Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas é o novo livro da Plataforma IdeiaSUS da Fiocruz. A publicação apresenta cinco notáveis experiências do Sistema Único de Saúde (SUS), que foram acompanhadas durante um ano pela equipe da curadoria em saúde da IdeiaSUS Fiocruz. A grande novidade dessa publicação fica por conta de um capítulo inteiro traduzido para o guarani sobre uma prática diferenciada de acolhimento das demandas de atenção à saúde mental dos povos indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena Interior Sul (Dsei Isul) do Polo Base de Araquari, em Santa Catarina (SC).
A experiência nasce da aproximação e do diálogo entre profissionais de saúde da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e a comunidade indígena, formada por 664 indígenas de 12 aldeias. Os profissionais observam que a alimentação tem forte influência sobre a saúde física, mental, emocional e espiritual dos indígenas. E, de forma inovadora, constroem conjuntamente um guia alimentar, trazendo os costumes e as tradições Guarani. O processo de elaboração do Cardápio Alimentar Guarani considerou, especialmente, a sua inclusão em ambientes hospitalares da região de saúde do Dsei Isul. A tradução do capítulo foi realizada pela comunidade da Aldeia Tarumã, pertencente ao Polo Base de Araquari, e estudantes da Escola Indígena de Ensino Fundamental Tupã Poty Nheé.
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Uma ação articulada entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a Coordenadoria de Cooperação Social da Fiocruz (CCS/Fiocruz), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e o Conselho Comunitário de Manguinhos promoveu, no início de janeiro, o mutirão de combate ao Aedes aegypti na região de Manguinhos, localizada na AP 3.1.
A iniciativa, que além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito, envolveu a população com atividades educativas, para que todos pudessem colaborar no combate ao mosquito em suas próprias residências e vizinhanças, percorreu as comunidades CHP2, Vila União, Parque Joao Goulart, Vila Turismo e Nova Vila Turismo – todas situadas no entorno da Fiocruz. “Ao contrário do esperado, não foram encontrados focos do mosquito nas residências visitadas. Localizamos, sim, muitos focos em garrafas, baldes e em locais públicos, cujo controle é obrigação da Comlurb”, afirmou Gisele O’Dwyer, coordenadora do Território Escola Manguinhos (Teias/Ensp).
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