-se de uma população composta majoritariamente por jovens adultos – um terço do total está na faixa etária de 20 a 39 anos – e com 13% acima dos 60 anos. A AP 3.1 possui 186 equipes de Saúde da Família, 58 equipes de Saúde Bucal e sete Núcleos de Apoio à Saúde da Família.

“Há muitas inovações e boas iniciativas concluídas e em andamento nas unidades básicas. Essas práticas precisam ser compartilhadas e capilarizadas. Indicam um SUS vivo e presente na vida das pessoas”, completa Wagner Oliveira.

Conheça a série SUS e Clínicas das Famílias:

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